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Sugar Daddy - Capítulo 01.

Nossa como ela sabia ser cruel.

– Uma boa amiga você é né... você tinha que vim aqui para me consolar e não jogar as coisas na minha cara assim. Eu tô mal caramba.

Pego a almofada mais próxima e enfio no rosto, minha vida era uma droga.

– Amiga? – olhei para cima para ver ela se agachar em minha frente – sabe que eu estou aqui para tudo, não sabe?

Assenti lhe abraçando, era isso que eu precisava. A vontade de chorar naquele momento bateu forte mas eu segurei.

– Obrigada por ter vindo. – finalizo o abraço.

– Não tem de quê, amigos são para isso. – uma olhada em seu relógio a fez levantar as pressas.

– Vai a algum lugar hoje? – Perguntei curiosa reparando só agora o quão bem vestida ela estava.

- Adoraria fica aqui com você mais... – passou a mão delicadamente sobre a roupa – Levanta logo a bunda dai que vamos dar uma voltinha.

MAS O QUÊ?

– Ah não, não, não, não mesmo! – tento me fundi no sofá.

– Sim senhora, vem – ela vem até mim e me puxa – Trouxe até umas roupinhas top para você experimentar.

– Amiga eu não vou não.

– Vai sim, Kleber está esperando pela gente. – sorri maliciosa – Cheio de amiguinhos super gostosos para te apresentar, uhul. Noite do sexo – pisca.

– Piorou, agora é que eu não vou mesmo. – tento correr. – Você mais do que ninguém sabe que eu odeio conhecer gente assim.

Olho por cima do ombro a tempo de ver ela fingindo está roncando.

Aí que safada!

– Amiga eu falo serio.

Ela riu quando saiu do seu falso cochilo e me encarou seria.

– Eu sei que você está falando serio mas por favor adianta que os meninos estão vindo buscar a gente.

– Que meninos?

Essa seria a hora em que eu me jogava da janela?

– Nossos seguranças boba. – fala tranquilamente como se fosse a coisa mais normal do mundo e eu me irrito.

– Eu não vou! Eu não preciso de nenhum segurança.

Ela dá dois passos até mim e para olhando novamente para o relógio em seu pulso.

– Monique – Eu conhecia seu tom – Você tem exatamente vinte minutos a partir de agora para se arrumar ou assim que eles passarem por aquela porta – apontou para a porta – eles vão te levar exatamente do jeito como você está, então a decisão é sua. Tem vinte minutos.

Olhei até a porta e então de novo para ela, aqui não parecia um blefe.

– Vaca. – corri as pressas na direção do banheiro para me arrumar antes que eu matasse essa garota.

Não demorei nem 20 minutos para terminar de me arrumar, decidir ir o mais casual possível exceto pelo batom vermelho vinho que se destaca aos meus cabelos longos pretos.

 – Anda amiga.. eles chegaram! – grita quase me fazendo borrar o batom.

– Tô pronta. – paro diante dela que me olha de cima a baixo antes de sorri maliciosamente.

– Mas tu tá uma gata em cara. Eu te pegava.

– Eu sei que seu sonho é me pegar mesmo – brinco – Mas é bom que isso fique apenas em seus sonhos mesmo.
Ela fez uma careta.