Capítulo 12. Desaparecido

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- Entendo. Elas parecem legais, mas, me odiaram pensando que fiz algo com você.

- Elas são muito legais. Uma das melhores pessoas que eu conheci, elas me fazem tão bem, são amigas pra todos os momentos. E elas não te odeiam.

- Fico muito feliz por isso, você só merece pessoas incríveis na sua vida. E fico feliz também por elas não me odiarem.

Pedro beija o meu pescoço e depois fica me abraçando.

Eu fico pensando... Está na hora do Pedro saber toda a verdade. Se vamos tentar ficar juntos, ele precisa saber.

Eu digo:

- Me empresta o seu celular? Eu não trouxe o meu.

- Claro. - Pedro falou levantando da cama.

Eu levanto da cama e Pedro pega o celular dele no bolso da calça e me dá.

Eu fico de costa pra ele e em frente para a porta do quarto e ligo pra Suellen.

Ela atende dizendo:

- Me diz que deu tudo certo? Luana também está ouvindo.

- Quase tudo. Está na hora de eu contar pra ele.

- Minha nossa, quer que eu e Luana fiquemos com você?

- Não, mas, agradeço muito. Só preciso que tragam o meu celular e o meu diário.

- Ok, onde ele mora mesmo? Já esqueci.

- Mando o endereço por mensagem.

Então eu desligo e mando a mensagem do endereço da mansão do Pedro pra Suellen.

Eu viro em direção ao Pedro e devolvo o celular.

Pedro está mordendo as unhas da mão direita. Está preocupado.
Ele para de morder as unhas e diz:

- O que eu preciso saber? Às vezes acho que não quero saber, estamos tão bem agora.

- Você precisa saber. Espero que não mude nada entre a gente, que você continue me amando.

- É claro que vou continuar te amando, bebê. Só tenho medo de o que você me contar esfrie algo entre a gente e eu fique querendo que o amor acabe. Mesmo se não acabar tão rápido, tenho medo de lutar pra acabar como você estava fazendo.

- Por favor, tente não fazer o amor acabar, Pê. Pois eu estou tentando. Realmente eu quis no começo que tudo acabasse entre nós, principalmente o que sinto por você. Mas, eu sei que não é o certo, o certo é ficarmos juntos.

- Eu prometo que vou tentar. Tenho certeza que seja lá o que aconteceu, não foi algo que você quis me magoar.

- Com certeza não. - Eu falei com os olhos de lágrimas.

- Ei... - Ele se aproxima de mim e segura em minhas mãos e diz: - Nada vai estragar o nosso namoro, eu prometo.

Então ficamos abraçados na cama dele. Eu em cima dele com minha barriga pra baixo e ele com a barriga pra cima fazendo carinho em meu cabelo e às vezes beijando minha cabeça.

Depois de minutos... Alguém toca a campainha.
Eu saio de cima dele apressada e digo:

- Fique aqui.

- Está tarde, é melhor eu ir com você. - Pedro disse.

- Não precisa meu bem. São as meninas do colégio, minhas melhores amigas. - Eu falei.

Eu saio do quarto.

Então apareço na sala e abro a porta. Suellen e Luana estão em frente à casa do Pedro. Suellen segurando o meu celular e Luana segurando o meu diário.

Afetadas pela dor Where stories live. Discover now