2 Castigo

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Pov Stefani

Eu encontrava um sinônimo para aquela coisinha pequena a minha frente: PERIGO! Mirella Fernandez.... Sim! Perigo incontestável. Era uma coisinha minúscula.

Mal passava do meu peito e ainda assim, marrenta. Me encarou de frente. Isso a tornava perigosa porquê além de linda e sexy, era deliciosamente marrenta.

Isso me atraia numa mulher, adorava mulheres que me desafiavam sem medo, e me levava ao limite. Infelizmente, conheci poucas assim.

As que conheci tiveram o mesmo destino: Minha cama.
Reparei em cada detalhe do corpo bem desenhado, os quadris largos.... Ótima para ser mãe.

No entanto, eu não estava com tempo para isso hoje. Aliás, não tinha idéia do que fazer com ela, não teria como me pagar mesmo.

Pelo menos não com dinheiro. Entregar elas para meus homens?.... Não mesmo! Fora de questão, mas ela me desafiou.

Mulheres assim quando não podiam ir para minha cama, tinham outro destino. Ela estava ligeiramente desconfortável com minha presença.
Percebi isso quando a segurei forte em meus braços. Tranquei a porta e fui até o meu armário.

- Quantos anos tem, Mirella Fernandez?
Como sabia, perguntei apenas para quebrar o gelo.

- Para que quer saber?
Pergunta desconfiada me irritando muito.

- RESPONDA!
Mirella se assustou com meu grito, mas logo se recuperou erguendo a cabeça.

- Tenho 21 anos.
Meu queixo caiu. Olho por cima do ombro tentando saber se ela está mentindo.

- 21?
Concorda com a cabeça sem entender.
Então Victória mentiu....

sabia bem o porquê. Victória se interessou por ela e com apenas 21 anos eu não a entregaria para meus homens. Por isso me disse que ela tinha 23.

Poderia ser loucura da minha cabeça, eram apenas dois anos de diferença, mas eu achava 21 muito nova. Tinha meus princípios, bem enterrados, mas tinha.

- Porque o espanto? Tenho cara de velha por acaso?
Não consegui segurar, soltei uma pequena risada.

- Não! Tem cara de bebê.
Dou de ombros ajeitando minha postura, voltando a encarar a estante.
- Um bebê que será castigado pôr ser tão insolente.
Falo séria pegando meu objeto de desejo.

- O que...... o que você vai fazer comigo?

- Com medo agora?
Me virei para ela, a palmatória.
- Onde foi parar sua valentia?
Dou um passo em sua direção.

- Você não vai encostar as mãos em mim..... sua..... sua porca, nojenta.
A raiva ferveu em mim. Avancei sobre ela segurando seus braços.

A Poderosa BaysWhere stories live. Discover now