Trem Bom

Trem Bom - Capítulo 14

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Faixa das Seis

Autor: Allan Rodrigues

Supervisão de Texto: Dinho Oliveira

[NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 10 ANOS POR CITAR, VIOLÊNCIA E LINGUAGEM IMPRÓPRIA]

Cena 01 (Casarão dos Muniz/Interna/Noite)

||| Cecília desce as escadas olhando com cinismo para Camilo. |||

CECÍLIA (CHORO FALSO): Papai!! Não imagina o quanto eu estava preocupada com você.

LALINHA: Você deve estar contente não é Cecília?

||| Cecília olha com ódio para Lalinha. |||

RAQUEL: O que foi isso no seu rosto Cecília? Está roxo.

CECÍLIA: É que eu choquei meu rosto com a porta do meu quarto.

||| Cecília sobe para seu quarto. Beth estranha, logo em seguida acompanha Camilo para seu quarto. Lalinha sorri.|||

Cena 02 (Delegacia/Noite)

||| Gugel está em sua sala mexendo em uma papelada. |||

GUGEL: Porcaria! Esses papeis nunca acabam não?

||| Ele mexe em um papel sobre o caso de Liliana. |||

GUGEL (LENDO): Liliana Pacheco teve uma passagem pelo hospital regional em 1980, no qual chegou grávida, mas não suportou e morreu. Mas seu filho conseguiu sobreviver, ele foi dado para um senhor, cujo o nome não foi identificado.

||| Gugel arregala os olhos ficando completamente paralisado. |||

GUGEL: Como assim essa menina morreu? A anos ainda querendo saber o paradeiro dela. Não é possível! Amanhã eu falo com a dona Wilma sobre isso.

Cena 03 (Casa Dos Pacheco/Interna)

||| Islene levanta da cama completamente descabelada. |||

ISLENE: Sabe o que aconteceu dona Wilma, é que seu filho me pediu ajuda, ele estava passando mal.

WILMA (DESCONFIADA): E precisava se amancebar com ele na cama?

APOLO: Eu e ela escorregamos, daí sem querer nos abraçamos... eu acho...

||| Wilma olha os dois. |||

WILMA: Vá por uma camisa Apolo! E você Islene vamos para seu quarto.

||| Wilma e Islene vão para fora do quarto, Islene seduzindo pisca o olho para Apolo, que morde os Lábios. |||

APOLO (SUSPIRANDO): Essa garota tá me deixando louco Deus.

Cena 04 (Casa dos Pacheco/Sala)

||| Wilma encara Islene. |||

WILMA: Abre a real logo garota! O que você fazia àquela hora da noite com o Apolo naquele esfrega, esfrega, todo?

ISLENE: Uai, eu já disse a senhora que tava ajudando o moço, queria que seu filho morresse?

WILMA: Eu não acredito em uma palavra sequer que você disse, eu reconsiderei você aqui por que é amiga de Apolo, mas não vou tolerar que você queira algo com meu filho!

ISLENE: Jamais senhora! Moças decentes e muito bem educadas como eu jamais faria esse tipo de imoralidade.

WILMA: Eu espero!