Capítulo 42.

Mulai dari awal
                                    

Voltei correndo para dentro de casa e assim que o fiz pude ouvir a porta atrás de mim sendo fechada.

— Oi. — falei para a mulher parada à minha frente.

— Oi, filha! — ela sorriu e me abraçou apertado. — Você já se alimentou?

— Ainda não, mas a vovó já está cuidando disso. — sorri amarelo.

— O que foi? — minha mãe percebeu minha angústia.

— Você sabe que eu não contei pra toda a família que Bruno e eu nos separamos, não sabe? — perguntei.

— Sei sim. — ela me respondeu.

— Então, por acaso, todos os nossos parentes estão achando que quem vai estar me esperando no altar hoje vai ser um homem? — disparei de uma só vez.

— Sim. — minha mãe respondeu com a maior naturalidade.

Arregalei meus olhos o máximo que pude enquanto sentia meu coração parar de bater por alguns segundos.

O som da gargalhada da minha mãe preencheu o pequeno espaço onde estávamos.

— Qual a graça? — perguntei.

— Você precisava ver sua cara! — ela respondeu. — Nossa família já está sabendo que seu noivo, na verdade, é uma noiva. Eu e seu pai contamos quando os convidamos.

— Ufa! — respirei aliviada. — Não faça mais isso, mamai. Eu não posso morrer no dia do meu casamento.

— Desculpa, filha. Era só para descontrair.

Haha, muito engraçada. — ironizei.

— Sem ironias pra cima de mim, Bianca Andrade. — ela fez uma falsa cara de brava enquanto apoiava as mãos sobre meus ombros e me girava em direção à cozinha. — Vem, vamos te alimentar! Um vestido não para em pé sozinho, não.

Assim que me virei e comecei a caminhar até a cozinha, senti minha mãe me dar dois tapinhas na bunda.

Por que todos gostavam de me assediar desse jeito?

[...]

Depois de comer praticamente a ceia de Natal sozinha, já que minha ahavia preparado um banquete de café da manhã para mim, a agitação em casa pareceu triplicar.

Meus tios e tias queriam me parabenizar pelo meu relacionamento e colocar as novidades em dia, enquanto meus primos se revezavam em dizer que estavam orgulhosos por eu ter finalmente saído do armário e por ter encontrado alguém que me amasse de verdade.

Se não fosse pela minha mãe, eu provavelmente ainda estaria no sofá da nossa sala de estar conversando com meus parentes, mas felizmente fui sequestrada por ela para ir até o salão me arrumar.

— Onde eles estão hospedados? — perguntei do banco de trás do carro do meu pai.

— Eles vão ficar em casa conosco. — minha mãe respondeu.

— Todo mundo? — arregalei os olhos.

— Sim, querida. — minha mãe gargalhou. — Mas não se preocupe, você já não estará mais em casa.

— Boa sorte. — ri.

Apoiei meu rosto em meu braço e fitei a paisagem do lado de fora da janela do carro.

— No que pensa, filha? — meu pai perguntou olhando pelo retrovisor.

— Em muitas coisas... — sorri. — Eu vou me casar! Dá pra acreditar nisso?

A CHUVATempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang