Eu tinha uma vida simples, com problemas normais,trabalhava na taverna do meu pai, nada interessante acontecia, mas isso tudo mudou quando o líder dos piratas me escolheu como dele, a partir daí minha vida mudou e não só ela como meus sentimentos em...
O navio balançava muito e ainda era noite, Vega permanecia com os braços a minha volta, dormia tranquilamente, seu rosto era calmo e belo, estávamos de frente um para o outro agora, eu delicadamente me levantei e fiquei o fitando, estendi minha mão para acariciar seu rosto, tirei uma mecha que caia sobre seu rosto rapidamente recuei minha mão a fechando, oque eu estou fazendo ? Oque é esse aperto em meu peito ? Eu não posso acreditar que posso estar tendo algum tipo de afeição por ele, isso é impensável, depois de tudo que ele fez, me comprou, feriu e quiz me usar para seus desejos pessoais, não pode estar acontecendo isso comigo, não em relação a ele, eu devo estar ficando louca, preciso pensar direto. Eu saí com cuidado da cama para não acorda-lo, fui devagar a porta e ouvi um barulho, era Garul que vinha até mim, me abaixei e lhe fiz carinho. Nyele- Está tudo bem, eu só preciso de ar. Ele me olhou, talvez também tenha achado que eu dizia isso apenas para tentar me convencer, eu respirei fundo e me levantei, fui até a porta e a abri, estava garoando mas isso não me impediu, caminhei até o outro lado do convés onde no outro dia eu estive com Vega, olhei o mar turbulento, suas águas escuras pareciam refletir meus sentimos, eu estava tão confusa, já não tinha decidido que ele jamais seria alguma coisa pra mim, por que essa mudança repentina. Senti gotas quentes em meu rosto e reparei que começava a chover de verdade, mas não era somente chuva em meu rosto eu estava chorando. Nyele- Por que ? Porque comigo ? Meu pai me vendeu, estou longe de casa e sou prisioneira de um mulherengo pervertido que quer me usar. Só pode ser brincadeira, eu devo ser a pessoa mais azarada que conheci em toda minha vida e agora eu me acabo em lágrimas por causa de sentimos que não compreendo. Como eu sou idiota. Vega- Você não é idiota, só convencida e irritante. Me virei e Vega estava plantado atrás de mim a poucos centímetros, eu fiquei parada o olhando se aproximar, ele pegou meu rosto em uma das mãos, me olhou e com o polegar secou algumas lágrimas que caíam. Vega- Você fica linda até mesmo chorando, mas porque está assim ? Além do que eu já sei. Nyele- Não é nada. Vega- Ei me diga, pode conversar comigo sobre qualquer coisa lembra ? Nyele- Eu não sei oque estou sentindo é confuso, isso me deixa frustrada e irritada. Ele me abraça e está quente, mesmo na chuva, eu deixo que ele faça isso e permaneço parada por algum motivo isso começa a me acalmar. Vega- E sobre oque é esse sentimento ? Nyele- Você. Sinto seus músculos ficarem rígidos mas logo ele volta ao normal, então ele me afasta ainda me segurando e olha nos meus olhos, pegando em meu queixo para que eu faça o mesmo. Vega- Não chore, sei que sou difícil, um estranho ainda pra você, mas eu quero que me conheça e quero conhecê-la também, posso me descontrolar facilmente mas não é por não gostar de você, é exatamente o contrário, faço isso por que eu sou louco por você, não gosto de te machucar, na maioria das vezes, mas eu tenho lá um apreço por fazer as pessoas sentirem dor, não se preocupe eu não farei muito isso com você. Mas enfim, sei que é difícil não saber oque está sentindo mas eu estou aqui e mesmo com minhas mudanças de humor eu quero descobrir junto de você oque é esse sentimento. Esse era o lado gentil dele, era incrível, ele me olhava e ia se aproximando devagar até que me beijou, era tão quente e doce, novamente minha pele ferveu, ele me causava isso, só que dessa vez ele me causou algo a mais, que surpreendeu não só ele como a mim também, eu ergui minhas mãos e as coloquei em seu rosto, ele abriu mais seus olhos surpresos e então aprofundou a nós dois no beijo, passou seu braço por minha cintura e me colou a seu corpo eu reagi colocando minhas mãos em sua nuca o puxando para mim, eu só pudia estar ficando louca, por que eu estava fazendo aquilo, mas já não tinha importância eu fiz e gostei do resultado, parei a partir daquele momento de pensar racionalmente eu só queria ele, sentir seu peito nu no meu, suas mãos em mim e sua boca na minha, a chuva pareceu tentar nos esfriar mas estávamos pegando fogo, nada poderia nos fazer parar e não queríamos parar, mas eu comecei a perder o fôlego e então ele nos separou, sorrindo pra mim. Vega- Vamos, ou você vai ficar doente. Ele me puxou pela mão e eu me sentia nas nuvens. Na cabine ele fechou a porta enquanto eu ia para o banheiro ele veio me seguindo e eu me virei pondo a mão em seu peito para que ele parasse. Nyele- Oque acha que está fazendo ? Vega- Indo tomar um banho com você.