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Em um mundo fantástico, habitado por criaturas místicas, em meio à uma floresta, se encontrava o insigne acampamento Campbell. Crianças de todos os lugares da Terra, vinham para esse ilustre estabelecimento. O acampamento se destacava como o melhor entre todos em todos os rankings. ... Em um verão, a turma de Barley Lightfoot, um elfo de 11 anos, havia ganhado um sorteio, para viajar e passar uma semana no acampamento Campbell. Com tudo pago. Todos estavam empolgados, e muito animados com a viajem. Mas Barley ficou hesitante, pois não iria poder levar seu irmão caçula, Ian, consigo. Mas estava ao mesmo tempo, com o coração voltado para a aventura que viveria. E no fim, Ian convenceu seu irmão a ir, pois era apenas uma semana, e ambos iriam sobreviver. Ao chegar, todos notaram o porquê do lugar ser considerado o melhor entre todos os acampamentos. A natureza de lá era de uma beleza e de um esplendor tão magnífico, que parecia a pintura mais bela da Terra. Havia tudo que se podia imaginar para vivenciar experiências marcantes, e se divertir com a natureza. Barley estava entre as crianças de sua turma, quando uma elfa saiu de dentro de uma das suítes do acampamento. A aparência da menina era ainda mais bela que a paisagem da natureza que o cercava. Ela era sobrinha da dona do acampamento. Sua família era rica, e vinha de uma linhagem nobre. O nome da jovem elfa de 9 anos, era Cassandra Campbell Collins. Suas características eram marcantes. Seus cabelos eram azuis e brilhantes. sua pele rosada, lisa e macia, seus olhos eram azuis como o céu limpo. Seus cílios eram longos e destacavam ainda mais seus olhos. Ela era de fato, uma elfa de beleza extraordinária. O coração de Barley bateu de aceleradamente. Sentir-se atraído romanticamente pela primeira vez em toda a sua jovem vida. Os dois se olharam, e para ambos, mesmo estando em meio a uma multidão, parecia que só havia os dois no mundo, pois nada mais importava. Era assustador, mas muito empolgante, e prazeroso ao mesmo tempo. No decorrer do dia, os dois foram se aproximando. Até que já eram amigos. Cassandra se apresentou primeiro, pedindo para ele a chamar de San Campbell. Esse era o seu apelido favorito. Mas ela era, sempre, chamada como Cassandra Collins, ou Cass Collins. Mas queria que Barley a chamasse de uma forma especial. Só dele. Mesmo tendo o conhecido tão recentemente, ele já era importante para ela. ... No dia seguinte, Cassandra chamou Barley para ir em um lugar secreto. Sem hesitar, ele a seguiu. Eles entraram na floresta, andaram por poucos minutos, até se depararem com um enorme rochedo. Cassandra parou e olhou para Barley, com um olhar esperançoso:
_ Você acredita em magia? - Ela perguntou, sorrindo.-
_ O que? - Barley questionou confuso.-
Cassandra colocou sua mão delicada e graciosa na áspera parede do rochedo e se concentrou. Os olhos de Barley, testemunharam uma passagem ser aberta, para sua total surpresa. Cassandra riu da expressão atônita do elfo azul. Ela o puxou gentilmente pelo braço, e ambos entraram no rochedo. Ao entrar, Barley se deparou com uma visão deslumbrante. O rochedo era apenas uma casca. Lá dentro havia um lago de águas cristalinas, flores de todos os tipos, uma casinha feita de pedras preciosas, e cristais florescentes, que traziam a luz. Era simplesmente lindo:
_ Gostou? Fui eu que fiz! O que me diz, está quente? Vou fazer uma brisa fria e refrescante!. - Ela disse sorrindo. E Cassandra assim fez. Uma brisa gelada agora passeava por entre eles, batendo suavemente nos corpos das crianças.-
_ Wow! Detonou! Você é mesmo mágica! - Barley Falara animadamente.-
_ Isso é o máximo! Espera só a galera saber... - Falou Barley, empolgado.-
_ É segredo Barley! Minha mãe e meu pai, e até a minha tia, não querem que ninguém saiba! Promete não contar? - Ela pediu suplicante.-
_ Pode confiar em mim, San! - Ele disse sorrindo ternamente para ela.-
_ A gente vai se divertir muito Barley! - Cassandra estendeu a mão e ele a segurou.-
No momento que as mãos se tocaram, eles olharam nos olhos um do outro, e sorriram instantaneamente. Um sentimento muito profundo, já havia encontrado lugar em ambos os corações, e agora estavam ligados pelo amor. Mas ainda eram jovens demais para agir mediante a isso. Então, as duas crianças, apenas gargalharam das sensações esquisitas, e foram brincar. A semana que se passou ficou marcada na vida de ambos para sempre. E no fundo, eles sabiam, mesmo sendo jovens, que de alguma maneira, algo os unia. Não sabiam como explicar, mas a explicação era que ambos se amavam, no amor mais puro que existia, que se alastrou como um fogo pelos seus corações. Tamanha foi a tristeza e o desespero ao terem que se separar no findar do acampamento, mas o amor permaneceu nos seus corações, e em um futuro próximo, eles sabiam que seus caminhos seguiriam juntos, algum dia, em algum lugar.
