Capítulo 47

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Bernardo Morgan

Ontem tivemos um jantar maravilhoso com meus avós, eles são pessoas incríveis.
Não tenho nenhuma dúvida que sou neto deles.

Estou neste momento a caminho do Hospital Mount Sinai, que fica aqui em Nova York.

Ontem recebi uma ligação de um advogado, ele falou que representa o sr. França, que se identificou como padrinho da Julia.

Ele falou que precisa falar urgentemente comigo, estou indo lá para saber o motivo.

....

- Sr. Morgan?
Ouço me chamarem.

-Sim.
Levanto respondendo o chamando de um senhor calvo e de óculos quadrados.

- Sou o Jean Araújo, advogado do sr. França, fui eu quem entrei em contato com o senhor.
Ele diz

- Pois não, o que desejam?
Pergunto

- Vamos, o sr. França deseja falar com você.
Ele diz

O sigo até um quarto de hospital, e quando entramos vejo um senhor com alguns aparelhos ligados ao seu corpo.

- Sr. França, o sr. Morgan está aqui.
Ele diz

O senhor me olha e pede que eu me aproxime.

- Sr. Morgan, eu preciso falar um assunto muito sério com o senhor.
Ele diz

- Pode falar sr. França, e me chame apenas de Bernardo, sem formalidade.
Digo

- Tudo bem, meu filho, eu soube da morte da Betines, fiquei muito triste quando soube o que o Paulo tinha feito, eu não esperava isso dele.
Ele diz

- O senhor é parente da família?
Pergunto

- Sou padrinho da Julia, estava morando na Alemanha, não fazia ideia do que estava se passando com a família da Betines, quando minha esposa faleceu e eu resolvi voltar para Nova York, fui informado da morte da Betines e de que o Paulo era o acusado.
Ele diz

- Pois é, ele está solto, infelizmente.
Digo

- Fiquei sabendo também, que a Julia estava em um abrigo e que tinha um homem interessado em adotar ela, o Jean que descobriu sua identidade. Bernardo, eu estou doente, não tenho mais muito tempo de vida, então eu queria lhe fazer um pedido.
Ele diz

- Pode fazer.
Digo

- Eu queria nomeá - lo tutor da Julia, eu tenho uma pequena herança e como não tenho filhos, quero deixar para a Ju, mas não queria que o Paulo ficasse responsável.
Digo

- Eu entendo, estou numa briga para conseguir a guarda da Ju, o Paulo entrou com um pedido também, e como pai ele tem ele tem um certo tipo de prioridade.
Digo

- Mas ele não presta, ele não pode ficar com ela.
Ele diz

- Eu sei, eu tenho que provar que ele não é uma pessoa responsável, só assim terei mais chance para ficar com ela, além do mais , o processo de adoção não é fácil, tem duas famílias na minha frente, irei conversar com eles para ficar com a Julia.
Digo

- Você vai conseguir meu filho, então,  aceita ser o tutor dela? Assim, eu acredito que iria ajuda-lo no processo.
Ele diz

- Claro, eu prometo cuidar muito bem das coisas dela, até que ela tenha idade suficiente para assumir.

- Isso é ótimo, por favor não deixe o Paulo se aproximar dela.
Ele diz

- Não vou deixar.
Digo

Meu Doce Advogado- Livro 1 Da Série: Me Ame Where stories live. Discover now