A Guardiã dos Deuses - Livro 3 [EM ANDAMENTO]

Capítulo 6 - Monstro (29 dias antes)

NOTAS INICIAIS

HEY, Batatinhas Ambulantes o/

Chegamos mais uma vez com um capítulo da Nath hasuhasuhasuh espero que gostem e eu estou cada dia mais ansiosa para que vocês vejam o desenrolar da história aaaaa estou muito empolgada hashsauhs

No capítulo de hoje - o pesadelo o_o

Tenham uma boa leitura o/

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29 DIAS ANTES

NATÁLIA

Abro os olhos e reconheço aquele lugar de imediato. A grama sobre meu corpo, o corrimão de concreto da pequena escadaria do meu antigo colégio, o vestido azul sobre meu corpo... Era o dia do baile de formatura. John havia acabado de entrar para pegar alguns comer e bebes para nós dois desfrutarmos sozinhos ali fora, já que era isso que nós dois desejávamos: passar um tempo a sós. Então, lembro de ouvir uma conversa confusa entre Hécate, Gilbert e uma deusa chamada... Alexia. Isso. Alexia. Os três discutem e desaparecem. Eu fico novamente sozinha. Estava assustadíssima com o que havia acabado de flagrar, afinal, até então a história de que deuses mitológicos existiam estava presa apenas dentro do jogo Stay Alive. Todavia, eu estava enganada. Eles existiam. Tinham acabado de se materializar na minha frente e sumiram.

Quero dizer, eu pensava que eles haviam sumido.

A deusa Alexia, filha de Zeus e Hera, princesa dos deuses, aparece bem na minha frente. Sua expressão é enigmática. Meu coração cavalga no peito. Meus pensamentos estavam completamente confusos. Ela não era real. Não podia ser real. Não tinha como ser real. No entanto, a mulher, mesmo vendo a confusão em meu rosto, estende uma mão e diz aquela frase. A frase que mudaria tudo na minha vida:

— Bem-vinda, Guardiã do Gelo.

A partir daí, a cena se diferenciou da original. Ao invés do gelo sumir da ponta de meus dedos, permaneceram lá e aumentaram de tamanho, grudando-se na grama. Logo minhas mãos estavam envoltas de um bloco de gelo a qual eu não conseguia me soltar. Desespero tomou conta de mim enquanto eu tentava tirar minhas mãos dali desesperadamente. Tentei controlar o gelo, porém nenhum controle parecia ter sido me dado sobre aquele elemento, mesmo podendo invocá-lo.

— Ei, Nath, eu trouxe...

Ao ouvir a voz do John, tento mais uma vez puxar minhas mãos e elas enfim cedem, se libertando dos blocos de gelo. Fico aliviada e me ergo do chão, virando na direção do antigo Imma. Meus olhos se arregalam ao vê-lo congelado, com um pratinho de salgados e um copo com uma bebida avermelhada. Apresso o passo até ele, tocando o gelo.

— John! John! Consegue me ouvir? Está vivo? — questionei sem pensar muito, movida pela aflição de vê-lo daquela maneira.

Como o esperado, o garoto sequer responde. Espalmo as mãos sobre a superfície gélida e me concentro, tentando revogar aquele congelamento. Fecho os olhos e só os abro quando deixo de sentir o gelo nos dedos. Todavia, ao invés de encontrar um John descongelado, dou de cara com a figura do Imma. Meu coração salta no peito pelo susto. A expressão do filho de Poseidon estava séria quando ele disse:

— Monstro.

Fiquei sem palavras para o que ele havia acabado de dizer para mim.

— Monstro — repetiu sem qualquer dó.