Até amanhã.

Lembrou se de quando estava na cidade e viu a pequena cachorrinha sendo vendida por um rapaz. 

Nally me olhou com os olhos cor do mar. E em seguida admirou a pequena cachorrinha perguntado o porquê de ser vendida. Aquilo não era comum.

As pessoas naquela época estavam passando por uma dificuldade imensa em relação a guerra e a fome que era grande. Com isso muitas pessoas estavam vindo de outros países para se livrarem da morte.

— Minha família está passando por dificuldades. Aproveitamos que a nossa cachorra teve vários filhotes e decidimos vendê-los para nós abster de um pouco de alimento e outros ítens. — Falou em um tom fraco e triste.

Respirando fundo compramos a pequena e o ajudamos com algumas certas básicas. Não era muito mas era o que tínhamos para ajudar naquele momento.

Virando a página, sou levado novamente por aquelas palavras.

"Sábado 30 de maio 1979"

Querida Niella, minha doença piorou um pouco e tive que ficar de cama por uns quatro meses.

Acho que não vou adurar muito.
Mas quero te deixar feliz pois vou contar uma história que aconteceu quando eu ainda estava na escola.

Era por volta de 06:00 horas  quando nossa mãe apareceu no quarto nos chamando para mais um dia de aula.

Anny estava no banheiro em quanto eu estava esticando as pernas e abrindo a boca para um grande bocejo.

Nós arrumamos e decemos a escada que nos saudou com um grande ranger vindo das tábuas um pouco velhas e nos deliciou com um  ar saboroso vindo da cozinha.

Mamãe estava colocando os ítens que faltava para o saboroso café da manhã.

Saudei-os e sentei- me dando espaço para Anny que estava logo atrás de mim.

Papai como sempre estava com um jornal vendo as notícias do dia.

Então iniciou-se o diálogo.

— Querido fiquei sabendo por dona Agatha que aquele moço no qual o ajudamos era na verdade um ex soldado de Hittle ? — Ele na verdade estava se escondendo dos soldados que estavam a procura do mesmo.

Colocando chá em sua xícara concluíu.

—Bem, ele me pareceu um jovem humilde e que supostamente se arrependeu do que ouvi e estava procurando por uma vida nova.

Mamãe respirou fundo e deu um gole em seu chá. Olhando em seguida para a janela com um semblante triste.

Mamãe era do tipo de pessoa que tinha um coração maior que ela.
Sempre que podia distribuía alimentos ou participava de eventos em prol dos necessitados.

Papai era o tipo de homem que tinha um coração mole também.

Sempre abrigava algumas pessoas que pediam emprego e abrigo para alimentar suas famílias.

Eu amava ir para a escola. Eu amava mais ainda encontrá-lo com seu terno preto.

Nunca diria a ninguém que tinha uma pequena queda por Willis Carrier neto do senhor Carrier que morava ao lado de nossa fazenda.

Papai ficaria bravo e sua expressão seria bem engraçada se descobri-se isso.

O velho homen reprimiu um sorriso seguido por um risada e uma lágrima logo em seguida.

Willis Carrier era um jovem bonito e simpático. Mas fora para a Espanha muito anos atrás. E lá mesmo possuiu família logo após a morte das meninas.

Colocou o diário de Elisa de lado e decidiu aventurar- se no de Anny.

Sentadas na cama as duas moças observavam o pai. Elisa ficou agradecida por mudar para o Anny, pois em algumas páginas descobriria o pequeno beijo entre ela e Willis. Um sorriso brotou em seus lábios e um riso abafado se ouviu logo em seguida.









O Diário Elisa and AnnyМесто, где живут истории. Откройте их для себя