De volta ao Alemão

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Babi on

Hoje é quinta e eu resolvi dar uma volta pelo morro com a minha filha e com o Pedro .

P: como assim não escolheu ?
B: quem vai escolher os padrinhos vai ser o coringa

Não assumo esse B.O. Tainá e a loira querem ser madrinhas, Pedro e Arthur já acham que são os escolhidos e tem o Raphael que me ajudou pra caralho .

Victor que escolha .

P: acho bom ele ter o senso e me escolher - dei de ombros - ele parou na frente da padraria - vou pegar bolo de pote pra gente - concordei

Olhei pra Isa que tava concentrada nos seus próprios dedinhos .

B: mais que coisinha mais linda da mamãe - senti alguém esbarrar em mim por trás .

Virei vendo a morena me olhando com cara de deboche .

Um pouco mais a trás tava a Rafaela.

J: aí gata desculpa não te vi - ela jogou o cabelo pra trás, obviamente ela queria que eu visse os chupões no pescoço dela .

Respirei fundo e fiz o máximo pra ignorar .

J: oi Isa - ela deu um passo na nossa direção - quer vir um pouquinho com a tia ?
B: ela quer que você se afaste - disse ríspida
J: ela tem que se acostumar comigo - franzi o cenho - vou ser a segunda mãe dela .

Respira Bárbara

B: quer dar pro coringa ? Ok vai lá e da, mas nunca você vai ser nada da minha filha. Quer ser mãe ? Acha um otário que te queira e pega barriga .

Pedro voltou com nossos bolinhos .

P: tudo bem?- assenti
J: vamos ver - ela me  disse e jogou o cabelo
P: aí amiga cuidado - ele apontou pro ar - ó o pilho  voado - sorri

Virei as costas pra ir embora

J: talvez eu deva fazer que nem você - virei pra ela - a qual é gata. Coringa só te assumiu depois que soube da gravidez, aposto que nem tinha cria aí - apontou pra minha barriga - foi realmente um aborto espontâneo ou tu que não quis estragar o corpinho e tomou um cházinho ?

Meu sangue ferveu e mordi a o lado interno da bochecha  já sentia o gosto do sangue

J: e essa aí - apontou pra Isabelly- a mãe da menina não aguentou mesmo ou tu terminou o trabalho pra poder pegar a criança e voltar a ter a atenção do coringa

Virei pro Pedro e sorri, foda-se

B: segura minha filha - dei a Isa pra ele

Me aproximei da Júlia que engoliu em seco, ela pensou que como eu tava com a bebê não ia fazer nada .

B: escuta aqui sua piranha, quer dar pro coringa ok. Quer ser humilhar pra sentar pra ele uma vez achando que vai ficar com moral na boca, vai na fé irmã- grudei minha mão no cabelo dela- mas não abre esse esgoto que tu chama de boca pra falar das minhas filhas - apertei o rosto dela.

J: ué ? Não pode mais falar a verdade aqui ? Tá foi mal desculpa por ter falado em voz alta que tu deu o golpe da barriga - sentei um tapa na cara dela com toda a minha força, um vapor tentou se aproximar mas olhei feio pra ele que recuou .

B: sua puta, vou confessar uma coisa tô adorando isso - sentei um soco no meio da cara dela - quer dar em cima do meu marido  ok, não vou brigar por homem, mas não fala das minhas filhas -apertei o rosto dela de novo e vi o sangue correndo do nariz, certeza que quebrei , empurrei e ela caiu no chão, acho que acabou de cortar a testa  - se eu ouvir que você abriu a boca pra alguém pra falar delas - me abaixei e fiquei perto do ouvido dela - corto a porra da tua língua com uma faca de serra - limpei o sangue da minha mão no shorts branco dela e me levantei .

Coringa on

C: que é caralho ?-  olhei pro D2
D2: tem briga lá na frente da padaria
C: separa então caralho- continuei fazendo as contas
D2: bom é que é a patroa batendo na Júlia do beco 9

Levantei a cabeça, mas que porra

C: tem certeza?-ele assentiu

Peguei a moto e desci pra padaria.

A visão que eu tive quando cheguei foi ela limpando o sangue no shorts da garota e levantando .

Ela olhou pra cima, especificamente pra Rafaela que subia o morro correndo com a sandália embaixo do braço .

B: vocês tem nada pra fazer não? - ela falou com geral que tava parado assistindo - se não tem arruma porra- ela gritou e geral  começou a se afastar .

Ela se aproximou do Pedro e pegou a Isa. O viado tava em choque.

Ela passou por mim sem dizer nada e começou a subir pra casa.

Olhei ela se afastando um pouco e virei pra frente .

C: mas que porra foi essa? - me aproximei vendo o nariz quebrado na ninfeta - você pode botar isso no lugar?- apontei e Pedro saiu do transe
P: bofe, se tá confundindo sou enfermeiro não veterinário, agora licença - ele começou a andar rápido atrás da Bárbara .

Ainda não acredito que a Babi brigou, porra a minha Babi é pacífica.

C: ai Mob - chamei - arranja alguém pra consertar essa porra - apontei pra Júlia
J: não vai me ajudar ? Sua mulher é louca olha o que ela fez - ela choramigava apontando pro rosto
C: foda né - me afastei

Porra a mulher é baixinha mas faz um estrago, tô presando pela minha segurança agora.