Chapter IV: In Shadows of the Past ...

En başından başla
                                    

Era transparente do meu lado o que me permitia ver perfeitamente o outro lado. E o que eu vi me fez entender o porquê da urgência. Alvos Percival Ulfric Dumbledore... Mais novo, mas ainda uma cabra velha... Ele passava com toda a calma do mundo indo na direção do orfanato...

Por que ele estaria aqui durante essa época... E justo nesse lugar especifico... Não tinha como me aproximar sem arriscar que ele me visse... Mas parece que ele não foi longe só até a esquina...

-muito em breve... Está tudo caminhando conforme o planejado... –eu o escuto falando... Mas não parecia um resmungo sozinho... Parecia que dirigia a alguém... Escuto um murmúrio e o movimentar de sua magia... Ele lançou um feitiço?

Não sei o que ouve, mas logo vejo ele passar novamente, parecendo bem contente. Vejo ele sumir com o característico som de aparatassão(NdA: não lembro como se escreve L)...

Vim em busca de respostas... Mas não imaginava que seria ainda mais do que eu pretendia...




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Eu terminei meu café numa cafeteria próxima. Logicamente por ser trouxa, não tinha como simplesmente ter pedido. Mas vim preparado, e convocando uma xicara, e um pires, e usando uns bolsos encantados fiz um café excelente para mim. E Só precisei usar um feitiço de afastar trouxas da minha mesa para evitar que um deles sentasse em mim caso um bruxo aparecesse e olhasse para cá.

Já dizia um velho amigo meu, se não quiser que desconfiem, seja uma garça entre as garças. E um conselho desses é inestimável. Principalmente se ele for um antigo vampiro português original, que vive entre os trouxas a mais de 800 anos e nunca foi pego nem pelos ministérios da magia de Portugal e Brasil.

Bem, quando eu vi que já estava próximo das 20h00min, me levantei e fingi depositar o dinheiro, e segui em direção ao orfanato, agindo naturalmente. Ao chegar novamente em frente olhei para as janelas, e sorri ao ver as luzes se apagando.

-Bem... É agora...

Andei até a porta da frente, tentei abri-la notando que estava trancada, e suspirei. Claro que estaria trancada... É algo curioso como eu atravesso qualquer coisa não fixa do mundo trouxa, mas sou barrado pelas coisas fixas, como uma porta... Bem, melhor abrir isso...

-Expedium Catenan! –murmurei apontando levemente pro trinco. Sorri ao escutar as trancas se abrindo, e a porta logo em seguida.

Passei por elas, e com um movimento circular de mão a fiz fechar novamente, e olhei ao redor... Era realmente... Um pouco deplorável o lugar... Bem, parece que todos os orfanatos são iguais...

Nem percebi que me perdi em pensamentos, relembrando coisas que já se foram há muito tempo...

Adrien POV's off

Autor POV's on



Ϫ Flashback on Ϫ

O dia era chuvoso. Tudo parecia cinza. Um garotinho estava sentado encolhido no canto mais afastado do armário de vassouras do porão. Ele olhava para a única e minúscula janela disponível, vendo a água molhar as poucas plantas que ali havia.

O pequeno com um leve suspiro vê as pequenas bolinhas de gude trincadas que ele achou perdidas no lixo do porão. Com um rápido olhar para a porta e outro para a janela minúscula, ele se certificou que ninguém olhava.

Ele fita com seus olhos dourados com leves tons de vermelhos neles, escondidos por trás de madeixas mal cortadas de seus cabelos negros e vermelhos, como se linhas de sangue cruzassem o céu negro da noite, para as três bolinhas, com as mãozinhas levemente erguidas em sua direção.

As três esferas começaram a flutuar girando no ar, em uma pequena dança. As bolinhas iam mudando de cor, com um leve brilho mágico. Ele fica bem distraído, mas logo para de supetão ao ouvir um barulho do outro lado da pesada porta de metal, se encolhendo quando ela é aberta de supetão.

-o que a aberração está aprontando?!

Ϫ Flashback on Ϫ



Autor POV's off

Adrien POV's on

Sacudo minha cabeça. Não posso me perder em memórias agora, tenho trabalho a fazer. Segui para a direção dos corredores, seguindo o rastro mágico da tapeçaria, logo chego ao que parecia ser a cozinha, e do outro lado uma mulher idosa conversando com um homem de terno.

-bem é isso, como pode ver é algo bem valioso. Foi deixado aqui por algum pobre coitado, dizendo ser para seu herdeiro... Há, como se aquela aberração o pudesse ter...

-hum... Realmente... Uma peça rara, e um belo trabalho...

Olho para a tapeçaria agora completa e me aproximo dela, cuidando para não tocar na mulher, e fico encarando extasiado... Era... Simplesmente inacreditável o desenho... Antes estava muito danificada para conseguir ver por completo, mas no seu centro onde antes havia um pedaço queimado e distorcido, agora havia uma imagem impossível...

Eram três garotos em um jardim, cada um com uma característica diferente. Um garotinho de cabelos bagunçados, escuros e com linhas vermelhas nele, brincava com um corvo em sua cabeça. Um pouco abaixo, um garoto de cabelos negros com uma mecha prateada brincava com um gatinho negro, com um sorriso travesso, do tipo que se vê em crianças arteiras e brigonas. E logo acima sentado de forma impecável, um garoto de cabelos negros e olhos castanhos lia um livro, mas parecia se divertir olhando os outros dois.

-como... Isso é possível... –sussurro tocando a pintura de leve.

-bem minha senhora, estou convencido. Mas primeiro tenho de averiguar a veracidade... Voltarei mês que vem com um profissional do museu para ver a autenticidade dessa obra de arte. Se for verdade, pagarei muito bem... Se não for... Bem ainda ficarei com ela, mas pagarei apenas três décimos do que ela valeria... Estamos de acordo?

-mas é claro Sr. Morfis. Estarei esperando ansiosa!

-e não deixe os pestinhas a estragarem, ou não pagarei um centavo por ela!

-mas é claro!

Bem, essa é ima conversa interessante... Muitas coisas ocorrem ao redor desse lugar. Ao olhar um pouco além dela, percebo o garoto de antes nos vigiando. Sei que não deveria, mas é melhor eu me aproximar agora, do que deixa-lo investigar.

Ele parece tentar se esconder, mas repara que evito tocar os dois adultos, e que eles nem sequer me perceberam.

-pelo visto temos um pequeno bisbilhoteiro...

Ele estreitou os olhos para mim. Por causa de minha família, eu não parecia ser mais velho que ele, apesar de nesse momento eu ser, pelo menos uns sete anos mais velho que ele, talvez oito.

-quem é você?

-bem, um bruxo assim como você, mas creio que já deve ter percebido meu caro Tom.

-o que veio fazer aqui?

-estou em busca de respostas... E aquela tapeçaria pode os ter... Mas antes de outra pergunta, acho melhor você sair daqui... Ou acabará sendo pego...

Ele assente e se vira, me chamando com o olhar para que o seguisse. E com suspiro é o que eu faço, subindo as escadas até o seu quarto... Pelo visto não voltarei tão cedo...


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bem é isso...

sei... pequeno né...

mas amanhá trarei o próximo, até lá...

Bye bye...


Harry Potter: Basilisk EyeHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin