Capítulo 108 - De Volta ao Xis

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No intervalo entre uma surra e outra, quando ela não estava olhando, eu tentei me livrar do Xis, claro que não consegui, tentei me ajeitar, encontrar uma posição... Mas tava foda, tava doendo tudo, malditas algemas, que me mantinham na mesma posição incômoda. Fechei os olhos, gemi, tentei me acalmar, cerrei as mãos com força, puxei... Perda de tempo. Dobrei os joelhos, me dependurei, arfei e abaixei a cabeça. Senti o chicote cantando mais uma vez na minha coxa. Duas vezes...

- Fica direito, Luca! Levanta a cabeça. Falta muito para acabar. Você é meu escravo e eu não sou a tua Mommy. Eu sou a tua Dona. Obedece.

- Hum... Eu não aguento mais.

- Eu não estou satisfeita ainda e você não vai a lugar algum tão cedo. Talvez passe a noite toda preso no Xis.

Essa cruz em forma de xis (X) tem o objetivo de quebrar a mente de qualquer submisso em poucos minutos, eu já estava preso aqui há algumas horas imobilizado pelos punhos e tornozelos...

Meia Hora Depois da Surra

- Descansou? Quer um golinho de xixi, amorzinho?

- Hum... Sim...

- Tá quentinho... Acabei de fazer.

- Quero, me dá...

Ela me deu uma goles, derramou o resto na minha cabeça e me molhou de xixi, jurando que ia voltar mais tarde para bater mais em mim, mais forte e me usar do jeito dela. Se eu pudesse falar, avisar para todo mundo. Escutem-me! Não se apaixonem, não se deixem prender tão fácil, não entrem nessa, cuidado com o que vocês fantasiam, porque podem acabar assim como eu, presos, indefesos e com o ventre fora de alcance.

- Vamos brincar mais um pouquinho...

Eu me lembrei de um dia que a Mommy acordou, abriu o cinto de castidade, fez um boquete delicioso, me engoliu até eu gozar na sua boca. Ela me beijou e me obrigou a comer a minha própria porra da sua boca. Cuspiu em mim... Depois me deu o cuzinho para chupar e me bateu com o chinelo de borracha. A minha vida nunca foi fácil. Mas eu nunca me queixei.

- Faz um boquete?

- Que tal outra surra?

- Sim, Senhora. Obrigado... Mas faz um boquete?

- Não estou a fim de abrir teu cinto de castidade agora.

Mas a minha namorada, a Mistress Maria das Dores é brutal. Ela gosta de me bater com chicote de couro ou com a vara de bambu que canta na sua mão e machuca demais. Dói demais. Eu preciso me concentrar, mas não preciso ser forte para aguentar o tranco, ela me prendeu no Xis. Se estivesse solto não sei o que eu faria. Eu não suportaria o que ela faz comigo.

- Eu sei que eu não posso te soltar. Eu tenho certeza que você não aguenta o tranco.

- Eu não quero dor, me dá prazer...

- Eu teu dou o que você precisa, não o que você quer. Você é meu namorado. Você não é mais um simples cliente.

Não quero,  não posso decepcionar a minha namorada. Ainda não transamos, já estou de volta ao cinto de castidade, subindo pelas paredes. Depois que ela me bater, abusar de mim de tudo quanto é jeito, vai me dar o seus pés para eu adorar e se tiver sorte, depois, a sua bundinha.

- Abre o cuzinho. Vou botar esse plugue em você. Quando eu te bater eu quero que você morda com força, não deixa cair. Entendeu?

- Sim, Senhora. Não vou... Mas é enorme! Não... Hum... Devagar... Ahhh...

- Abre... Relaxa... Entrou tudinho. Tá dominado.

- Ahhh...

A vida é um ciclo e de repente estamos de volta ao início...

+100 Nano Contos Eróticos e Fetichistas V. 2Where stories live. Discover now