— Você e aquele cara já tiveram alguma coisa?

Ela me olha e pensa por alguns instantes. Como se medisse as palavras, então sacode os ombros.

— Já tive uma quedinha por ele — conta.

— E ele pelo jeito tem uma grande queda por você — informo com desgosto.

Eva ri.

— Benjamin, o Eduardo tem uma queda por qualquer uma que use saias, descobri tem um tempo que ele é um sem-vergonha — revela, mas não parece chateada, o que é bom.

Eu observo Eva com atenção. O que sinto é algo inesperado, é um sentimento incômodo, pois a verdade é que odiei saber que ela sentiu algo por aquele merdinha. Pelo que notei ele não mora mais ao lado de sua casa, porém sua mãe vive ali.

E se esse cara cismar de conquistar a Eva? Será que ela se renderia?

— Vocês tiveram algo sério? — questiono.

Ela me olha intrigada.

— Apenas alguns beijos e amassos, nada além — responde e sorri. — Por que toda essa inquisição?

Seguro seu queixo e fixo meus olhos nos seus.

— Você ainda pensa nele, Eva? — indago em tom baixo.

Eva olha-me ansiosa.

— Já faz um tempo que nem lembrava-me de sua existência, ainda mais agora — sussurra.

— Ainda mais agora? Por quê? — Baixo meus olhos até seus lábios convidativos.

Eva faz o mesmo e olha para minha boca.

— Depois que te conheci, por mais que tente, não sou capaz de pensar em mais ninguém, somente em você — confidencia com a voz baixa.

Deslizo minha mão até sua nuca.

— Jamais tente não pensar em mim Eva, porque sei que o que temos é irreversível.

Colo minha boca na sua a fim de provar minha teoria. Ela suspira e segura meus braços se entregando ao beijo.

Quando chegamos à garagem Duarte abre a porta, Eva o cumprimenta ainda sem encará-lo e acho graça de sua atitude, ela é tão atrevida e ao mesmo tempo tão retraída. Dispenso meu motorista e entro no elevador segurando a mão de Eva. Conforme nós subimos, sinto todo o meu ser entrar em erupção. Esperei o dia todo por este momento, onde teria Eva outra vez em meus braços.

Assim que pisamos na cobertura fecho a porta atrás de mim, deixo o notebook no aparador que fica na entrada da sala, junto com a bolsa de Eva, minha ereção aperta em minhas calças e não suporto ficar mais tempo sem tocá-la. Assim pego Eva de surpresa, encosto-a a parede e colo meu corpo no seu. Fricciono meu pau em sua barriga e seguro suas mãos no alto de sua cabeça.

— Passei o dia imaginando a maneira que a tomaria quando chegasse aqui, gostaria de ser mais ponderado, mas com você é impossível — rosno em seu ouvido. — Necessito de um gosto seu o quanto antes.

Eva ofega.

— Também pensei em você — sussurra.

— Então melhor partimos para ação, pois pensar não está nos ajudando em nada.

Solto suas mãos e abro os botões de sua blusa, em seguida faço o mesmo com sua calça jeans e deixo minha mão deslizar para dentro de sua calcinha, onde a encontro quente e molhada. Eu sorrio vitorioso.

— Bem do jeitinho que eu imaginava — segredo e beijo sua boca enquanto meus dedos trabalham em seu sexo.

Eva fica enlouquecida e rebola em meus dedos. Eu devoro sua boca e um arrepio eletrizante passa por minha coluna. A intensidade do desejo que sinto por Eva faz minhas bolas apertarem. E sentir o quanto ela se derrete por mim deixa-me ainda mais cheio de luxuria.

Desvenda-meWhere stories live. Discover now