Merda. Avistei duas janelas, fui até elas e tentei abri-las, sem porra de sucesso nenhum, bati contra elas algo que fosse duro o suficiente para tentar acabar com aquele monte de madeiras com prego que impedia a janela de ser aberta sem sucesso também, sem contar que meus braços já estavam cansados. Senti passos se aproximando da porta e fui rapidamente para a cama, envolvi meus joelhos com medo e logo a porta abriu. Era um homem estranho, um Killer que eu nunca havia visto.

- Me mandaram aqui para brincar um pouquinho. - O homem careca e forte sorriu, eu estremeci.

- Não gosto de brincadeira. - Falei e minha voz saiu trêmula.

- Que pena, porque eu me amarro. - Ele riu e logo estava sentado na cama, me afastei o máximo que pude, me encolhendo de medo. - Você é uma delicinha. - Ele disse olhando para as minhas coxas nuas. - Isso vai serdivertido, até porque vai ser uma honra lanhar a garota do Hacker.

- Não encoste em mim. - Gritei, mas o cara nem ligou para o que eu disse, pois se aproximou ainda mais, agora eu podia sentir perfeitamente seu hálito horrível, meu estômago se embrulhou e uma vontade de vomitar surgiu.

- Tire a roupa, delicinha. Quero ver o que você tem para mim. - No mesmo momento eu saí daquela cama e me encolhi em uma parede um pouco distante do homem, mas o mesmo fez questão de se levantar, ainda rindo, e vir em minha direção, em seguida, eu estava cara a cara com ele novamente.

- SAI. - Tornei à gritar e lhe dei um soco no peito e um chute em suas partes baixas, ele levou à mão ao seu órgão e caiu ajoelhado no chão, ficou ali por uns cinco minutos e logo se recompôs novamente.

- Então você quer do jeito mais difícil. - Ele agarrou meu braço com força e lascou um chupão em meu pescoço, tentei atingi-lo, mas ele era mais forte e continuou com o ato.

- Me larga, por favor. - Supliquei cheia de desespero. - Eu não quero isso, não quero.

- Não perguntei o que você quer, delicinha. O que importa é o que EU quero. - Ele deu ênfase ao pronome. - Anda, tira a porra da roupa. - Ele estava sendo rude, mas por mais que aquele cara fosse extremamente assustador, eu neguei. - TIRA PORRA. - Ele gritou e logo deu um puxão em minha simples blusa branca a rasgando, me vi apenas de sutiã e shorts, droga, eu seria estuprada. As lágrimas em meu rosto corriam mais que uma cachoeira. Eu só conseguia pensar em Vinnie, pensar no quanto eu queria ele. - E então, delicinha, vai me dar o que eu quero? - Ele perguntou. - Ou seja, seu cu. - Arregalei os olhos, meu coração disparou.

Avistei um pequeno vaso de vidro em um canto qualquer e corri para pegar, mas o cara me puxou sacando o que eu iria fazer, porém não desisti continuei tentando alcançar o vidro, por mais que aquele cara fosse quinhentas vezes mais forte e estivesse me puxando. Moleza. Balancei uma perna minha que fez questão de acertar seu estômago, o cara sibilou um pouco para trás tomando fôlego, nem eu sabia que eu tinha essa força. Consegui me soltar e em seguida peguei o tal vidro que havia ali, não pensei duas vezes, assim que aquele cara voltou à vir para cima de mim, taquei o vidro em seu rosto que quebrou e fez um rio de sangue descer de seu olho esquerdo.

- CARALHO. - O cara gritou. - VOCÊ É LOUCA, EU VOU FICAR CEGO, NÃO TÔ ENXERGANDO NADA, SUA FILHA DA PUTA. - Eu apenas assistia a cena horrorizada. - Eu vou acabar com a sua raça. - Ele disse se aproximando novamente com uma das mãos no olho machucado, mas antes que ele fizesse isso, avistei aquele ferro que eu usara para tentar abrir as janelas, é, acho que a sorte resolveu dizer um oi ( por enquanto). Corri até o lado onde o ferro estava, o peguei e corri novamente até o homem, batendo com aquele ferro na cabeça dele, no momento seguinte, o homem estava no chão desmaiado, mas mesmo assim, não me senti aliviada, havia mais um monte de Killers por aí.

𝐏𝐨𝐬𝐬𝐞𝐬𝐬𝐢𝐯𝐞- 𝐕𝐈𝐍𝐍𝐈𝐄 𝐇𝐀𝐂𝐊𝐄𝐑.Where stories live. Discover now