Cáp: 25

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P.O.V S/N:

Acordo super cedo com o Thur, ele estava muito animado, hoje iremos para um médico pra ver se já tem alguma coisa ou sei lá, conseguir um médico de confiança aqui no Canadá, muito recomendado pelas as pessoas.

Thur: S/n, vamos logo- ele gritava pra eu ir rápido

S/n: Vamo

Saí correndo para o carro, senão fosse rápido, Arthur ia, e eu ficava.

Thur: Animada?

S/n: Sim

(...)

Chegamos no local, era um lugar grande, adentramos rápido, no caso Thur me puxava para ir rápido.

Chegamos na recepção e a moça mandou nós esperar sentado enquanto o médico atendia outras pessoas.

Passava de 20 minutos, e Thur não parava de falar por nenhum segundo, era nítido que ele estava animado com essa história, e eu estava feliz por lhe ver assim, faria de tudo para ver mais sorrisos igual a esse.

Um homem de aparentemente 60 anos por aí, sai na porta me chamando, e só podia entrar uma pessoa por vez, então eu tive que ir só.

Entro na sala, e ele se apresenta, e começa a fazer as perguntas.

Dr.: Você precisa fazer um exame, é rápido, e o resultado sai em 20 minutos.

S/n: ok

Eu fiz o exame, e fiquei esperando em um sofá que tinha na sala, eu estava super ansiosa, já estava me acostumando com essa ideia de ser mãe, ou quase mãe.

O médico volta com o exame, mas não tinha uma cara boa.

Dr.: Se aproxime garota.

S/n: Tá tudo bem?

Dr.: Fizemos o exames, e está dando aqui como não fertil- escutar aquilo me acabou, como vou contar para o Thur que eu não posso engravidar?

S/n: Mas por que?

Dr.: Você está abaixo do peso ideal, isso acontece por conta dos hormônios. Você pode engravidar, mas não agora.

Meu Deus, acabou pra mim, Arthur vai ficar muito triste com isso, e como eu posso tá abaixo do peso se eu como igual um javali.

Me levanto pego o exame e saio da sala quase chorando. Vejo Thur se levantar e vim na minha direção super feliz, mas eu saio de lá o mais rápido possível, e entro no carro.

Thur: S/n, o que aconteceu?

Eu não queria falar, não nesse momento, aquilo que o médico disse foi igual uma facada no coração.

Thur: S/n, tu tá me escutando?

S/n: só vamo embora por favor

Minha voz já tava ficando fraca, sabia que se eu não chegasse o mais rápido possível em casa eu iria chorar ali mesmo. Arthur fez o que eu pedi, não perguntou em nenhum momento o que aconteceu, as vezes eu via ele olhando para mim, mas isso era de menos perto de tudo que começou de acontecer.

Chegamos em casa, e eu corri para o quarto, Thur gritava por mim, entrei e fechei a porta, e me joguei na cama e comecei a chorar, tinha que haver uma solução, eu posso tentar engordar, ou sei lá, eu faria qualquer coisa.

Thur: S/n, abre essa porta, me conta o que aconteceu lá.

S/n: a gente pode conversar depois?

Thur: Tu tá chorando? O que aconteceu caralho, me conta, eu sou pai?

𝗙𝗶𝗹𝗵𝗮 𝗱𝗲 𝗕𝗮𝗯𝗶𝗰𝘁𝗼𝗿, 𝗧𝗵𝘂𝗿 //𝟮°𝘁𝗲𝗺𝗽.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora