𝓐 𝓬𝓸𝓷𝓰𝓻𝓮𝓰𝓪𝓬𝓪𝓸 𝓹𝓪𝓻𝓪 𝓐𝓼𝓼𝓪𝓼𝓼𝓲𝓷𝓸𝓼. ( 𝓗𝓲𝓭𝓪𝓗𝓲𝓷𝓪 ).

Flertando com o Inimigo.

Ao lado de Hidan, havia a perolada. E ao lado de Hinata, havia Tenten. E ao lado da Mitsashi, havia um velho estranho, que apenas bebia e parecia querer chamar o mínimo de atenção possível. Ele usava um kimono preto com faixas brancas, que era simples porém parecia ser feito de materiais bem caros.

Kakuzu: Hm... o véi parece ter grana. --- O mercenário retirou o celular que estava no bolso da calça e o ligou para encontrar a foto Pain tinha lhe enviado. A onde haviam mais informações sobre a vítima que ele e sua dupla teriam que matar naquela noite.

Hidan: Kakuzu. --- Hidan cutucou o parceiro de equipe. - Você também está suspeitando dele?

Kakuzu: Não. Agora confirmei que é esse mesmo.

O mais velho mostrou a foto para o albino, que suspirou e começou a se espreguiçar.

Hidan: Ótimo, não teremos mais que procurá-lo. Iaí, quer vir comigo? --- Hidan largou o saquê e petiscos que ele comia em cima do balcão, e se preparou para atacar o homem.

Kakuzu: Cê pode fazer isso sozinho. Vou ficar aqui e continuar bebendo. --- O moreno pegou para si tudo o que Hidan iria desperdiçar. - Quando... ter... nhec... minar, me avi... sa.  --- Completou com a boca cheia.

Hinata: A onde vai?

A perolada estranhou o mercenário se levantar e seguir na direção do velho.

Hidan: Você aí. --- O burguês arregalou os olhos quando viu Hidan revelar a foice que ele carregava em suas costas, e que estava escondida com o manto da akatsuki enrolado nela. - Não foge não!!

21:29. 

A garçonete resmungava baixinho a letra de uma música calma e romântica que não saia de sua cabeça, ela estava ocupada enquanto lavava os pratos dos clientes que comiam na barraquinha de bebidas. A garota estava completamente sozinha enquanto cuidava do estabelecimento, já que o dono do lugar havia saído para se divertir no festival.

"Que barulho... foi esse?". A mulher pensou enquanto largava o louça na pia, e se virava. Parecia sons de pessoas discutindo.

???: D-Desgraçado!! Me lar... gaaah... ahhh.. --- O homem que Hidan carregava se exaltava enquanto era arrastado até os fundos da barraca.

Hidan: Foi mal moça, hora de dormir.

Hidan pegou uma frigideira que estava na pia e tacou ela contra a cabeça da garçonete. A mulher desmaiou com a pancada e caiu no chão.

O assassino pegou o manto da akatsuki e o apertou no pescoço do velho, fazendo sua vítima se contorcer com a falta de ar.

Hinata: Não sabia que você tinha vindo aqui a trabalho. --- A Hyuuga se encostou na parede e passou a observar o rapaz tentando tirar a vida do velho homem.

Hidan: Só um instante Hinata. --- O albino fechou os olhos e esperou que sua vítima deixasse de resistir, o que significava que a mesma já havia se entregado a morte. - Pronto... espero que deus Jashin te receba bem. --- O albino se levantou, após fazer o sinal de respeito ao seu deus.

Hinata: Ãn... deus Jashin. O que significa?

Hidan: Significa que estou honrrando essa morte ao meu mestre. --- O ceifador pegou sua foice e abriu o estômago do velho, mas acabou ficando um pouco envergonhado ao ver que Hinata continuava o encarando. - Você... pode olhar para o lado? Não vai gostar do que eu vou fazer agora.

Hinata: Como quiser. --- A morena ignorou a cena em sua frente, e mirou sua visão para a parede. Deixando de encarar o rapaz. 

Com a lâmina da foice Hidan bebeu apenas uma gota do sangue da vítima, completando assim o ritual e oferecendo aquela pobre alma ao seu deus.