Capítulo 11

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Rhysand

Eu encarei a bela garota deitada na cama, Madja fez o que podia.

Ela estava fraca e ainda estava dormindo.

— Mãe, eu não posso perdê-la. -sacudi a cabeça, lágrimas caindo.

Minha mãe tocou o meu ombro.

— Eu sei, querido, eu sei. -ela disse.

Ela encarou Celeste e sorriu carinhosamente para ela.

— Ela é linda.

— A mais linda de todos os mundos. -murmurei acariciando a mão da bela garota.

— Você gosta muito dela, não é? -ela me encarou.

— Gostar é pouco comparado ao que sinto. -sussurrei encarando o belo rosto, da bela adormecida.

Eu encarei minha mãe.

— Eu a amo, mãe. -falei.

Ela me abraçou, beijando a minha cabeça.

— Percebe-se pelo o teu olhar para ela, seus olhos brilham de um jeito que nunca vi. -ela sorriu.

Eu suspirei encarando Celeste, e Bibi que não saiu um segundo do lado dela, estava deitada embaixo de seu braço, a cabeça apoiada em seu colo.

— É uma amizade linda. -minha mãe encarou as duas.

— São duas doidas. —falei— porém me conquistaram assim.

Eu encarei Celeste.

— Ela levou um tiro por mim, mãe, entende isso? Ela matou dois soldados e ficou em minha frente sem hesitar para receber o tiro em meu lugar. -falei.

— Ela também te ama. -ela disse acariciando meu ombro.

Eu nunca havia confessado o meu amor por ela em palavras, ela também não, mas em gestos foi o que mais fizemos.

— A prova é ela ter protegido você. —minha mãe sussurrou— você poderia estar morto. Eu serei eternamente grata a ela pelo o que fez por você, e nem em um século poderei recompensar o que ela fez.

— Tenha certeza de que ela nunca irá pedir tal coisa. —falei inclinado a cabeça— Celeste é... Uma alma boa demais para a realidade que vivia.

— Eu imagino. —ela disse— graças a ela eu e sua irmã estamos com você.

Eu assenti.

Ela é muito importante pra mim, demais. —confessei— talvez ela nunca entenda o quanto é para mim, o que é.

Os olhos da minha mãe brilharam e ela sorriu para mim.

— Ela vai entender, querido, vai ver. -ela disse.

Eu suspirei deixando um beijo na mão de minha mãe, acarciando a mão de Celeste que eu não soltará por nada nesse mundo, e nem irei soltar, jamais.




Celeste

Eu estava em um lugar escuro, muito escuro.

— Onde raios estou? -questionei.

Então encarei uma Ferrari parar diante de mim.

Eu pisquei vendo quem era a motorista.

— Bibi? -questionei arregalando os olhos.

— Entra aí parceira. -ela disse baixando seu óculos escuros.

Eu tô drogada, só pode.

— Você fala? -pulei dentro do carro, pondo o cinto.

Corte De Mundos OpostosOnde as histórias ganham vida. Descobre agora