Prólogo

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Devidamente esclarecida a minha inspiração na música que brota no bailão, "Rita", vamos ao prólogo! 😁

Mantenham em mente que é uma sátira! Vamos rir!!!!

Alerta: nem tudo é o que parece! 🤪

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PRÓLOGO

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PRÓLOGO


SAMUEL


— Volta, Rita! Sua bandida!

Hic!

— Você não presta, mas eu te amo mesmo assim...

Hic!

Minha cabeça está rodando... Meu corpo não consegue se mover e eu não tenho forças para me levantar desta soleira.

Largado na porta daquela que me traiu, minha humilhação é completa e começo a cantarolar desafinado:

— 🎵 Oh Rita, volta! Eu te perdoo a facada.

Minha voz sai sem que eu tenha controle. Sou eu mesmo que estou pronunciando isso? Como eu poderia perdoar aquela traição que perfurou meu coração?

Jesus, eu estou tão doido que estou rimando em pensamentos!

Mas, em meu íntimo alcoolizado, eu estou mesmo disposto a perdoá-la.

Ela me ama, eu sei disso. A traição foi um ato de revolta e vingança por causa de nossa discussão.

Tenho certeza de que foi um ato impensado e sem significância. Sim, estou tentando enganar a mim mesmo.

Ela vai se arrepender e vai me pedir perdão.

E eu vou perdoá-la porque ela me ama...

Hic

Está tudo girando...

Flashbacks rondam minha mente.

Eu e ela no parque, passeando de mãos dadas entre as árvores floridas.

Nós dois no cinema, assistindo um filme e dando uns amassos: sua mão no zíper da minha calça, provocando minha ereção...

Nosso desespero, jogados no tapete da sala, devorando-nos como animais...

Beijos cálidos ao final da tarde, assistindo o pôr do sol na praia...

Não.

Eu não poderia viver sem ela.

Eu teria que perdoar sua traição.

De repente, a porta se abre. Minha cabeça recostada nela cai direto no chão do assoalho e ouço sinos ribombando.

Meus olhos se abrem lentamente e, de cabeça para baixo, vejo aquelas pernas lindas mal vestidas em uma saia curta. Por baixo dela, consigo ver a calcinha que mal encobre o meu paraíso.

— 🎵 Ôh, Rita, volta, desgramada!

Sinto um cutucão. Ela cutuca meu ombro com o pé.

— Levanta daí, Samuel. Vai embora, seu cretino.

Eu? Cretino?

Foi ela quem esfaqueou meu coração e me deixou sangrando... Como posso ser eu o cretino?

Mulher desalmada.

— 🎵 Rita, eu te perdoo!

— Perdoa o quê, abestado? Você que é um idiota. Vá pra casa e me esqueça. Você é imbecil se acredita que eu seria capaz de fazer o que pensa que fiz. Jogou o que tínhamos pelo ralo. Vou chamar um Uber pra recolher esse lixo da minha porta.

— 🎵 Ôh, Rita, não me deixa. Volta, Rita, que eu retiro a queixa.

— Saia daí agora ou levo você algemado para a delegacia.

— Algemado? Hummm... gostei da proposta.

Estiro meus braços para a frente para que ela possa me algemar. Já havíamos brincado antes com seu equipamento de trabalho. E eu só tinha boas lembranças.

— Af! Não dá para levar você a sério, Samuel. Eu perderia minha autoridade duramente conquistada se levasse você para a minha delegacia.

Ela dá um suspiro, abre mais a porta e faz um gesto para que eu entre.

— Venha, vou te dar um café antes de despachá-lo de vez. Sou uma boa alma.

O céu se descortina para mim. Uma luz divina atravessa a escuridão e traz um brilho de esperança para a minha retina.

Estou salvo!!!!

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Eita Lê lê...

Onde acham que vai dar essa história?

Não esqueçam de deixar as estrelinhas e seus comentários fofos!

VOLTA, RITA! (degustação)Where stories live. Discover now