17-Vai estar tudo bem.

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Acordei no hospital.

Sandra: graças a Deus que estás bem.

Eu: o que aconteceu madrinha?!

Sandra: aquele cara quase mata você.- disse me fazendo carícias.

Eu: David!! Necessito falar com o David.

Sandra: você não vai a lugar nenhum até te sentires bem.

Eu: eu preciso ver ele.

Horas depois meu padrinho e o Zenildo entraram.

Heitor: como você está?!

Eu: estou ótimo.

Sandra: como foi?!

Heitor: ele ganhou, mas não vou desistir até esse moleque pague por tudo.

Eu: o que estás a falar?!

Zenildo: o papai processou o David.

Eu: o senhor não pode fazer isso!

Heitor; você vai se afastar desse jovem, vais ficar longe dele.

Eu: eu amo o David.

Sandra: agora não é a hora de falar sobre isso, por favor!!

DIAS DEPOIS

Eu sai do hospital e necessitava ver ele e morando na casa dos meus padrinhos era impossível.

Eu: necessito falar com o David me ajuda Paula.

Paula: a mamãe me mata.

Naldo: esquece esse cara, ele quase matou você.

Eu: alguma coisa deve ter acontecido, David estava bem.

Paula: a Leila me contou que ele está mal, pior que antes, passa todo dia amarrado e trancado no quarto. O melhor seria não ir atrás dele.

- também acho..- disse meu padrinho.

Eu: não, eu vou ver ele.

Heitor: você não vai.

Levantei da cama e comecei a vestir.

Ninguém vai me impedir.

Terminei de vestir e desci até a sala.

Zenildo: o perfeito dando trabalho.

Heitor: se você for, eu deserdo você. E estarás por tua conta.

Zenildo: isso seria uma maravilha.

Eu: cala a boca Zenildo.

Naldo: não vá Tales por favor!

Eu: faça o que o senhor quiser.

Sai da mansão até a mansão dos Soles, foi difícil conduzir, a minha ferida abriu na trajetória.

Toquei a porta, Fernanda abriu.

Entrei.

Eu: preciso ver o David.

Fernanda: não podes ver ele.

Leila: Tales!! O que estás a fazer aqui?!

Eu: preciso ver o teu irmão por favor!!

Leila: não é uma boa ideia, meus pais não vão gostar.

Eu: por favor!!!

Fernanda: chamo o seu pai senhora?!

Leila: não Fer, vem comigo.

Fomos até seu quarto.

E lá estava ele sentado com camisa de força amarrado.

Leila: melhor não se...

Abracei ele e comecei a chorar. Chorei muito.

David: Tales!! Me perdoa.

Eu: você me reconhece?!

David: faz ele parar por favor!!!!

Ele começou a chorar.

Eu: vai estar tudo bem. Vai estar tudo bem.

Leila ia no banheiro atender seu celular. Assim que ela entrou, eu tranquei ela dentro do banheiro.

Tirei a camisa de forças no David.

Eu: vou tirar você daqui, tudo vai estar bem.

Meti ele de pé, porque parecia que estava drogado.

Eu: aí!!!.- gritei de dor, minha ferida estava sangrando.

A gente andava, saímos do quarto, descíamos as escadas, encontramos a Fernanda.

Fernanda: o que estás a fazer?! Pare!!

Eu: sai da frente Fernanda, empurrei ela e continuei andando até o carro, ela gritou chamou os seguranças.

Acelerei meu carro e atravessei o portão arrombando ela.

Se meu plano der errado, provavelmente irei parar na cadeia.



__________ continua...

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