Rainha do Sol | The Darkling

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Houve outro nesta manhã. Veio com o nascer do sol. Mal está viajando há uma semana, felizmente. Cada vez tornava mais difícil de esconder dele. Meus pés estão deslizando pela pedra seca do chão da cozinha enquanto vejo o sol nascer por uma pequena janela. Eu sorrio com a luz laranja das gemas da manhã e continuo a cantarolar algo, suas notas perdidas na memória. Meu olhar fica amargo enquanto eu olho para baixo. Nunca fui muito de cozinhar. Eu jogo os ovos mutilados do café da manhã na lixeira e limpo minhas mãos com uma toalha do balcão. Assim que me viro para a tábua de corte, sinto isso. Isso me separa e me mantém no lugar ao mesmo tempo. Meu corpo está congelado no chão. Para qualquer transeunte, pareço apenas ficar rígido. Mas por dentro, a torrente de poder está passando por mim. Não consigo sentir nada além da luz enchendo meu corpo. Meu sangue canta com poder, cada bomba em minhas veias crescendo em velocidade. Lágrimas rastejam nas dobras dos meus olhos e eu fico parada enquanto elas descolam. Enquanto espero, ainda chocada com a dor assustadora, sou forçada a assistir a luz ofuscante das janelas varrer o fogo da cozinha. Outro invocador do sol morto.
É o segundo desta semana, o sétimo no total. Quem quer que estivesse caçando e matando esses Conjuradores do Sol era terrivelmente bom. Eles me matariam a seguir? Pare, eu me castigo duramente. Logo, a luz sinalizando a morte do Sun Summoner termina. Eu desabo no chão imediatamente e me seguro como uma bola lá. Os menores raios de luz de cada canto, cada buraco, cada janela chamam por mim. Estou suando e tremendo contra a pedra para manter meu controle. Limpo as lágrimas que acumulam no chão e mudo meu peso para ficar mais confortável. Eu não posso deixar de chorar todas as vezes, o nó na minha garganta empurrando as lágrimas dos meus olhos. Eu sei que parece infantil, mas simplesmente não é justo. Eu sacrifiquei muito pela minha nova vida e agora estou sendo arrastado de volta. Eu merecia ter isso, o orfanato, Mal. O desamparo absorve minha tristeza. "Senhorita Alina?
Meus membros congelam, mas a voz era aguda demais para ser de Maly. Além disso, ele está voltando mais tarde neste dia e ainda não é de manhã. Eu me levanto do chão e limpo a poeira invisível de minhas saias rosa malva, parando por um momento antes de tentar dar um sorriso para a criança que está na minha frente. Estou no orfanato há pouco menos de um ano e ainda não consigo me acostumar com o fato de que as crianças parecem não entender a privacidade. Eu mordo meu lábio para parar o nó que cresce na minha garganta e levo o jovem de volta para seu quarto com uma mão em sua floresta de cabelo escuro e encaracolado. Estranheza floresce em meu peito enquanto tento parecer maternal. Não posso evitar que as crianças não pareçam muito apegadas a mim. Eles amam Mal, entretanto. Uma vez que o menino está enfiado de volta em seus lençóis, eu corro para o quarto de Mal e eu. Preciso do conforto de uma porta trancada. Assim que estou atrás disso, eu me deixo cair no chão novamente, me enrolando em minha bola, minha falta de sono me segurando lá. Conto as linhas nas placas de madeira abaixo do meu rosto, sentindo minha respiração pressionar contra a madeira e aquecer meu rosto. Quantas mais mortes de Conjuradores do Sol passarão antes que eu perca o controle e deixe todos saberem o que estou escondendo? Acho que mais um.
Esse tipo de poder é um milhão de vezes pior do que nunca. Nunca tive esse suprimento infinito, mesmo com os amplificadores. Meu palpite é que minha invocação está sendo amplificada em cada Invocador do Sol e forçada a voltar para mim. E agora eu tenho a convocação de sete poderosos Conjuradores do Sol vibrando sob minhas mãos enroladas. Penso em contar a Mal sobre a morte esta manhã, mas temo que ele ficaria bravo por eu não ter contado a ele antes. Eu deveria ter contado a ele da primeira vez, penso com pesar. Além disso, sei como ele se sentia por eu ser um Grisha. Admito que compartilho seus sentimentos. E não posso voltar a isso. Nunca mais. Essa vida tem que acabar para mim. Suspirando, minhas mãos trêmulas me ajudam a ir para a cama e eu puxo as cobertas quentes e bege. Eu empilhei os travesseiros que joguei no chão, estremecendo com a memória da noite passada. Fiquei feliz por Mal não estar ali para me ver. Os pesadelos fluem livremente para mim desde .... Bem, sempre.
Noites repousantes de sono eram muito distantes e raras. Eu pressiono as palmas das minhas mãos nos meus olhos doloridos por um momento antes de voltar para a cozinha com o estômago vazio. Mais crianças acordarão em breve e precisarão do café da manhã. A cozinha silenciosa e suavemente iluminada foi trocada na última hora. Agora, cozinheiros e criados preenchem todos os cantos do espaço, e a luz forte do forno obscurece a do sol. Eu me sinto estranho enquanto caminho entre essas mulheres. Eu deveria ser a dona da casa, mas só fiz dezoito anos há duas semanas e a maioria delas é mais velha do que eu. Sem falar que vejo como eles olham para mim. Eu balanço sob a mistura de cheiros de cozinha e me inclino desanimada contra a parede, olhando para a multidão de cozinheiros nadando. Prefiro muito mais ter a cozinha só para mim. "Você está bem, senhorita?" Começo a me virar quando de repente vejo o olhar da luz do fogo no chão de pedra. É tão lindo aquecer a pedra. A luz dança bem ali, eu poderia apenas estender a mão e ... "Senhorita?"
empregada de bochechas brilhantes sacode meu ombro e me gira com olhos questionadores. Pisco e murmuro um 'obrigada' para ela, subindo as escadas de volta e me afasto da cozinha. As crianças estão vagando pela porta da cozinha e, quando eu entro, elas se espalham como bolas de gude. Eu nem mesmo me incomodei em sorrir desta vez, andando para longe de sua falta de privacidade e rostos sujos. Eu preencho o resto do meu tempo estreito me envaidecendo sobre os móveis e observando as janelas, com cuidado para ficar longe de onde a luz possa tocar minha pele. Mal vai voltar hoje, depois de estar ausente a negócios, com o orfanato. Ele nunca realmente me diz por que vai embora, apenas atribui isso ao seu negócio. Eu sei que ele trabalha muito, mas eu só queria que ele estivesse aqui com mais frequência. Eu desejo muitas coisas. Eu respiro fundo, escovo minha sai e vou para o próximo quarto.
Tudo deve parecer perfeito para ele.