Capítulo 4: Lucas.

156 9 7
                                    

CAPÍTULO QUATRO: LUCAS.

“Said Santa to a boy child "What have you been longing for?""All I want for Christmas is a Rock and Roll electric guitar"And away went Rudolph a whizzing like a shooting star. Run, run Rudolph, Santa's got to make it to town, can't you make him hurry, tell him he can take the freeway down and away went Rudolph a whizzing like a merry-go-round” - Run, Run Rudolph, Chuck Berry.

Estava chegando a hora! Não conseguia sair da frente da árvore. Ela estava cheia de presentes!

Eu amava amigo oculto. Na minha família sempre tinha, meus tios, primos, avós, todo mundo participava, pessoal que vinha de outras cidades... Enfim, todo mundo entrava na brincadeira. 

Queria saber quem tinha me tirado, não podia nem pensar em quem eu tirei, porque a pantera negra da Sadie com certeza descobriria. Sério, eu ainda ia ganhar daquela garota em alguma coisa.

É o meu sonho de consumo da vida.

Esse ano, no amigo oculto da minha casa, eu tirei meu pai. O bom de lá de casa é que as pessoas dão três opções de escolhas de presente, aí você escolhe uma. A que eu escolhi foi a melhor, tenho certeza. Ele amou e ficou muito feliz.

- Lucas, ajuda a arrumar a mesa, por favor – Lílian pediu. Rapidamente peguei os sucos e levei pra mesa. Em solidariedade a Bela, resolvemos fazer um lanche light. Nós percebemos como ela ficou mal depois daquele pedaço de pizza.

Então tinha frutas, barras de cereais, suco, sanduíche natural com pão integral e tudo. A loira de cabelos longos estava feliz com nossa atitude. Eu não estava curtindo muito isso, não. Preferia ter ido aos 50’s e ali cada um pedido seu prato.

Mas Arthur, Noah, Sadie e Lílian tinham um espírito natalino melhor que o meu.

E bom, pela minha rainha, vale a pena o esforço.

- Acho que está pronto – Disse quando coloquei a jarra de limonada na mesa. – Vamos começar?! – Antes que alguém pudesse responder, corri para a árvore e peguei meu presente – Eu começo! O meu amigo oculto...

- Calma, Lucas! – Sadie deu um sorriso torto e mordeu os lábios. Isso significava que teve uma ideia. Eu adoraria ouvir, mas estava tão feliz com meu discurso de amigo oculto que não queria saber de mais nada.

Definitivamente, espírito natalino não era para mim.

- Pantera negra... – A cortei – Nem vem tirar meu barato.

- Lucas, deixa Sadie falar – Noah a defendeu.

- Meu chapa! – Abri os braços e franzi as sobrancelhas – Pensávamos que éramos camaradas! – Ficava apontando para ele e depois para mim desesperadamente.

- Meu caro – Noah entrou na minha onda – Vamos ouvir a ideia de Sadie, vai que você gosta.

 Bufei fazendo careta. Ele estava sempre certo.

- Conta logo, Sadie. – Falei sem paciência.

- Amigo oculto reverso. – Respondeu na lata.

- Oi?! – A interrompi estupefato – Pronto, sabia que uma hora essas drogas iam chegar no seu cérebro. – Negava com a cabeça, eu devia estar parecendo um maluco - Sério, você já foi muito melhor que isso. O que você acha que somos?! Um bando de Flash?!.

Ou todo mundo nesse grupo amava ver minha cara de espanto e desespero ou todo mundo era puxa-saco de Sadie.

Garanto que era a primeira opção.

A garota só disse o nome ridículo dessa brincadeira e foi preciso que eu respondesse com uma frase que todo mundo quis o jogo dela. Isso era muito injusto, porque eu dei a ideia do amigo oculto.

Festas em Seis.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora