Capítulo 8. Tentando contar a verdade ao Pedro

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Depois disso Luana coloca no celular dela a música Heavy da banda Linkin Park (feat. Kiiara).
Eu e Suellen não conhecíamos a música e nem os cantores. E a música está inglês, sei muita coisa em inglês, pois, fiz curso e também aprendi com as séries.

Escutando essa música, percebo que é triste.

Suellen sabe só um pouco inglês. Ela aprendeu com algumas músicas e na internet. Luana disse que não sabe quase nada em inglês, ela quase nem conseguiu dizer o nome certo dessa música, eu que vi no vídeo tocando no celular dela.

Então ficamos ouvindo essa música na cozinha e fizemos brigadeiro e depois cantamos no karaokê.

De tarde... Luana liga e inventa desculpas para os pais de que está doente e passando o dia aqui em minha casa. Outra doença, não a depressão. E Suellen não precisa mentir pra seu pai ainda, já que ele ainda está trabalhando e não ligou pra ela.

Ficamos no meu quarto fazendo trote com o celular de Luana para pessoas desconhecidas, foi bem divertido. Depois coloco no meu celular a música Best Song Ever da banda One Direction.

Luana e Suellen conhecem essa música e essa banda que eu gosto muito. Então ficamos dançando a música. Cada uma com seu jeito.
Eu fico imitando a coreografia que os cantores dessa banda dançaram. Luana fica pulando com os braços para cima e balançando os cabelos para o lado e para o outro. Suellen fica pulando com os braços para baixo.

Depois que a música acaba. Suellen coloca no celular dela a música Ela Só Quer Paz do Projota. Não conhecia e nem Luana conhecia.

Então ficamos pegando algumas roupas da minha irmã Gabriela e ficamos desfilando na sala e tirando fotos com o meu celular.

Se minha irmã descobrir ela me mata. Ainda bem que ela está na casa do marido Leandro.

Então no celular de Luana ela fica nos filmando... Depois que a música acaba... Guardamos as roupas da minha irmã e voltamos pra sala.

Então Suellen me convence a ir aos profissionais para saber se eu tenho depressão. Com o dinheiro que eu tenho no cofre que meus pais me deram, eu consigo pagar os profissionais, mas, só por pouco tempo. E se eu estiver com essa doença eu preciso ir mais vezes aos profissionais, só não sei como.

Todo mês meus pais me dão boa grana e eu deixo no cofre, posso gastar como quiser, mas, eles gostam de saber os motivos e eu não quero que eles saibam que estou sofrendo.

Converso com o psicólogo que já conversa com Luana.
É um homem de sessenta anos, forte da pele branca, baixinho, tem cabelo raspado e bigode. O nome dele é Klaus.

Ele é divertido quando tem que ser, em momentos sérios ele fica sério. Ele tem um filho chamado Kleber que as vezes o visita, virou colega de Luana.

Depois Klaus me indica outros profissionais. No momento Klaus acredita que não estou com depressão, ainda bem. Mas, ainda me sinto péssima. Klaus diz que preciso visitá-lo mais vezes para ter certeza.

Então depois de aparecer na psicoterapia eu descubro que estou com síndrome do pânico. Ela me recomenda a visitar grupo de apoio. A evitar café e outras coisas. Futuramente ela vai ver se me indica medicamentos.

Luana é a única que infelizmente tem depressão. Acho bem pior do que a síndrome de pânico. Luana disse que alguns profissionais passaram remédio pra ela, mas, ela ainda não consegue tomar e que consegue ir ao psicólogo Klaus algumas vezes, ela tem dinheiro que guardou do emprego que ela trabalhava.

Suellen diz que síndrome do pânico também é horrível. Que eu preciso me cuidar.

Depois eu, Suellen e Luana voltamos pra minha casa. Suellen liga pra Nicolas pra ele vim aqui.

Afetadas pela dor Where stories live. Discover now