Droga! Mas talvez ela não quisesse ser minha... Bom, pelo menos não ainda, eu ia da um jeito de conquistar aquela fêmea porque ela era a certa para mim e eu fui tolo em achar que não.

— Tudo bem, eu faço qualquer coisa, qualquer teste, mas eu vou ficar ela!

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Harriet

Eu estava entrando no centro médico quando levantei o rosto e a primeira coisa que vi foi o Rock, mas ele estava diferente usando uma camisa cinza, jeans, tênis e um jaleco branco... Se eu já acabava ele lindo com roupas normais, usando aquele jaleco me deixou sem fôlego, porque eu sempre quis namorar alguém que compartilhasse minha paixão pela profissão...

Oh merda! Que loucura é esse Harriet?

Nem médico ele era ou qualquer outra coisa, por isso eu fiquei um pouco confusa por ele estar ali daquele jeito, mas logo me esqueci disso porque ele estava sorrindo daquele jeito largo, contente e tão sincero. Eu estava rindo de volta no instante seguinte.

— Olá! Bom dia... Que roupa é esse? — eu perguntei.

— Bom dia! — ele disse ainda sorrindo. — Vou trabalhar no centro médico ou pelo menos estou tentando...

— Oh Deus, isso é incrível, parabéns Rock!

— E então você não quer me da um abraço?

Ele abriu os braços e foi a coisa mais fofa, tão como convidativa. Eu sem poder me conter aquele convite concordei indo para os braços dele e quando envolvi sua cintura eu quase gemi.

Rock era grande, quente e eu conseguia me encaixar nele, seus braços ao meu redor prendia-me de um jeito tão delicado e ao mesmo tempo forte. Era bom demais e meus sentimentos quanto aquilo estavam longe da amizade.

Fechei os olhos com o rosto apoiado em seu peito forte, respirei fundo, eu tinha quer ter algum controle. Eu não podia estar tão carente assim para me apaixonar por aquele NE, meu único amigo naquele lugar, na verdade, a pessoa mais próxima de mim em muito tempo.

— Fico feliz por você Rock! — disse, mas ainda sem o soltar.

— Harriet...

O tom de voz dele mudou e Rock me afastou, segurando nos meus braços, seu rosto estava sério de repente e me perguntei silenciosamente se tinha feito alguma coisa para ofendê-lo.

— O que eu fiz? — falei.

— Seu cheiro está diferente, como naquele dia que falaram coisas ruins para você, isso quer dizer que está triste? — ele rosnou. — Me diga o que aconteceu! Alguém falou algo ruim para você?

— O que? — pisquei confusa.

— Se alguém disse algo que a feriu me diga quem é e eu farei com que se arrependa!

Uma parte minha ficou tão feliz por ser defendida naquele nível, mesmo que nada houvesse acontecido. Eu já sabia que NE já eram protetores, ouvia boatos, mas sentir aquilo era realmente surpreendente.

— Oh Deus, não aconteceu nada, por favor, fique calmo! — eu engoli em seco. — Eu não sabia que você conseguia identificar cheiros assim tão bem...

Hope (Hiatos)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora