Opostos perante a lei

33 - family dinner

  Me lembro da primeira vez a qual ele me obrigou a matar uma pessoa. A mesma estava lhe devendo uma grande quantia a um determinado tempo. Eu só tinha treze anos de idade. Foi assustador. O poder a qual se apossou de meu corpo, no instante em que a bala atravessou crânio da mulher, foi por meros segundos.

  Eu cheguei em casa chorando como um bebê. Todo respingado de sangue e a culpa tomando as rédeas.

Naquele dia, eu não dormi. Os pesadelos e os gritos de socorro da moça rodavam em minha mente. Tive que aprender a me manter forte e a não ter pena, de ninguém.

  Josh sempre foi um segundo plano para papai. Se algo acontecesse comigo, Josh ficaria no comando. Isso abalou muito meu irmão que sonhava em abrir sua própria academia de dança

  Josh, por mais que tenha sido educado para ser rude e calculista, tinha um coração de manteiga.

  Fico feliz que Linsey tenha tido a infância que desejava, me orgulho da mulher a qual ela está se tornando. Pode não aparentar, mas Linsey é uma mulher muito forte, semelhante a minha mãe

  Observei a movimentação no restaurante, estávamos no segundo andar na parte favorita de Linsey onde ocorria o show ao vivo de pianistas

  Meu pai estava entretido no computador, apesar de deselegante a ação, jamais deixava o trabalho mesmo aposentado. Ele estava aqui apenas pois minha mãe o obrigou, ele nunca gostou de ser participativo na vida de nenhum de nós três

  Linsey e joshua jogavam o chocolate quente sobre o doce vendo a bolha de chocolate de dissolvendo dando visão há um bolo de creme branco

Senti meu celular vibrar e sorri de soslaio

Noah: Megret de pato com laranja
( N/A: F pelo pobre pato )

Noah: um dos meus favoritos, acho que você irá gostar 

— hm, isso tá muito bom! – Linsey disse levando o garfo a boca novamente

— O meu está melhor! – Josh implicou divertido

— O meu está melhor que o seu! – Linsey disse

— Os pratos de vocês são iguais – minha mãe comentou sorrindo

  Era raro um sorriso seu. Apesar de eu ter certeza que meu pai não a traí, eles andam distantes

  Apesar de máfia ser algo ilegal, temos nossos mandamentos. Trair é inadmissível!

  “Se você tem coragem de trair aqueles que se deitam ao seu lado, quem dirá aqueles que lutam por sua honra”

— O que você vai me dar de aniversário? – Linsey me cutucou perguntando

— Não faço a mínima idéia. O que quer ganhar? – perguntei

— Um dia no shopping por sua conta – Linsey disse com um sorriso no rosto

  Soltei uma risada nasal e assenti a seu pedido

— sério!? – Linsey perguntou sem acreditar

— Sim, não faça eu me arrepender dessa decisão – falei

  Linsey me envolveu com seu braços e depositei um beijo em seus cabelos

  Senti meu celular vibrar dentro do bolso da calça e pedi licença antes de me retirar da mesa indo para um local mais reservado

— seja breve – pedi direto

— Alex está a sua espera no porto - kevin disse ofegante — ele ameaçou mandar suas tropas caso você não apareça

   Revirei os olhos. Alex era uma pedra em meu sapato e enquanto eu não o tirasse de meu caminho ele continuaria me atazanando

— Não posso sair agora, estou em um compromisso importante – falei e massageei minhas têmporas — ative o código azul e prepare os soldados x, eles irão para a zona norte proteger o carregamento. Deixe todos em suas posições, irei para aí o quanto antes

— certo chefe! Código azul!- ouvi Kevin gritar e logo o som de botas marchando

  Desliguei a ligação e voltei para a mesa. Fiz uma breve troca de olhares para Josh, que pareceu entender o recado

  Os dias de Alex estavam contados...

Continua...

Gostaram da escrita com esses travessões? Eu particularmente gostei bastante, talvez mais tarde eu atualize os outros capítulos com essa mesma pontuação

Espero que todos vocês tenham tido um ótimo feriado de Páscoa

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Bjss

Bebam água