— Você acha que vamos vencer hoje?

— Com você no time, com toda a certeza sem querer desmerecer ninguém. — Digo e ela levanta a cabeça me olhando e abre um sorriso.
Passo a mão por sua mandíbula.

— Me beija Graham. — Eu não penso duas vezes antes de me abaixar e beijar seus lábios. Ela enfia a mão pelo meu cabelo e puxa meu lábio, beijo todo o seu rosto e passo a mão por sua sobrancelha olhando seus traços perfeitos.

— Termine de comer logo e vamos para não chegar atrasada. — Ela concorda e come tudo e eu dou graças a Deus.
Depois de alguns minutos saímos do hotel e entramos no carro que eu aluguei para enquanto estivesse na cidade usar. Dirijo em silêncio pois Amanda ainda não está totalmente bem, ainda a sinto meio febril e diz ela que a dor de cabeça passou. Assim que chegamos e ela vai sair do carro eu a impeço de sair.

— O que significou aquele beijo? — Pergunto para ter certeza do que tá rolando entre nós. Ela se aproxima e me puxa pela gola da camisa.

— Significa que podemos tentar de novo, e quero que você me desculpe pelas mentiras. — Ela diz antes de lamber meus lábios e me olhar.

— Eu te desculpei no dia seguinte quando me arrependi de ter terminado.

— Eu te amo muito. — A puxo de volta e dou um beijão nela até ficarmos sem fôlego.

— Também te amo, agora vai arrasar com essas Argentinas que eu estarei na arquibancada torcendo e gritando seu nome. — Ela sai do carro animada carregando sua bolsa e entra no ginásio, eu estaciono e vou para a arquibancada na quadra de vôlei.
Logo todos chegam e já vão se sentando ao meu lado, Dagny se senta no meu colo e se agarra ao meu pescoço.

— Papai a Amanda vai jogar?

— Sim, você vai gritar?

— Muito, e ela vai vencer. — Fábio chega carregando um saco de pipoca e entrega para Dagny e senta ao lado de Ludhmila.

Acho que eles estão se pegando mas ainda não disseram nada e eu não perguntei mas logo jogo uma pra saber logo qual é o lance e zoar Fábio, pois é claro que não vou perder a chance de ameaça-lo e dizer que se ele fizer mal a Ludhmila eu acabo com a raça dele.
O locutor começa a falar pelos altos falantes anunciando os times e logo as meninas entram em campo eu sou um dos primeiros a começar a gritar levanto com Dagny no colo e nós dois começamos a gritar. Amanda nos avista rapidamente e da tchau para nós. As torcidas começam a fazer barulho.
Tem toda aquela burocracia e logo o juiz anuncia o começo da partida. Torcemos igual loucos a cada ponto, Amanda mesmo doente consegue jogar muito bem, ela se entrega pra partida mergulha no chão para pegar as bolas impossíveis corre para salvar as jogadas ela nasceu pra isso.

— Vai Amanda. — Dagny grita enquanto pula na cadeira.

O jogo é apertado poucas são as vezes que elas conseguem dois pontos de diferença. E no set final fica ainda mais difícil.

Mas a nossa barreira é muito boa e nós vencemos o jogo. Gritamos enlouquecidos pois ver o sorriso de Amanda é sensacional.
Ela corre pra arquibancada e nós a puxamos para um abraço.

— Parabéns irmã você foi sensacional. — Felipa diz toda alegre. Fábio está chorando e eu me acabo de rir com a cena.

— Eu preciso gravar esse momento. — Larissa diz também caindo na risada.

— Grava e me manda.

— Parem com isso seus insensíveis. — Amanda diz e logo agarra Dagny que fica super feliz. Eu me aproximo e coloco a mão em seu rosto para ver a temperatura.

— Está melhor? — Pergunto baixo.

— Estou maravilhosa. Eu vou pro vestiário você me busca lá em alguns minutos? Pra me ajudar com as bolsas. Vocês me encontram no bar aqui em frente hein pois vamos comemorar. — Ela grita radiante e depois vai pro time pois tem fotos para serem tiradas e mais uns protocolos a seguir.

— Então esperamos vocês lá. — Ludhmila diz e eles saem.

Depois de um tempão Amanda vem me encontrar. Ela está de banho tomado e trocou a roupa para uma saia jeans e blusa curta branca.

— Vamos? Estão nos esperando lá.

— Ok, vamos pela escada.

— Por quê?

— Estou com falta de ar e não quero entrar em elevador.

— Quer ir ao médico? — Pergunto a seguindo por um corredor vazio que dava na escada de emergência.
Ela me puxa pra lá e joga as bolsas no chão me empurrando contra a parede e me beijando.

— Amanda ta louca? Alguém pode entrar. — Digo e ela se afasta abrindo meu short.

— Já viu alguém usando escada de emergência sem estar em uma emergência? Agora me fode Graham, não temos tempo eu estou na seca há um tempão não aguento mais usar somente meus dedos. — Ela não precisa nem pedir duas vezes, a pego no colo agora a colocando contra a parede. Beijo sua boca ela se esfrega contra meu pau e como ela mesmo disse eu também não aguento mais usar somente minhas mãos.

Então fico pronto rapidinho, levanto sua saia e a penetro colocando sua calcinha de lado, ela se agarra ao meu pescoço e morde o lábio me proporcionando uma linda visão. Meto nela cada vez mais rápido, a sinto se apertar e contrair ao meu redor quando ela goza, entro mais algumas vezes até chegar ao clímax. Tenho que ficar parado por alguns minutos recuperando o fôlego e as forças também.

— Pra quem estava com falta de ar, até que você aguentou bem.

— É código Graham, eu só queria dar. — Ela pega uma toalha na bolsa e nos limpamos. Espira um pouco de perfume e saímos como se nada tivesse acontecido.

— Antes de qualquer coisa tenho que te perguntar... você vai morar comigo né?

— Que fixação em morar junto hein. — A puxo pelo braço beijando seus lábios.

— Quero continuar de onde paramos e pelo que eu me lembre você tinha aceitado morar comigo.

— Ta bom seu chatinho. Separe lugar no guarda-roupa pois sua gostosa está chegando. — Eu a abraço a tirando do chão e a encho de beijo. Agora sim tudo está completo.

Diga-me seu desejoWhere stories live. Discover now