Desejo (Concluído)

11

Cap 11

Alice

Passei o dia todo me sentindo super diferente, não sei dizer ao certo o que é.
Até a Jena notou! Apesar de tentar esconder ela percebeu, mas insisti que estava tudo bem.

Depois do expediente, estava arrumando minhas coisas, a Judi me chamou.

- Recebi uma ligação do presidente da empresa, pedindo pra ir a sua sala.
- O que aconteceu Alice?
- Você passou o dia todo voando, agora essa ligação. - Não estou entendendo nada.

Existe algo que eu preciso saber?
- Não sei, não tenho ideia, do porque o chefe me chamar .
- Tem certeza, que não sabe? -Acho que tenho.
Não sei...

- Tudo bem, precisa ir.
- Ok.
Ela me olhou desconfiada.

- Vou te esperar, talvez você resolva me contar.
Certo...

Fui em direção ao elevador,  minhas pernas tremiam.
O que ele quer agora?
Estou com meu estômago dando nó de nervoso.

Cloe, me olhou muito esquisita.
Não precisei dizer nada. Ela pegou o telefone e discou. Desligou e falou que eu poderia entrar .

Nunca imaginei passar por essa porta imensa. Assim que abri, ele estáva sentado em seu trono.

- Oi, falou sorrindo.
Eu baixei os olhos, tentando resistir a tentação, de olhar seu rosto.
Mandou eu me sentar, mas o nervoso atrapalhava meus sentidos.

Não conseguia relaxar , falei que estava tudo como combinamos. Eu tentei sair, só que ele não deixou.

Ele disse que não quer esquecer?
Como assim?
- Não precisa tentar ser legal, é só fingir que não nos conhecemos, e tudo bem.

- E ficaria bem pra você?
Você não pensou nem um pouco em mim, durante o dia?
- Eu.
- Eu quero muito beijar sua boca agora.
Não faz isso...
O quê ?
- Não.
- Isso não pode dar certo, somos muito diferentes. 

Não precisa dar certo, eu só quero muito você. E quando quero, eu tenho.
- Me beijou.
Eu cedi a sua boca deliciosa, me derretendo em seus braços. Não consigo dizer não a ele. Um fascínio louco de desejo. Que me queima por dentro.

Suas mãos correram pelo meu corpo, apertando minha bunda em direção a sua ereção.

- Você é deliciosa, murmurou encostado a minha boca.

- Isso é loucura! Nós estamos na empresa!

- Eu não me importo!
Mas eu sim.
- Então, vamos sair daqui!

Pegou na minha mão, saindo do escritório, a Cloe ficou olhando enquanto seguíamos até o elevador de mãos dadas.

Pegou o telefone discando.
Estamos indo para o helicóptero quero ele preparado.

- Eu olhei sem entender.
Onde vamos?
Eu não posso ir a lugar nenhum agora, a Judi está me esperando.

Esquece a Judi, depois eu me entendo com ela.

- Você é muito louco!
Por você minha querida, você me deixa assim.

O elevador abriu, entramos e ele apertou cobertura, ele apertava minha mão encarando os meus olhos.
O elevador abriu, saimos do elevador vendo o helicóptero, eu puxei minha mão.

- Não posso fazer essa loucura! Isso não tem como!

- Não quer ficar comigo, é isso?

Não é que não quero, é que eu não pertenço a isso, apontei para o helicóptero.
A você!
Não vou ficar me enganado.

- Isso é demais. Eu ando de metrô lotado, moro num num quarto e sala.

Eu sei e não me importo!

- Eu sim.
Você tem tudo, não precisa de mim.
- Isso que está sentindo Jack vai passar . Você vai ver que seria um grande erro.
Amanhã estará tudo esquecido.
Volte pra sua vida, e eu voltarei a minha.

- Adeus senhor Simons. -Espero que não me demita, porque preciso desse emprego.

Me virei saindo, quando a hélice do helicóptero começou a funcionar.

Não olhei pra trás, poderia me arrepender. Entrei no elevador com um nó preso a garganta.

- Cheguei no escritório pegando minhas coisas.
- O que aconteceu?
Eu te conto depois, agora preciso ir.

- Sai da empresa me sentindo muito confusa, se o que fiz, foi o certo.  Realmente sentia, era o que eu tinha que fazer. Conto de fadas não existe na vida real. Tenho uma vida além do desejo e da luxuria.