Capítulo 11

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Fiquei dançando com o Cartas na pista por um bom tempo, ele falava algumas coisas que estavam me incomodando e sempre que eu tentava rebater ele me cortava

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Fiquei dançando com o Cartas na pista por um bom tempo, ele falava algumas coisas que estavam me incomodando e sempre que eu tentava rebater ele me cortava.

-Vamos lá pra casa, ficar no love?- ele fala no pé do meu ouvido me fazendo arrepiar.

-Deixa eu só avisar o Morte, para ele não ficar me procurando depois- falo, mas quando eu iria sair ele me agarra

-Não necessidade, vocês dois não tem nada, não tem que da satisfação- ele fala sério

-Mas ele quem me trouxe e é meu melhor amigo, eu tenho que avisar sim

-Manda mensagem, olha ele subindo ali- olho pro camarote e vejo ele subindo com uma loira, uma pitada de ciúmes me atinge, mas é coisa da minha cabeça.- vamos- ele me puxa e eu pego meu celular mandando mensagem.

Cartas sobe na moto e já liga ela, coloco o celular dentro da bolsa e subo com cuidado, por conta da saia, coloco a bolsa na frente pra ninguém ver minha causinha. Ele nem espera eu me consertar e já sai cantando pneu, quase eu cai.

-Vai devagar, eu quase cai- falo me concertando

-Não se segurou por que não quis- ele fala e acelera mais

Fico boquiaberta com tamanha grosseria desse filho da puta. Chegamos na sua casa e nem me ajudar a descer ele ajudou, porra, eu tô de salto.

Entramos na sua casa que é normal. Não é maior que a do Morte mas parece confortável.

-Pode ficar de boa, vou pegar umas bebidas pra nós

-Não vou beber- falo e me sento no seu sofá

-Que isso minha gata- ele aparece na sala com duas garrafas- só um pouco não mata- ele sorrir e eu me incomodo com isso.

-Não, eu já bebi de mais, tenho que tá consciente- ele se senta do meu lado e liga a TV

-Tá comigo, tamo em casa, tem essa não pô, pode beber sem medo- ele coloca em um filme qualquer

-Não quero Cartas, eu tô bem- forço um sorriso

O assunto morre ali, começo a prestar a atenção na televisão, o filme tá uma bosta, não tem nada de bom. No meio do filme sinto a mão dele na minha coxa e vai subindo devagar, antes de chegar na barra da minha saia eu paro ele.

-O que foi?- ele pergunta e me olha

-Não continue, melhor para aí- ele me olha com um olhar de tédio

-Deixa de mimizeira, uma dedada não mata ninguém, você é insuportável

-Não me importo se eu sou chata pra você ou não, já falei que não, sua obrigação é aceitar.

-Ata- ele rir e me beija com muita força, tento empurra ele mas não consigo. Porra, de novo não

Ele agarra minha cintura e aperta me fazendo arfa, morde meu lábio com muita força que sinto até o gosto do sangue. Ele começa a me deitar no sofá e beijar o meu pescoço.

Minha Bela Perdição- Livro 1 da Série: MorrosWhere stories live. Discover now