Capítulo 42

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Celeste

Eu surgi na casa do vento, com todos, eu inspirei fundo.

Não era mais a minha casa.

— Vó! Chegamos! -a voz de Apolo explodiu na casa.

— Não dá nem pra negar o sangue. —falei— escandalosos, bonitos, são os meus filhos.

Meu pai riu, beijando minha cabeça.

— Estou feliz que esteja de volta, meu amor. -ele disse.

— Também estou, pai. -sorri.

Miranda surgiu, ofegante, os olhos pararam em Rhysand, se enchendo de lágrima, mas quando ela me viu...

Ela desabou.

— Surpresa! Os mortos chutaram a minha bunda e não me quiseram no mundo deles! -falei sorrindo.

— Celeste. -ela correu até mim.

Ela me abraçou fortemente.

— Eu fiquei cinquenta anos longe. -disse Rhysand.

— E eu 534, perdeu. -falei.

Ele nos encarou emburrado.

Raya surgiu.

— Rhys! -ela gritou.

Ele correu até ela, abraçando a mesma.

— Voltou! -ela disse choramingando.

— Voltei, maninha. -ele disse beijando sua cabeça.

Ela girou o seu olhar para mim, então.

— Mentira. -ela sacudiu a cabeça.

— Tenho tanta fofoca pra contar pra você que você vai ficar besta. -caminhei até ela.

— CELESTE!

Ela saltou em mim, me levando ao chão, eu soltei uma risada, abraçando a mesma.

— Está viva. -ela disse chorando.

— Eu ressuscitei, sabe? -a encarei.

— Vai me contar tudo.

— Depois.

Eu olhei em volta.

— Onde está Cassian? -questionei.

— Estão gritando por que? -o grande illyriano surgiu.

— Sua galinha, por que não chegou antes para me receber? -questionei.

Ele parou, travando, o rosto pálido.

— Celeste!?

— Sim Cassian, eu vim para te assombrar. -fiz uma voz fantasmagórica.

— Eu tenho medo de fantasmas! -ele gritou correndo.

Eu gargalhei correndo atrás dele.

— Cassian, eu não sou um fantasma.

— É sim!

— Não sou não, toque em mim.

— A mãe me livrará. -ele disse.

— Quê isso, e onde fica a nossa vida de tio e sobrinha? E a nossa amizade? -questionei tentando pegar ele.

— Fica comigo aqui e com você lá no além! -ele gritou fugindo.

Eu atravessei, surgindo diante dele, então pulei no illyriano o levando ao chão.

— Voltei, tio. -sorri o abraçando.

— Deuses. —ele ofegou— v-você está...

— Viva. -assenti sorrindo.

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