Fico com medo de sair, mas o príncipe disse que não sou prisioneira. E já está tarde, né?

Eu saio, fecho a porta do meu quarto e observo o corredor vazio. Por sorte, ando, começo a andar e observar a linda decoração. É belíssima, os quadros, as mesas, os vasos, as flores e até o tapete debaixo de meus pés.

Naqueles quadros vejo pinturas da Rainha, pinturas do Rei, do príncipe...
E ele está diferente na pintura, um pouco mais novo.

Eu não fico tanto no corredor, por mais que eu queira admirar cada detalhe, continuo andando e chego às escada. Subo, um dois três quatro degraus... subo mais e chego ao topo, viro um dos muitos corredores dali.

É fácil se perder nesse lugar.
Mas por algum motivo não me preocupo de não saber voltar ao meu quarto.

No corredor onde estou caminhando, tem mais móveis, mais quadros, dessa vez paisagens, parecem... memórias.
E eu me assustei ao escutar uma voz abafada no local. Arregalei os olhos e me virei para o fim do corredor.

Tinha uma porta aberta, pelo que vejo com as luzes acesas...
Eu ando devagar até lá, graças ao tapete e as meias em meus pés não faço barulho...

E quando me aproximo eu me estico para ver quem está ali.
Observo-o, o príncipe.
E imagino que aqui seja seu escritório.

Ele está com roupas normais, uma blusa branca e uma calça escura... ele escreve em alguns papéis, com uma pena na mão e...

Perco meu olhar naqueles braços e naqueles cachos loiros, admiro sem perceber os traços de seu rosto, confusão e raiva enquanto lê a folha em sua mão

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Perco meu olhar naqueles braços e naqueles cachos loiros, admiro sem perceber os traços de seu rosto, confusão e raiva enquanto lê a folha em sua mão...

E só então percebo, eu estava escorada em um cabideiro de chão.
Bem na frente do escritório, e totalmente apoiada ali eu de repente me esqueço de como anda, escorrego e caio por cima do móvel.

Ele escutou, obviamente arregalou os olhos ao me ver por cima de seu cabideiro e em seu escritório.
Mas apesar da invasão, ele veio até mim preocupado

Você está bem? — ele se abaixa ali,  segura minhas mãos me ajudando a levantar e então deixa escapar uma risada pela minha cara vermelha de vergonha — O que faz aqui? — perguntou ainda com o sorriso no rosto

Que vergonha...

Perdão Vincent, quer dizer... principe, digo... Alteza? — cumprimento nervosa

Ele sorri de lado

Pode me chamar de Vinnie. — diz sorrindo

Vinnie. Ok — sorrio satisfeita, ainda nervosa

Ele me encara fixo, só então percebemos que nossas mãos ainda estão coladas, totalmente unidas e... eu me perco naquele olhar, no olhar dele sobre meus olhos... é...

𝐓𝐇𝐄 𝐏𝐑𝐈𝐍𝐂𝐄 - 𝘝𝘪𝘯𝘤𝘦𝘯𝘵 𝘊𝘰𝘭𝘦Where stories live. Discover now