Gostos

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Ao chegarmos na casa dele e pegarmos o elevador ele nem sequer abre a boca. Chegamos na geladeira e ele pega duas cervejas sem sequer perguntar se eu queria ou não, apenas me da e se senta no sofá da sala, ligando a tv e tirando a camiseta.
Franzi meus olhos para realmente acreditar no que ele estava fazendo e vejo que era sério. Ele nem se importou comigo então resolvi fazer o mesmo e não me importar com ele.
Subo as escadas e coloco as algemas,um chicote, uma venda e uma fita sobre a cama, tirando meu sobretudo e descendo as escadas em direção a ele.
Chego na sala e ele de costas para mim, sentado na mesma posição vendo televisão, se vira para mim quando me vê pelo reflexo de um dos milhares de espelhos da casa.
Eu me sentei na poltrona entre a escada e a sala, deixei minhas pernas se cruzarem assim que ele me olhou de forma sexy e passar as mãos em meus cabelos, o fazendo arquear as sobrancelhas e vir em minha direção.
Seguro no cós de suas calças assim que me levanto e o encaro sem dizer uma sequer palavra, apenas o puxando pela mão e o levando até o quarto.
-Você está...
-Gostosa? Era essa mesmo a intenção. Feliz dia dos namorados, meu doce.
Ele me olha como se estivesse pedindo permissão para algo e me beija logo em seguida, descendo os beijos até meu pescoço.
-Mostre-me como você faz... - falo ofegante. - mostre-me o que você gosta. Mostre-me tudo, Chris.
Ele passa os dedos sobre minha cintura de forma leve e em uma fração de segundos sua expressão muda. Suas mãos correm forte para meu espartilho e as mesmas o abrem com muita brutalidade. Ele me vira de costas segurando em meus ombros e tira o resto de roupa que faltava me deixando já nua em sua frente, mas sem me deitar sobre sua cama.
Ele tira os objetos que estavam acima e pega a venda que estava sobre a cama, colocando-a sobre meus olhos e me deitando de forma bruta na mesma, beijando minha boca, pescoço e seios.
Arqueio as costas quando ele passa a língua por toda a extensão de minha barriga e da leves mordidas em minha cintura. Sinto a ponta de algo que não fosse seus dedos se arrastarem sobre cada milímetro de meu corpo e paralisar pouco acima de meu sexo. Era o tal chicote.
Respirava pesado, ofegante e de boca levemente aberta, esperando por algo dele. Sua mão segura meus dois pulsos e o colocam para trás com muita brutalidade e ele manda eu não mover meus braços.
Sua boca começa a estimular um de meus seios e eu vou segurar suas costas com a mão mas ele volta rapidamente os meus braços para a posição de antes.
-Fique assim, Sandra. - ele fala com uma voz intimidadora e eu apenas tento me controlar.
Sua boca desce para meu sexo e eu abaixo novamente os braços para segurar seus cabelos. Algo involuntário. Mas novamente ele volta minhas mãos para trás e dessa vez me prende com a algema presa a cabeceira de sua cama.
Eu não via e não me movia, mas ele era tão... incrível!
Sua boca continua estimulando meu sexo até que um de seus dedos penetram em mim e me fazem dar um gemido alto. Ele sorri e eu posso ouvir. Ele estava gostando do que estava fazendo?
-É só isso, Chris? - o provoco mas ainda estava completamente ofegante. - é só isso que você tem para me mostrar?
-Como é? - ele tira a venda e me faz olha-lo. - você está mexendo com a pessoa errada, Miss Annette.
Ele segura meu rosto com força e me faz olhar para ele com um certo medo do que ele faria, mas estava esperando qualquer coisa vinda daquele homem!
Ele me da um tapa não tão forte no rosto e me faz morder o lábio. Eu gostava daquilo, o que estava acontecendo?
Ele se livra do restante de suas roupas e separa minhas pernas rapidamente, penetrando em mim de uma só vez. Eu ainda estava presa com os braços para trás e ele fazia os movimentos de vai e vem com rapidez e cada vez com mais força. Gemia alto e soltava uma série de besteiras e pronúncias de seu nome em meio aquele quarto enorme com a luz baixa ligada.
Ele fazia movimentos cada vez mais fortes, aquilo doía, ele era relativamente grande se formos perceber.
Ele me solta das algemas e me coloca sobre seu corpo, ou seja, eu estava por cima agora. Ele segura em meus seios e eu começo os movimentos de vai e vem em cima de seu corpo com meus gemidos ao mesmo ritmo.
Suas mãos seguram minhas costas e as marcam de vermelho quando ele apertava minha pele. Eu era boa pra ele.
Ele me tira de cima de si, me colocando de "quatro" sobre a cama de costas pra ele e segurando em meu cabelo, o puxando para trás com força e me fazendo arquear as costas.
-Você tem certeza que vai querer me descobrir, Sandra?
-Eu quero você, Chris. Agora. Comigo. Dentro de mim. Junto a mim.
Nada mais foi preciso para ele penetrar em mim. O senti entrar devagar e gemi alto em um só tom até ele começar os movimentos.
Eu gemia muito alto e aquilo realmente doía mas eu gostava, era bom.
O chicote novamente paira sobre suas mãos e ele o passa em toda a extensão de minhas costas arqueadas até que ele me bate uma vez. Depois duas. Depois três...
Seus dedos me estimulavam a frente enquanto ele me penetrava e eu tive um orgasmo ali mesmo, mas aquilo não era o suficiente pra ele.
Ainda na mesma posição, de quatro, ele passa um pedaço de fita em minha boca para que eu ficasse calada e segura minha cintura, penetrando a frente e continuando os movimentos.
Sentia minhas pernas bambas e minhas costas e bunda arderem a cada segundo, quando finalmente ele chega ao orgasmo me dando o segundo.
Cai cansada, deitada de bruços ainda com a fita sobre a boca e ele deitou-se ao meu lado, tirando a fita de mim e me puxando pra cima de seu corpo.
-É assim que eu sou, Sandra. Eu sou pior do que isso e...
-Eu quero mais do que isso.
-Como? - ele pergunta assustado.
-Chris, eu não sou essa princesinha frágil que você imagina a maior parte do seu tempo. Eu posso ser meiga e inocente ao ponto de não saber o que vem de você, mas é isso que eu quero. Eu quero conhecer você. Conhecer do seu mundo. Do seu "eu". Me mostre quem você é, Chris. Me ensina mais de você e eu ensino mais de mim nem que você não queira, porquê desde quando eu comecei a sair com você eu vi você sorrir mais. Você pode negar, mas é assim que eu me sinto e vejo em relação a você, querido. Deixa acontecer. Seja você mesmo comigo nem que você demore para de revelar pra mim por todo, por favor...
-Você é uma garota louca mas mesmo assim vai continuar sendo minha princesinha. - ele sorri e passa as mãos sobre minhas costas me fazendo arquear.
-Ei... ainda dói um pouco... - digo sorrindo e ele parecia preocupado comigo mas de certa forma gostava daquilo.
-Você vai se acostumar com o tempo. - ele me beija e me deixa ajeitar sobre ele, me fazendo cair no sono em alguns minutos.

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