cap 7

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     Depois do encontro com Itachi, Sasuke se afastou novamente, aparecendo menos pelos cômodos e até as "farpas" que trocavam antes havia acabado , ele havia voltado a ser direto e frio. Para ele uma proteção a suas emoções, para ela uma frustração aos seus planos, já parecia que os avanços estavam lentos e agora que voltaram para estaca zero.
   Sakura havia saido mais cedo do hospital, logo mais cedo que Sasuke em casa e enquanto pensava o que faria para o jantar ouviu a porta abrir deduzindo que Sasuke já havia chegado.
  Depois de decidir o que faria e colocar as panelas no fogo foi a sala para ler alguns prontuários quando encontrou Sasuke jogado no sofá ainda de roupa social e com um braço cobrindo o rosto e em todo o tempo que estava com ele nunca o havia visto jogado no sofá. Logo Estranhou.

- Sasuke? - se aproximou cautelosa - está tudo bem? - Se ajoelhou ao seu lado

Sem resposta o analisou e percebeu sua respiração ofegante, tocou lhe e então notou que estava ardendo em febre.

- ei? - tirou o braço do rosto e pode perceber seu rosto vermelho e que estava desmaiado.

    Foi ao quarto pegando sua maleta de primeiros socorros, e administrou remédio em sua veia , molhou uma compressa e colocou em sua testa o deixando descansar enquanto cozinhava.
  Depois de um tempo Sasuke acordou com Sakura colocando uma compressa fria em sua testa.
  - Eu estou bem - afastou a mão de Sakura sentando desengonçado e colocando a mão na testa sentindo tontura
- Vêm, eu te ajudo a ir para o quarto - Sakura Levantou estendo a mão
- Eu estou bem, não preciso de ajuda - Reforçou tentando levantar mas tonto quase sentou-se novamente quando Sakura enlaçou seu quadril com o braço o apoiando
- Não seja teimoso Sasuke Uchiha, vamos

Fraco demais para relutar aceitou um pouco constrangido e apoiado foi levado até o quarto onde deitou na cama.

- Não preciso mais...
- Sabia que uma convulsão de febre mata? E que a maioria que morreu é porque estava sozinho- Mentiu para que ele deixasse ser cuidar

  Ele nunca havia ouvido aquela informação mas conhecia a fama de Sakura ser uma uma ótima médica e se amedontrou, ficando preocupado. Sakura segurou o riso o vendo pensativo e levantou.

- Fiz sopa de tomates para você troque de roupa e volte para a cama, eu já volto.

  Sasuke a observou sair e obedeceu sua ordem. Sem demorar ela voltou para o quarto com uma tigela de sopa e cuidadosamente se sentou ao seu lado na cama, Sasuke se ajustou para pegar a tigela mas Sakura encheu uma colher e levou a boca dele esperando ele abrir, ele a encarou confuso.

- Quer que eu diga "diga A" ? - perguntou irônica

Ele suspirou, sentia-se fraco e tonto demais até pra responder a altura, então não relutou e abriu a boca constrangido deixando ela o alimentar.

- Bom Menino - sorriu
- Eu consigo me alimentar sozinho
- Eu sei - Continuou o alimentando - Deveria descansar , acredito que esteja resfriado e com exaustão de tanto trabalhar , tire amanhã de folga. - Falou preocupada
- hum
- Se não tirar vou ligar para dona Mikoto e que kami tenha piedade da sua alma - Falou com humor

Sasuke deu um sutil sorriso, havia esquecido como era ser cuidado com tanto carinho. Sua mãe era muito cuidadosa e amorosa mas em sua viagem estava sempre sozinho.
Sentiu conforto e cuidado com os atos de Sakura.

- Pronto - Deu a última colherada - Descanse, qualquer coisa me chame - sorriu gentil

  Sasuke nunca havia parado para notar o quanto o sorriso de Sakura era bonito e doce, seu coração palpitou a olhando e percebendo esse sintoma de sentimento virou para o outro lado da cama se cobrindo.
  Sakura suspirou silenciosamente achando que ele estava sendo frio como sempre e saiu do quarto deixando a porta aberta.
   Sasuke tentava dormir quando se pegou pensando no sorriso de Sakura, em como ficava linda quando estava irritada e o seu cuidado com ele mesmo quando era grosseiro com ela e acabou caindo no sono com um sorriso sereno.
  Depois de limpar a cozinha, Sakura ainda estava preocupada e voltou ao quarto, notou que Sasuke dormia tranquilo e se proximou para ver sua temperatura novamente, ainda o vendo com febre pegou compressas novamente colocando em sua testa e sentou ao seu lado na cama o olhando.   O achava tão lindo e sempre se pegava lembrando de o quanto era sorridente e solidário quando criança, o que a fez se apaixonar por ele , não sabia dizer quando ficou amargo. Deitou apenas seu tronco na cama para aprecia-lo mas com as lembranças acabou caindo no sono.
  Prestes a amanhecer Sasuke acordou sentindo um calor incomun ao seu lado, virou e viu Sakura dormir ao seu lado, parecia dormir profundamente, admirou sua feição tranquila e o cheiro de cerejeiras que ela emanava, sentiu vontade de toca-la e nunca pensou que sua pele seria tão macia, passou os dedos em sua bochecha e colocou alguns cabelos que tapavam seu rosto para trás da orelha.
"É golpe baixo me testarem com um ser que parece tão doce assim" . Pensou deslizando o polegar nos labios dela e quando ela se mexeu fingiu estar dormindo.
  Sakura acordou sentindo as dores no corpo pela posição que dormiu e quando abriu os olhos viu que ainda estava na cama de Sasuke, levantou devagar para não acorda-lo e agradeceu a Kami por ele ainda estar dormindo, pensava que se a visse deitada ao seu lado diria coisas horríveis como ela querer seduzi-lo , não que ela não estivesse tentando nas semanas que se passaram com roupas que nem ela imaginava que usaria algum dia mas aquele momento com certeza não se enquadrava nisso, havia feito tudo com amor e preocupação.
   Saiu do quarto em silêncio indo para a cozinha e assim que saiu Sasuke abriu os olhos sorrindo por ela ter se dado tanto trabalho de sair em silêncio para não acorda-lo.
   O dia foi uma surpresa carinhosa para ambos, Sakura ligou avisando que não iria para o hospital trabalhar e Sasuke avisou a empresa que não iria por estar doente. Ela fez refeições e o obrigava a ficar deitado nas vezes que Ele ameaçou ir para o escritório e  Ele surpreendemente a obedecia em silêncio.

 Ela fez refeições e o obrigava a ficar deitado nas vezes que Ele ameaçou ir para o escritório e  Ele surpreendemente a obedecia em silêncio

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