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Senti ele me colocando em uma cama e acordei.

Eu- onde eu tô?

Edu- um lugar seguro pra você.

Sentei na cama.

O lugar é lindo, mas dava pra ver que era apenas mato por volta da casa.

Eu- você invadiu o morro?

Ele sentou.

Edu- não, mas é complicado te explicar agora.

Eu- porque eu tô aqui então?

Edu- porque eu quero te proteger.

Eu- de quem?

Edu- não posso te dizer agora.

Ele saiu sem me dizer mais nada.

Mais que porra!

Eduardo pov-

Minha cabeça tá a mil.

Sentei do lado de fora com o Geleia pra beber.

Coloquei uns cara pra vigiar ao redor da casa.

Eu não consigo acreditar que o Leandro fez isso.

O combinado era apenas dar um susto nela e fingir que a Polícia invadiu, que era melhor fingir a morte dela e ele assumir.

Mas ele simplesmente atacou o sul de madrugada, matou a maioria dos cara.

E quando a gente se encontrou ele deixou bem claro que iria matar ela.

Eu atirei nele, ele caiu com o impacto, mas eu sabia que ele tava de colete.

Os cara que estavam do meu lado começaram a atirar e revidar os cara que tava com ele, eu consegui chegar na casa dela e trazer ela pra cá.

Geleia- foi mancada dele, a gente caiu direitinho, ainda bem que você não falou pra onde iria levar ela.

Eu tô até estressado.

Eu- eu ainda não consegui contar pra ela.

Bebi pra ver se a dor do braço passa.

Fui no meu quarto pra tirar a camiseta rasgada.

Depois voltei pro quarto dela.

Ela tava em pé na janela.

Eu- quer comer alguma coisa?

Princesa- eu quero sair daqui.

Eu- não dá agora, mas você não tá presa nesse quarto, pode sair e andar pela casa, tem uma piscina.

Princesa- só quero meu celular, quero saber oque aconteceu.

Eu- vem comer.

Fui perto dela.

Princesa- eu não quero.

Eu- então quando quiser você desse.

Deixei ela sozinha e fui falar com o Geleia.

Eu- a Pamela já tá vindo?

Geleia- perdi o sinal, mas ela já tava vindo.

Eu- você acha que é uma boa dar o celular pra ela?

Geleia- arruma outro pra ela, você já deveria ter jogado fora o dela, se não vão nos achar aqui.

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Horas depois Pamela chega com muitas sacolas, pego algumas da mão dela pra ajudar.

Eu- pra que isso tudo?

Pamela- o morro tá fervendo! Sai de lá correndo porque tavam perguntando por mim.

A Princesa da FavelaWhere stories live. Discover now