+100 Nano Contos Eróticos e Fetichistas V. 2

Capítulo 111 - A Escravidão e o Amor

Alguém me disse que o amor não existe, mas mesmo assim ainda acredita nele... É como acreditar em bruxas! Eu só acredito que a gente não consegue escapar dele.

- O escravo pode se apaixonar pelo dono dele?

- Deveria...

O amor não é nada, nem existe... Se não existe, então porque estou preso aqui? Por que eu desejei tanto me prender? Como deixei acontecer e me ferrei desse jeito? Só quem é livre de verdade pode abrir mão da sua liberdade. O resto é só ilusão. Eu abri mão da minha liberdade e até da vida apenas para te amar. Eu abri mão de mim mesmo e de tudo que achava ter. Agora é impossível escapar de algo que não existe...

- Tá bom. O amor me venceu. Eu me rendo. Eu quero isso para mim. Você venceu!

- Eu venci? Claro... Quero a sua rendição incondicional.

- Eu tenho um pedido apenas.

- Diga o que quer de mim?

- Quero ser teu...

- Meu? Hum... Então fica de joelhos e implora para ser meu.

Eu obedeci, fiquei de joelhos e implorei chorando, jurando que eu sou digno, fiel, obediente e submisso. Que poderia ser tudo o que ela quisesse e dar tudo que exigisse...

- Sabe! Vai ter que usar aquilo...

- Não... Por favor... Aquilo não...

- Mas vai. Meu escravo, minhas regras...

- É isso que eu vou ser?

- Enquanto eu não enjoar de você, vai ser o que eu quiser e fazer o que eu mandar. E vai usar...

- Quanto tempo?

- Sempre...

- Impossível...

- Não é difícil. Não é isso que você sonhou para você? Perder o controle? Depender de mim pra tudo... Até para gozar?

- Não... Sim. Mas...

- Beije meus pés. É um privilégio que eu te dou. Você pode começar beijando as solas. Eu deixo. Lambe... É só um carinho, mas é muito importante...

- Você é uma bruxa.

- Eu sou. Todas somos, vocês são só homens, apenas isso... São escravos. Mas me chame de Senhora. Certas formalidades são necessárias entre um escravo e a sua Dona. Você vai se acostumar, escravo.

- É isso que eu sou?

- Acha que pode ser? Acha que consegue?

- Eu consigo...

- Tente! Pode ser que goste...

- Sim, Se-nho-ra.

- Viu? Não doeu tanto assim...

- Não, senhora. Eu gostei... Provoca coisas em mim!

- Toda vez que pedir direitinho, vou te deixar beijar meus pés. Mas não fique se achando. É um privilégio que eu posso retirar...

- Não, Senhora.

-Tire a roupa. Você não precisa mais delas, só correntes e coleira daqui para frente.

- Mas está frio...

- Mas deve ficar sem roupas. Logo vai se acostumar, homens são só escravos e você não precisa de roupas para me servir.

- Sim, Senhora.

- Por que está assim? Eu deixei? O que é isso?

- Não, Senhora. Não sei. Acontece. Eu não controlo.

- Eu sei que não. E o problema é justamente esse... Abaixa esse pau. De hoje em diante vai ficar preso na gaiola. Se não se controla, eu vou dar um jeito nisso...

- Hum, por favor Rainha. Não faz isso comigo.

- Nunca me desobedeça. Nunca me questione!

- Jamais... Mas não me bota na gaiola...

- Eu sei o que estou fazendo contigo. Acredita em mim e faz o que eu mando sem questionar. Eu sei o que é melhor para mim e para nós. Vem, vamos botar logo isso no teu pau. Eu sei que nenhum homem gosta de viver preso desse jeito, sem poder se tocar, gozar, nem ficar de pau duro... Sem poder fazer nada! Vou logo te avisando que é muito desconfortável e se você ficar excitado sem a minha permissão, vai doer, vai ser muito pior... Então anda, abaixa logo essa pica... Não tenho a noite toda! Eu estou prendendo teu pau, mas na verdade eu quero controlar a sua mente...

- Sim, Senhora.

- Não chora, seu bobo...

- Não estou não, é só um cisco.

- Daqui para frente... O único prazer que você vai ter é me servir.

- Sim, Senhora.

- É absurdo? Estou pedindo muito? (Bofetada)

* Plaft *

- Não.

- Não, porque você me ama e é exatamente assim que você vai viver enquanto for meu escravo.

* Clique *

- Hum... Fudeu... Obrigado Senhora. É muito apertado. Solta...

- Calma. Tens muito que aprender. Tira a mão daí. Não quero que se toque, vai pegar a algema.

- Onde estão?

- Debaixo do travesseiro, você vai dormir preso no chão. Mas antes vem me satisfazer. É o teu prazer e a tua recompensa.