Adormecer ao seu lado

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  ACABAMOS DE RECEBER A NOTÍCIA SOBRE A GRAVIDEZ. América está radiante, se  fosse possivel diria que está até mais bonita, não para de sorrir e fazer planos, seu otimismo é contagiante... menos pra mim. Estou feliz, claro, muito feliz, mas tambem estou em pânico! eu vou ser pai! como foi que isso aconteceu?! Bem, eu sei como, é claro, só estou um pouco surpreso... e apavorado. Não apenas com a paternidade em sí, estava mais para um horror causado pelo pensamento de que talvez eu seja como o meu pai. Não posso imaginar ser igual a ele, jamais faria algo parecido. Meu filho ai ter o melhor de tudo. Incluindo o melhor pai.

  Como, em meio a tudo o que acontece, nós vamos conseguir cuidar de um bebê eu não sei, mas é só olhar para o brilho nos olhos de minha linda esposa que a preocupação se esvai e sou inundado por uma onda de alívio. Desde que assumi o governo de  Illéa e começamos com a dissoluçao das castas, o país vive em um clima de esperança constante, o próprio palácio parece estar sorindo, mas desconfio que isso seja obra de América. Logo que voltamos da lua de mel, América começou a trabalhar, realmente trabalhar. Graças a seus programas sociais, o país não pasa mais fome, a violência foi quase extinta e a alegria no país é palpável. O mesmo efeito que causa em mim todos os dias assim que abro os olhos pela manhã.

- Acorde, minha querida.- digo, espalhando beijinhos por todo o seu rosto- Hora de levantar, o dever nos chama.- suspiro, sem realmente querer sair da cama.

- Se me chamar de "minha querida" novamente, vai se meter em sérios problemas- Diz ela, com voz sonolenta.- Além do mais, eu estou grávida. Não ganho uma folga por isso?

- desculpe, amor, mas você e o garoto não ganham desconto. Isso não seria justo com o pobre rei- digo, rindo.

-  Garoto? sabe, pode ser uma menina. uma menina com os seus olhos...- ela diz e suspira, como se ja imaginando uma garotinha de olhos castanhos correndo pelo castelo.- Eu ia perguntar o que você prefere, mas é obvio.

- Pra mim tanto faz, desde que não herde o seu temperamento- murmuro, brincando. O que faz ela olhar pra mim e , para minha total surpresa , que estava esperando uma briga, ela  começa a chorar! Entro em pânico na hora. - América, meu amor, me desculpe. Eu so estava brincando, meu Deus, não pensi que vpcê fosse reagir assim. Eu sinto muito ao quis magoa-la.

- Você me chamou de chata!- diz, entre soluços- Me chamou de chata !

  Estou totalmente abismado. América nunca foi o tipo qu chora, muito menos assim fácil, fato que me deixa ainda mais preocupado. Não pensei que fosse se importar com uma brincadeira boba. eu sou um idiota.

- América, eu sinto muito. Estava apenas brincando, não acho você chata, eu amo você e acho você perfeita. Você é perfeita. Nunca vai ser chata. Eu sinto muito - digo desenfreado. Estou realmente preocupado com esta reação exagerada, América não é assim.

- eu sinto muito- sussura, fungando. - Eu sei que foi brincadeira, não sei o que me deu. Desculpe, Maxon. Devem ser os hormônios- diz, limpando as lágrimas e sorri pra mim.

- Meu Deus, América! sera que isso é normal? Essa mudanças repentinas de humor vão acabar me matando do coração. Está ouvindo garoto? - digo, falando agora com sua barriga.- Tenha pena do papai, ele tem um coração muito frágil- digo, e beijo sua barriga

- Maxon, já falei,  pode ser uma menina. Na verdade, aposto o que você quiser que vai ser uma menina, tenho uma pressentimento.- diz , olhando animada para mim.

  Eu,  é claro , quero que seja um garoto por um motivo que se resume a uma palavra: adolescência. Essa época maravilhosa de nossas vidas, de repente, não parece tão boa  quando penso em garotos imaturos e cheios de homônios perto da minha filha. Se for garoto, não vou ter que me preocupar com isso. É um pensamento machista, eu sei, mas não posso evitar, afinal, é a minha filha! Mas aí que presto atenção em outra palavra...

- Aposta? sabe América, estou começando a achar que você gosta de perder.- digo , sorrindo maliciosamente para ela- Da ultima vez que apostamos algo, você acabou tendo que sair comigo, me deu uma joelhada em lugares onde um homen nunca deveria ser joelhado... bom, e olha onde estamos agora.

