"Anjos como você não podem ir para o inferno comigo."
Toda confusão começa quando Alice Ferreira, filha do primeiro casamento de Abel Ferreira, vem morar no Brasil já que a sua mãe não consegue mais controlar a menina. Richard vê quando Alice fica c...
Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.
"Eu soube, desde a primeira vez que te vi, que corria o risco de te querer."
POV's Alice Ferreira
- Veste essa camiseta! - jogo para Lara uma das camisetas que eu tinha ganhado do Palmeiras.
- Hum, é do Raphael Veiga! - ela sorri quando percebe o número que tinha nela e rapidamente a veste por cima da blusa fina que ela usava.
Fomos de Uber para o estádio e aquele lugar estava lotado, mas não dava para se esperar menos de uma noite de libertadores. Para a minha sorte eu tinha acesso a entrar sem pegar nenhuma fila e assim fizemos, nos acomodamos nos bancos e ficamos conversando enquanto não começava o jogo.
O jogo foi bem legal até, ver aqueles gatos correndo suados sempre era um grande prazer, para a felicidade do senhor Abel Ferreira, o time ganhou por 2x1.
- Vamos ver os meninos? - chamo Lara que arregala os olhos.
- Tá falando sério?
- Óbvio, eu vim aqui para tirar a limpo do porque o Murilo estava estranho comigo nos últimos dias. - digo simples.
- Eu estou amando ter uma amiga que é filha de treinador, sério. - Lara foi o caminho todo até o vestiário falando sobre como deveria ser legal ter o Abel como pai.
- Oii! - sorrio para os meninos e cumprimento eles, logo Lara me cutuca para que eu apresente ela também - Ah, essa é minha amiga, Lara.
- Nem acredito que estou vendo vocês pessoalmente. - Lara se mantinha hipnotizada com os jogadores e eu fui atrás do Murilo, o procurando.
- Olha só quem veio ver o jogo. - Richard sorri largo quando me vê.
- Pois é, milagres acontecem. - olho ao meu redor - Você viu o Murilo?
- Não, por que? - pergunta curioso.
- Queria conversar com ele.
- Ah.
- Oi! - viro quando escuto a voz de Murilo.
- Oi, eu estava te procurando, será que podemos conversar? - sugiro.
- Claro, vamos ali. - Murilo aponta para um canto mais reservado e eu o sigo.
- Parabéns pelo jogo! - sorriso largo para ele antes de perguntar qualquer coisa.
- Obrigado, fiquei muito feliz que você veio, eu achei que não viria...
- Eu não deveria ter vindo mesmo não. - digo firme.
- Por que? - ele franze o cenho, confuso.
- Porque você passou a semana toda me ignorando, nós estávamos combinando de sair e você me dispensou e convenhamos que ninguém faz isso comigo. - digo convencida mas não deixava de ser verdade.