- disse com um sorriso. Nyele- Não... porque pensou que eu aceitaria ? Vega- Não sei...- ele cruzou os braços e me olhou maliciosamente- talvez por que você me beijou. Eu soltei um risinho. Nyele- Eu,te beijei ? Vega- Sim- seu sorriso ia de orelha a orelha. Nyele- Você me beijou. Vega- E você retribuiu. Nyele- Bom... Vega- Não negue, vamos colocar assim então, ambos foram culpados. Nyele- Não, você é o culpado. Vega- Teimosa. Eu rapidamente fui ao banheiro e fechei a porta na sua cara. Vega- Ei! Comecei a rir e então fui tomar banho. Quando sai um novo vestido estava na cama, não sei de onde ele conseguia eles já que estávamos em alto mar, Vega estava sentado no chão ao lado de seu mascote, era até fofo de ver devo admitir, ele me viu sair e se levantou deixando Garul dormir novamente, veio me abraçar e mesmo ainda molhado estava quente. Nyele- Você sempre é quente ?- disse nos afastando. Vega- Sempre, mas tem momentos em que eu fervo se é que me entende. Nyele- Não... Vega- Mentirosa. Eu provavelmente estava vermelha então abaixei meu rosto ouvindo ele rir e fui até a cama pegar o vestido. Vega- Volto já. Somente quando escutei a porta fechar eu comecei a me vestir reparando no vestido.
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Eu estava quase terminando de colocar o vestido quando Vega abre a porta, eu seguro o vestido e tomo cuidado pra não cair. Vega- Que visão. Nyele-Você está falando de que, da metade das minhas costas ? Vega- Já é um começo, deixa eu aproveitar. Nyele- Aproveitar o cacete, vire-se. Vega- Não. Nyele- Vire-se AGORA! Vega- Tá, calma, você é a mulher mais estressada e apegada ao pudor que eu conheci em todas as minhas viagens. Eu passo os braços pelas mangas e tento amarrar as fitas do pescoço mas acabo amarrando junto meu dedo duas vezes. Vega- Deixa eu te ajudar, você é péssima nisso. Nyele- Não quero sua ajuda, vire pra lá. Vega- Eu não recebo ordens eu dou ordens, então fique quieta e deixe eu amarrar essa droga de fita. Fiquei quieta e senti seu corpo quente perto do meu, suas mãos tocaram meu pescoço e desfizeram sem nenhum problema o nó, logo o laço estava pronto, eu fui me virar mas ele abraçou minha cintura por trás colocando seu rosto perto do meu e sussurrando em meu ouvido. Vega- Você ficou linda nesse vestido. Nyele- Obrigada, poderia me soltar ? Vega- Acho que não. Eu olho para cima para ver seu rosto, ele está sorrindo e isso me faz sorrir. Vega- Que sorriso lindo. Não tenho tempo de dizer nada ele sela nossos lábios me deixando sem reação a não ser ceder e mergulhar no momento, é tão profundo que ele me deixa rapidamente sem ar, ele termina e me liberta de sua sedutora boca mas me prendendo em seus musculosos braços, eu respiro fundo me recomponho. Vega- Parece que a fera está sendo domada. Nyele- Não conte com isso, só vai se iludir. Vega- (gargalhadas). Nyele- Você é bom com laços. Vega- Depois de tantos anos desfazendo nós de vestidos, corpetes e espartilhos você se torna um mestre em fazê-los. Nyele- Sei. Eu me desvencilio de seus braços e vou engatinhando por cima da cama para voltar a dormir. Vega- Não fique com ciúmes. Nyele- Eu ? Com ciúmes de você ? Nem em sonho.- respondo já deitada de costas pra ele. Vega- Continue a mentir pra si mesma, talvez você se convença. Sinto a cama afundar ao meu lado e em seguida ele me vira ficando por cima de mim. Vega- Eu adoro quando elas ficam ciumentas. Nyele-Eu nã... Ele me beija é quente e sedutor, eu enlaço meus braços em seu pescoço mas logo penso melhor e os tiro,mas Vega os recoloca e me coloca em cima eu saio do beijo e tento me levantar mas ele me prende sobre seu peitoral. Vega- Fique aqui, é muito melhor dormir em meu peito, eu sou quentinho e macio. Me ajustei em seus braços e ele deu um suave beijo no topo da minha cabeça. Vega- Até logo víbora. Nyele- Até logo sádico.
