When I Need You, I Need it Quickly.

Chapter Three: Home

"Cansado?" Harry sorri. "Você pode ir para a cama, se quiser. Vou limpar aqui bem rápido." "Ok," Louis concorda, murmurando um 'boa noite' para Zayn e Liam enquanto ele sai da cozinha.

A ficha dele só cai momentos depois, quando Louis está subindo a grande escadaria, que ele está prestes a ir para a cama com Harry pela primeira vez. Seus pés vacilam constrangedoramente nos degraus com o pensamento e, de repente, ele se sente bem acordado.

"Merda", ele murmura baixinho, e fica um momento parado nos degraus, antes de subir e correr pelo corredor até o quarto principal.

Ele abre a porta e segue direto para o banheiro, pegando sua escova de dente para limpar o gosto de pizza de sua boca. Em seguida, ele rapidamente tira as roupas, vestindo pequenos shorts e uma camisa de algodão, se perguntando se ele parecia ao menos atraente. Ele puxa o edredom com as mãos nervosas, sem ter certeza de que lado dormir. Ele nunca teve que compartilhar uma cama antes. Ele se acomoda em algum lugar no meio, o colchão grande o suficiente para deixar bastante espaço de cada lado.

E então ele espera.

Eles iriam fazer sexo esta noite? Louis não via motivos para não fazer. Era praticamente um protocolo, tão cotidiano quanto qualquer coisa (o termo 'consumação' pisca involuntariamente em sua mente e ele franze o nariz). Ele só espera que Harry não se importe com o quão inexperiente ele é nesse assunto. Talvez, se ele tiver sorte, eles façam isso com as luzes apagadas, então ele não terá que ficar nu na frente dele. Ele se deita contra os travesseiros, esperando e se remexendo, se sentindo um tanto patético, escondido sob os lençóis.

Ele engole alto quando a maçaneta da porta gira e Harry entra na sala, fechando-a atrás de si. Ele dá um sorriso para Louis, mas vai direto para o banheiro e, um momento depois, Louis ouve o chuveiro ligar.

Os próximos quinze minutos são gastos com Louis entrando em pânico internamente, mexendo no telefone para se acalmar. Ele desiste de todas as tentativas quando o registro se fecha, seguido por uma breve silêncio. Então a porta do banheiro se abre e Harry caminha descaradamente de volta para o quarto, com nada além de uma pequena toalha enrolada em seus quadris.

Louis sente seu rosto esquentar e rapidamente desvia o olhar, mas não antes de dar um olhar generoso para o corpo de Harry.

Jesus, ele está em forma, braços fortes e um torso esculpido que parece macio nos quadris, trechos de pele clara com várias tatuagens pretas, além dos ralos pelos descendo do umbigo até desaparecer na toalha. Gotas de água rolam por seu peito, seu cabelo ainda molhado em seus ombros. Ele entra no closet e depois volta em uma cueca boxer preta, sem se preocupar com uma camisa. Ele arrasta a toalha pelo cabelo algumas vezes antes de jogá-la no cesto, penteando os fios para trás com os dedos.

Então ele se vira para a cama e Louis se esquece de respirar.

Harry puxou o edredom e se sentou ao lado dele, sorrindo um pouco hesitante, seus olhos gentis. "Oi", ele diz.

"Oi," Louis sussurra. Ele tenta ignorar o cheiro de Harry, forte e ainda mais incrível do que o normal depois do banho, praticamente irradiando calor. Louis limpa a garganta. "Hm, desculpe, não tenho certeza de que lado da cama você normalmente dorme", ele diz, rindo um pouco, mal disfarçando seu nervoso.

Harry encolhe os ombros e estica o braço para cima, apoiando o cotovelo no travesseiro, a bochecha na palma da mão. Louis pode ver os pelos ralos debaixo dos braços, pode sentir o cheiro de seu desodorante. "Realmente não me importo com isso, eu geralmente acabo em algum lugar no meio da cama", disse Harry, coçando o nariz.

Louis acena com a cabeça. Ele deita de lado, de frente para Harry, com as duas mãos enfiadas debaixo do travesseiro para evitar se mexer. Eles se encaram por um longo período de tempo em silêncio, os olhos de Harry estão semicerrados e sonolentos, um pequeno sorriso brincando em seus lábios. Louis tenta pensar em outra coisa para dizer, mas não consegue falar nada, sua mente se tornou um vazio, entrando em curto-circuito. Apesar disso, silêncio entrega os dois, a distância de centímetros entre eles implora para não existir mais.