Capítulo 13

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Eu virei oficialmente algo que nunca pensei que seria: carente de cafune. 

Qualquer oportunidade de ter os dedos de Patrick no meu cabelo era o céu me recebendo. Não foi proposital, mas não pude ser capaz de impedir meu próprio condicionamento a tal coisa. Mas posso afirmar que não foi minha culpa. Depois de nossa noite do filme, no café da manhã do dia seguinte Patrick aninhou sua mão em minha nuca, após isso, de vez em sempre quando nos encontrávamos ele fazia o mesmo gesto. Infelizmente, era rápido demais, não me dando tempo suficiente para a apreciação do toque. 

Me sentia como um viciado. Recebendo suas doses diárias sem controle e meios para tê-las por mais tempo. Me envergonho disso ? Sim. Vou parar de pensar assim ? Provavelmente não. 

°°°

- Fala sério, ele convidou o Richard. - Katy balbucia atrás de sua taça de vinho. Olhamos para a mesma direção, o ex namorado ricaço dela. 

Richard era o total oposto de mim. Era três cabeças mais alto que eu, loiro, olhos azuis, pele clara tal como europeu desprovido de melanina. Posso dizer que ele não era nada demais. Katy merecia mais do que um rostinho típico e superestimado daqueles. 

- Que tipo de reação é essa, minha dama ? O seu antigo companheiro tem uma pertinente arcada dentaria. - Forço um jeito caricato dos convidados aristocráticos dos pais dela. Katy abre um amplo sorrindo gostando da imitação. Logo, me acompanha no nosso pequeno teatro pessoal. 

- Ora rapaz, você tem toda razão. Mas posso lhe perguntar sobre a pertinência da arcada dentaria do outro ? Qual seria a relevância ? - Gargalho quando ela começa a piscar o olhos esquerdo viciosamente, assim como sua tia por parte de pai. 

- Pensar no futuro é necessário minha senhorita. O jovem com quem se casar deve apresentar pontos positivos para caso um dia seja necessária características físicas fortes para enfrentar turbulentas épocas. Um bem para seus descendentes. 

- Certíssimo meu caro. Ah, eu amo seus relances de pertinência. São sempre pontuais. Por isso, penso que devo voltar a me relacionar com o belo jovem de boa arcada dentaria ? 

- Por obséquio mi lady, não vá tão longe. - Dou um peteleco em sua testa. Katy se joga em mim, pondo um de seus braços ao redor de minha cintura, seus seios  bem expostos pelo vestido verde-limão perigosamente próximo a mim. 

- Sério que você está olhando para os meus peitos no meio da festa de aniversário do meu pai ? - Subo meus olhos para os seus. 

Katy estava excepcionalmente linda hoje. Seu rosto brilhava com a maquilagem bem feita, os lábios pintados de um vermelho escuro - minha cor favorita nela - e de alguma forma ela fez tudo ornar com o vestido verde-limão, a cor era horrível, mas a peça caiu perfeitamente em seu corpo; marcando seu quadril e a deixando com um decote escandaloso. Sem contar que quando ela deixava o seu cabelo em coque o pescoço amostra somava a seu look, e eu me sentia atraído por ela tudo de novo. 

- Amor, você está patética. - Murmuro. katy sorri, seu braço sobe para meu pescoço, se deixando ali, uma leve caricia se inicia em minha nuca, suas unhas longas arranhando a minha pele. Não queria ter aquele tipo de pensando, mas foi um processo mais rápido do que minha consciência pode espantar; os toques de Patrick em minha nuca eram completamente diferente dos de Katy, de um jeito que os dois me traziam diferentes sensações. 

- E você é um grande otário. - Ela me da um rápido selinho. - Odiei essa calça social em você. Péssimo. 

Ela poderia dizer qualquer barbaridade contra mim com aquela voz. Eu assumia meu modo excitado rápido demais. 

Beije-me da forma como quer ser amado (EM BREVE NA AMAZON)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora