Julgamento por combate - Parte II

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Devido a armadura, o impacto de seu corpo foi forte o bastante para fazer uma boa quantidade de areia subir. Eu então corri alguns passos e me lancei ao ar enquanto desferia um golpe vertical mirando no peito dele, no mesmo lugar onde eu amacei momentos atrás.

Numa questão de segundos ele moveu seu escudo para cima de seu corpo. O impacto da minha espada com o escudo ressuou pelo coliseu, e pude ver que a espada fez um pequeno corte na superfície do escudo.

— Ah, merda! — exclamei. Nero rapidamente empurrou escudo para o lado, me lançando para esquerda. — Maldito escudo! — exclamei mais uma vez ao cair no chão. Que escudo problemático! Já devo ter perdido umas 19 chances de vence-... Espere... é isso! Puta que pariu como eu sou idiota! É claro! O escudo!

Um sorriso se formou em meus lábios enquanto eu observava Nero se levantar. — Esse jogo finalmente está prestes a virar...!

——§——

Crack, crack; a cadeira de balanço rangia enquanto se movimentava suavemente para frente e para trás. Eu observava os demônios voltando para suas casas. A estação espacial girava de um modo que reproduzia quase perfeitamente o dia e a noite, e no momento estava anoitecendo.

Eu estava na varanda de minha casa observando o pôr do sol quando uma voz ressoou em meus ouvidos. — Quanto tempo faz que não a vejo assim tão relaxada? — a voz de Bronn soou em minha frente. Levantei o olhar para vê-lo; ele estava de pé em frente aos três degraus da varanda.

— Hum... — sorri. — Muito tempo...

— Essa expressão relaxada fica estranha em você — ele disse enquanto se sentava no terceiro e último degrau da pequena escada de minha varanda. — Mas é bom vê-la assim, para variar.

— Verdade... — respondi. O sorriso suave em meus lábios sumiu gradativamente enquanto eu voltava a falar. — Mas já que está aqui, suponho que algo aconteceu. Estou certa?

— Errada não está... — ele respondeu seriamente. — Tenho boas e más notícias.

— Por favor, não enrole. Fale de uma vez! — falei parando de balançar a cadeira.

— Ouve problemas com os preparativos para o Salto...

— Que tipo de problemas?

— Não temos energia suficiente para enviar toda a estação. Apenas metade poderá dar o Salto — ele respondeu num tom melancólico.

— Não tem como conseguir mais energia? — questionei enquanto inclinava meu corpo para frente.

— Se voltarmos para Zesthirya, sim. Mas não acho que seria uma boa ideia, já que nos descobririam e viriam atrás de nós.

— Sim... Temos que prolongar este momento tranquilo o máximo de tempo possível, já que uma hora ou outra ele contará sobre a estação.

— Sim...

— Diga a Alomër que aqueles que quiserem fazer o Salto tem permissão para tal, independente dos números.

— Mas... e se os que decidirem ficar forem muito poucos? Não poderemos garantir que tudo siga como planejado!

— Bem... — falei calmamente. — Não posso obriga-los a lutar por algo que não querem, não é? — o questionei enquanto lhe mostrava um sorriso gentil e orgulhoso. — Eu ficarei aqui de qualquer jeito mesmo... então para mim não faz diferença — falei me inclinando para trás.

— V-Você não vai dar o salto?! — ele perguntou alarmadamente.

— Não posso. Não ainda — respondi enquanto fitava meus olhos no teto da varanda. — Como posso ficar em paz enquanto outros lutam minha luta?

As Crônicas de Zesrhirya: GuerraNơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