- Será que você nunca vai esquecer isso ?! Meu Deus, isso foi a dois anos Maxon, supere!- diz ela figndo irritação- Mas sim, eu quero apostar.

- Certo, então. Se for menino eu escolho o nome e se for menina você escolhe. Mas alem disso quem perder tem que fazer alguma coisa que o outro mandar - adiciono essa ultima parte com um sorriso malicioso. Sei que vou ganhar - De acordo?

- Completamente. - diz, com um sorriso semelhate no rosto,mas que, de repente, muda para uma franzir de testa.-  Maxon?

- Sim? - digo, baixinho, espelhando seu tom.

- Do nada me deu uma vontade...- ela pausa, eu eu logo fico entusiasmado, mas não dura muito - De comer um milhão daquelas tortas de morango.

   APÓS O CAFÉ DA MANHA, ONDE  América quase come realmente um milhão daquelas tortas, fomos cumprir nssas obrigações. Infelizmente não juntos, então, deixei-a cuidando de seus projetos e foi para o meu escritório. Agora que não restam mais castas e nem os problemas que as pessoas enfrentava pra sobreviver, nosso desafio era apenas um: o preconceito. Aparentemente, os que era de castas inferiores estavam encontrando problemas para conseguir um emprego melhor remunerado, agooa que todos tem acesso  à escola , podem escolher a profissão que quiserem, mas parece que alguns riquinhos esnomes estavam arrajando confusão, por causa disso até casos de violência começaram a aparecer com mais frequência. Mas por algum motivo a notícia da gravidez apasiguou a situação, o reino inteiro agora está comemorando algums até mandaram presentes e cartas!

   Á noite, na hora do jantar América chegou com uma espressão estranha, até abatida. Fiquei preocupado na hora.

- querida, aconteceu alguma coisa? você parece estranha.- falei, com voz preocupada enquanto analizava cada reação. - ha algo errado ?

- Não, está tudo bem - disse ela, sorrindo - você acabou de dizer que eu estou estranha? - perguntou em tom de brincadeira, seu sorriso se amplindo - estranha como, vossa alteza? por acaso eu ja comecei a engordar? - de repente seu sorriso se transformou m uma careta - talvez eu deva mandar folgar  meus vestido- murmurou, mais para si mesma do que para mim. eu tive que rir.

- América, a barriga nem parece ainda e acredite em mim, mesmo nos ultimos meses da gravidez , quando sua barriga estiver enorme, nada fará de você menos que perfeita. Isso seria impossivel. -disse, sorrindo. E seu olhar suavizou.

- Eu te amo. - disse, com os olhos já úmidos. Não resisti, levantei de minha cadeira e fiu até ela.

- Eu tambem te amo - disse, dando-lhe um beijo casto, que logo se tornou mais intenso.

  Uma de suas mãos foi para  meu cabelo, enquanto a outra se apoiava em meu braço, ao passo que  eu  a segurava pela cintura e pela nuca. Eu nunca me cansaria dela, nunca. Ela era realmente perfeita, perfeita pra mim. Quando as coisas estavam começando a ficar animadas de verdade, América de um salto para trás, pegando-me totalmente de surpresa. Ela estava com os olhos arregalados e as mãos sobre a boca.

  - América, o que houve? você está bem? eu fiz algo errado?- perguntei assustado.

   Ela estava prestes a falar quando de repente, me assustando ainda mais, virou-se e saiiu correndo para nosso quarto. Por um instante fiquei sem reação, mas logo foi atras dela. Eu já estava começando a entrar em pânico, prestes a arrastar o médico até o quarto.

   Quando entrei, América estava curvada sobra a cama, com a pele gelada e suando muito.

- América, o que houve? o que você tem, queida? - pergunto com preocupação beirando o desespero masl desfarçada - eu vou buscar o médico - dise, sem esperar sua resposta.

-  Não - resmungou ela - eu estou bem Maxon - so fiquei um pouco enjoada,  mas agora já está passando - eu sabia que ela não gostava de médicos, mas saúde não é brincadeira, muito menos a saude da minha esposa, ainda mais quado ela carrega o meu filho.

- Nada de discuções. Você deita aí enqunto eu peço a açgume para chama-lo  -- disse, o mais autoritário que a situação permitia, mas quando se tratava dela, eu só sabia dizer sim  - por favor, você sabe que eu não gosto de médicos, eles me fazem sentir doente, além disso, eu ja estou bem. Foi só um enjoo. Por favor, vem.  Deita comigo - pediu, em um tom já muito conhecido por mim. E como eu disse, quando se trata dela eu su só sabia diser sim. Faria tudo por ela.

o que vem depoisWhere stories live. Discover now