Chapter XII: Conversations with Books and Walls ...

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Ele estava corado, brigando com a parede.

-eu sei... Mas está difícil... Depois do ano passado... Eu não sei... Foi estranho...

Mais silencio.

-Sei que não deveria... Mas você estava comigo... Você viu o que ocorreu... Tenho de fazer tudo certo...

Um longo silencio depois.

-não sei se dará certo... E tem Ginevra também... Se eu não conseguir aproximar ela de Harry...

Novamente quieto, e eu fiz uma carranca com essa ultima parte. Ata que vou me aproximar daquela nariz empinado.

-não é como se ela ajudasse também... Ela tem estado estranha nesses dias... Algo não está certo. O diretor. –Ele fez uma cara amarga ao dizer diretor. –garantiu que seria um ano tranquilo. Ele tinha tudo planejado para ser um ano calmo e podermos nos aproximar. Mas esse herdeiro complicou tudo... E. eu...eu não quero falhar... Não novamente... Não depois...

Ele diz segurando um dos braços fortemente, perto da altura do ombro. Como se estivesse machucado ali, ou queimando. Ele de repente para o monologo e enrijece as costas. Nos entreolhamos, e ao olhar para fresta novamente, Ronald virou o rosto bruscamente na nossa direção, como se nos visse, nos assustando ao puro estilo filme de terror. Ele tinha uma expressão sombria quando o fez, e sem pensar duas vezes demos o fora dali.

Duvido que ele tenha Voldemort na cabeça... Duda diz com a testa franzida.

Eu que não quero pagar para ver. Aprendemos com Quinrellmort ano passado a não esperar coisa boa de quem conversa sozinho em locais desertos.

Mas apesar da piada e da correria, meu irmão estava pensativo sobre o que vimos. E devo concordar que foi incomum. Ronald não demonstrou a capacidade de perceber coisas ao redor ano passadas... O que será que mudou?

Adentramos a comunal da Sonserina ofegantes, e Blaise e Draco se viraram para nós confusos.

-o que ouve?

-depois explicamos... –digo tentando recuperar o folego, já meu irmão só deu uma respirada profunda, e já estava bom. Às vezes invejo as capacidades físicas dele.

-irmão você ficou bem enferrujado...

-nós dois sabemos que em questões físicas você é melhor que eu!

Ele apenas riu e eu dei um tapa em sua nuca, e ele veio para cima de mim. Resultado, estávamos os dois caídos em cima do sofá com ele por cima de mim, me fazendo cocegas até eu implorar que pare.

Quando finalmente nos recuperamos das risadas pudemos pensar melhor. E Blaise e Draco se sentaram perto de nós esperando que explicássemos. Nós deixamos o diário de lado por enquanto, e falamos sobre o que vimos do Ronald, e ambos se entreolharam.

-ok, o que estou perdendo? –pergunto e Draco é quem fala.

-vocês não são os primeiros a pegarem ele nesses momentos...

-o que quer dizer Draco?

-Os gêmeos ainda estão se recuperando, já que parece que eles tiverem muitas memórias alteradas... Eles conversaram comigo sobre uma das que mais chamou a atenção deles... Ronald no jardim, pegando uma das vassouras deles sem que ninguém mais visse. Ele havia voado até que não tão mal... Mas por conta de uma das pegadinhas que eles colocaram como forma de defesa, eles o viram caindo de uma grande altura.

-ele se machucou? –Duda pergunta levemente alarmado, apesar de não demonstrar.

-não... Sua queda demorou. Pelo que eles disseram, ele caiu devagar até parar no chão. Os pais e Dumbledore julgaram como magia acidental. Mas segundo eles não parecia magia. Parecia mais como se alguém o tivesse pegado e trazido ao chão. E depois eles dizem que tiveram a impressão dele estar conversando sozinho...

Harry Potter: Basilisk EyeOnde histórias criam vida. Descubra agora