Olho para onde minha mão descansa, sobre seus ombros.

— Com certeza manterá a distância, não vai querer que nos encontremos — falo pensativa e volto a subir meus olhos até os seus. — Afinal, não há necessidade de nos encontrarmos, você passa a maior parte do tempo na empresa, com exceção de sábado.

Benjamin me encara com uma expressão impenetrável, então faz algo que jamais poderia imaginar. Ele desce sua outra mão, me pega pelo quadril, senta-me na bancada e fica entre minhas pernas. Tenho vontade de me esfregar, porém consigo com uma força incomum, me controlar.

Aproximando seu nariz do meu, volta sua mão direita para a minha nuca. Com a outra mão aperta meu quadril e faz o que eu pensava em fazer: esfrega-se em mim, o sinto duro no meio das minhas pernas, eu fico sedenta de tanto desejo.

— Sinta isso Eva. Você realmente acha que excitado do jeito que estou, irei me manter longe? Nem que eu quisesse, minha querida! — rosna e ataca minha boca, com um beijo selvagem. Eu gemo em sua boca. — Você não tem noção do que penso em fazer com você, se soubesse sairia correndo para longe.

Cravo as unhas em seus ombros e roço meu sexo no seu. Pela primeira vez queria estar nua diante de um homem.

— O q-que você pensa? — Minha voz sai abafada devido sua boca estar explorando a minha.

Benjamin força seu aperto, não resisto e envolvo minhas pernas em sua cintura. Estou sentindo algo diferente, uma sensação aterradora de urgência, seu membro fricciona em meu centro. Pensando melhor, desejava que ele também estivesse nu. Porque essas malditas roupas atrapalham. Quero senti-lo em sua plenitude.

Benjamin desliza a boca até meu pescoço, minha pele pega fogo por onde ele passa.

— Respondendo a sua pergunta: tenho muitas coisas em mente. Mas tudo no momento certo — sopra em minha orelha. Eu jogo a cabeça para trás e com olhos fechados permito que sua boca vagueie pelo meu pescoço. — Porra, eu beijaria você por horas e não me cansaria.

Sinto como se uma labareda passasse por meu corpo e me perco com o toque de seus lábios. Benjamin agora passeia suas mãos por minhas costas, meus cabelos se soltam do grampo e caem por meus ombros. Assim ele afasta sua boca e olha em meu rosto, também me fixo em seu olhar. Eu respiro com dificuldade quando se move entre minhas coxas.

— Benjamin eu... — arfo, fecho os olhos e aperto sua cintura. Ajo por puro instinto.

— Caralho Eva, assim você acaba comigo — admite. Então ele morde meu queixo, percebo seus dedos subirem pela minha costela, passar através do meu braço e parar em meu seio dolorido. — Vou acabar com sua angustia — diz apertando meu seio, então desce sua mão por meu estomago e desliza até chegar ao fecho da minha calça. — Vou cuidar de você — acrescenta.

Ele se afasta e com habilidade, abre o botão e zíper da minha calça. Assim leva sua mão entre minhas pernas e me toca através da calcinha.

Todo meu corpo estremece.

— Por favor! — imploro e agarro sua camisa com força.

Benjamin me segura, enquanto passa seus dedos pelas bordas da minha calcinha e coloca de lado, tocando-me sem nada para impedi-lo. Nunca senti nada parecido em toda a minha vida. Seus dedos circulam minha carne, uma descarga elétrica atravessa meu corpo e mordo meus lábios para inibir um gemido alto.

Ele inclina a cabeça e morde minha orelha.

— Eu sabia que você estava molhada — sussurra rouco. — E perto de gozar... você vai gozar nos meus dedos, não vai?

Desvenda-meWhere stories live. Discover now