História Um - Sempre fale com todas as letras.

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Avisos: +16, Kirikacchako, Fluffly, Bakugou fala palavrão, hetero/pan/bi/homossexualidade, poliamor

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Avisos: +16, Kirikacchako, Fluffly, Bakugou fala palavrão, hetero/pan/bi/homossexualidade, poliamor.

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E quem iria imaginar que, depois de muitos mal entendidos, Kirishima seria o responsável por trás da organização daquela data tão determinante na vida deles? Acontece que, o grande e musculoso rapaz com "Cérebro de Cabelo", já estava há alguns meses sondando a solteirice de sua colega de agência, Uraraka, preparando o terreno para ver se tinha alguma abertura para chamá-la para um jantar.

Coisa fácil, coisa simples, certo? Errado.

Eijirou entrava em combustão, começava a gaguejar e ficar tão vermelho quanto seu cabelo sempre que ficava a sós com Ochako. Ela, por sua vez, sempre muito gentil e atenciosa, nunca sacava que a situação era sempre algum tipo de tentativa de cantada, o que deixava Kirishima ainda mais frustrado.

Não demorou para Bakugou se ligar no que estava acontecendo e então, sempre delicado e discreto como uma cacatua no cio, deu seu lance para incentivar seu amigo ir em frente:

— Me diz onde é tão difícil falar uma frase? UMA FRASE! — Bakugou esbravejou pelo vestiário, enquanto jogava suas botas no compactador de roupas de sua maleta.

— Ah, bro! Nem vem... Você xinga uma garota e ela te dá o telefone! Não é a mesma coisa com a Uraraka, tá legal? — Kirishima bateu a porta do armário e jogou as mãos aos céus, inconformado com a injustiça da masculinidade naturalmente atrativa de Bakugou.

— Tsc, não é esse o ponto. A cabeça dela tá sempre na lua, ela nunca vai sacar se você não disser com todas as letras: "URARAKA, QUER JANTAR COMIGO, PORRA?"

— Ah, nossa... bem, não precisa gritar mas... é... sim, eu adoraria jantar com você, Bakugou-kun.

A área comum do vestiário foi silenciada pela doce voz de Ochako, que, obviamente, só ouviu a parte berrada da frase e, também obviamente, quase fundiu-se ao chão de tão envergonhada ao perceber que Bakugou não estava falando com ela, e muito menos sozinho.

— Porra...

Bakugou olhou de Kirishima para Uraraka, que encaravam-se completamente vermelhos, todos os três um pouco (bastante) catatônicos com a grande revelação.

— Eu disse, pra você é fácil. — Kirishima deu de ombros, parecendo desanimado e querendo com todas as forças sumir dali.

— Oe! Eu não vou sair com a tua garota.

— Garota dele? — Uraraka questionou, meio confusa.

— Esquece, ela quer você, já ficou bem claro pra mim. — O ruivo puxou a mochila para o ombro e seguiu pelo caminho da derrota até cruzar com Ochako na saída.

— Não, merda, pode parar-

— Esquece, bro! As garotas não me curtem que nem curtem você! — Kirishima desabafou, com olhos cerrados, extremamente magoado.

Era isso, afinal. Ele sempre se espelhou em Bakugou, sempre admirou a masculinidade e confiança do cara, mas... não são coisas que se consegue só andando junto. E não, ele não invejava seu parceiro, ele apenas queria aprender com seu amigo, mas não adiantava! Não conseguia ser bruto e insensível como Bakugou — se é que era essa a fórmula do sucesso.

Coletânea Kirikacchako & KirichakoDonde viven las historias. Descúbrelo ahora