Capítulo 2

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Olá docinhos 🧁,
Mais um capítulo pra vocês e passando para avisar que dia 17/02 Indecente vai dar as caras na Amazon! 💖

Boa leitura!

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EDGAR

Merda.

Não sei por que inventei de acompanhar Joaquim até este bar, eu só queria ir para casa depois de um dia fodido de trabalho na loja. Ao adentrar no ambiente escuro, observei os quadros em neon pelas paredes e as mesas confortavelmente organizadas. Nós nos sentamos a uma mesa um pouco afastada do palco, mas que tem uma boa visão.

Imagens são projetadas no palco, e eu deduzo que a apresentação da tal "gata maravilhosa" esteja prestes a começar. Joaquim me garantiu que ela é boa, e eu acho bom que seja mesmo, não quero perder uma noite por nada. Uma música, com batidas lentas e sensuais, começa e faz o bar inteiro silenciar.

Estreito o olhar e me atento fixamente ao palco, onde surge uma bela mulher ondulando o corpo no ritmo da música. Noto seus cabelos longos e castanhos soltos e o corselete — a meu ver, o tipo de lingerie mais sexy que existe. Há um sofá no meio do palco, atrás dela.

Entreabro a boca quando ela rebola um pouco travada enquanto desliza as mãos pelas próprias curvas. Em seguida dá as costas e caminha até o sofá. A mulher senta, e, logo em seguida, deita-se e arqueia o corpo de maneira provocante enquanto encara a plateia. Não consigo distinguir seu rosto, já que ela dança sob as imagens do projetor.

— Ela realmente nunca mostra o rosto? — pergunto, interessado.

— Não.

Observo seu corpo se movendo no sofá, dançando, sensualizando, e sua maestria na arte de seduzir. Ela é divina. Eu a vejo sentar, fazendo um movimento circular com o pescoço e jogando os longos cabelos para trás. Em um impulso ardente, levanto, decidido a ir até ela. Ouço o meu amigo protestar, mas não dou atenção, preciso sentir essa provocação de perto.

Subo no palco determinado a contemplar a deusa de perto, mas ela faz um sinal. Nesse momento o projetor é apagado junto com as luzes do palco, deixando o bar apenas com as luzes das placas em neon espalhadas pelas paredes. Paro de andar, pensando que ela vai mandar parar a música, mas a mulher não o faz.

Somente assim retomo minha aproximação. Ela continua dançando, de pé desta vez, facilitando um pouco para mim, mesmo com o palco na penumbra. Eu me coloco atrás dela, segurando firmemente em sua cintura, e a acompanho em sua dança completamente sensual.

— Diga-me o seu nome — peço.

Uma risada de mulher safada emana de seus lábios. Mesmo com a música, eu a ouço nitidamente. Inspiro o seu cheiro adocicado fechando os olhos, louco para senti-la melhor. Lentamente, ondulando os quadris, a mulher sai da minha frente e inverte a posição, passando as mãos atrevidas pelas minhas costas.

[DEGUSTAÇÃO] IndecenteOnde as histórias ganham vida. Descobre agora