Chapter VII: Twins from a future past ...

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-e como é lá? –Ele para e me fita demorado, como se tentasse me ler. –nunca estive lá... Por razões especiais fui ensinado em casa.

-é legal, um lugar mágico com bastante aprendizado. –ele diz com um olhar perdido e um sorriso sincero. –apesar de algumas coisas, mas bastante bom.

-Dumbledore né?

Ele se vira para mim com um olhar inquisidor e apenas sorrio, me levantando. Ia sair para caminhar um pouco quando ele me chama.

-quando nos conhecemos você me chamou de Tom... Apesar de dizer que se confundiu você ainda acertou o nome... Posso saber se eu realmente pareço tanto assim com ele?

O fito demoradamente, e suspiro. Pelo visto acabarei usando a pedra... Porém... Talvez possa responder minhas perguntas... Afinal as semelhanças entre eles são ridículas... É quase como se fossem irmãos...

-sim... Para ser sincero é quase impossível de se acreditar... Vocês são parecidos demais, como se vocês fosse uma cópia perfeita dele... Não apenas em aparência, mas modos de agir, personalidade... Só tem duas diferenças entre vocês, que é a razão para conseguir diferencia-los... –ele ergue uma sobrancelha para mim. –a primeira é que você tem uma etiqueta de puro sangue, que apesar de tudo, tem leves diferenças com a etiqueta trouxa. E a outra diferença... É que ele não era um bruxo.

Com isso ele arregala os olhos como se algo que ele estivesse buscando há tanto tempo tivesse surgido diante de si. Havia um olhar determinado em sua fronte, me encarando decididamente.

-e onde ele se encontra?

-não sei... –digo desviando o olhar. –muito ocorreu... E... Ele desapareceu... Não sei nem se está vivo...

Ele arregalou os olhos, e ficou pensativo. E então voltou a fazer suas tarefas. Como vi que não falaria mais nada, eu me afastei e sai para caminhar.




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Estava retornando quando vejo Tom saindo do orfanato, olhando pros lados como se chegando se ninguém o via, então saiu andando até uma parte mais afastada da cidade. Fui o seguindo meio de longe. Logo ele pega um taxi, e sai em disparada.

Como não queria perde-lo de vista, decidi usar minha forma animago, que por sorte era um animal voador. Rapidamente me suspendi no ar, olhando para o carro e tomando cuidado para nenhum bruxo me ver, por que infelizmente minha forma não é nem um pouco discreta.

Eles saíram da cidade e seguiram por longo trajeto... Demorou um tempo, mas logo chegaram a uma cidadezinha mais simplesinha. Vi que ele saiu do taxi, e depois de provavelmente pagar o taxista, ele começou a caminhar mais tranquilamente por ela.

Desci rapidamente até um beco mais a frente, usando uma ilusão para que ele não me percebesse, e voltei a minha forma humana, e fiquei encostado na parede esperando ele passar.

Quando ele estava passando com um caminhar determinado decidi me pronunciar, o que fez ele se assustar, pulando um tanto alto para trás e se virando para mim com a varinha apontada.

-meio longe de casa não?

-o que... O que diabos, por Merlin, você está fazendo aqui?

-poderia lhe perguntar o mesmo... –ele recuou um pouco pensando e olhei para uma casa mais ao longe. –está indo até aquela casa... Correto...

Harry Potter: Basilisk EyeOnde histórias criam vida. Descubra agora