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Esse capítulo é uma homenagem ao Ayrton Senna, o piloto que até hoje é uma lenda para o mundo da F1 e que deixou um legado para todos que seguem aqui.
Obrigada, Senna.
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Estavam todos diante da última corrida da temporada.
Giovanna exibia sua barriga enorme e redonda de quase nove meses do seu mini piloto. Não tinha dúvidas de que seu menino seria tão indomável quanto ao pai dele.
Andava pelos corredores nervosa, ansiosa.
Alexandre também dividia do mesmo sentimento que ela, sua chance de ser campeão estava ali diante de seus olhos.
Recostado na grade e com os olhos fixos na pista que em menos de duas horas estaria correndo, ele sentiu aquele cheiro que só a sua esposa tinha. Giovanna acariciou seu ombro e recebeu um beijo na bochecha, o homem sorriu para ela e desceu as mãos para a barriga redonda, linda.
— Está nervoso? – ela sussurrou, serena.
Por dentro só ela sabia como estava agitada.
— Estou bem. – ele deu um meio sorriso. — E você meu amor, seus pés não vão doer por ficar em cima do salto o dia todo?
Ela sorriu porque sabia que ele estava tão nervoso que já estava mudando de assunto e porque amava essa forma de cuidado que ele tinha com ela, essa preocupação.
— Estou acostumada, você sabe. – ela deu de ombros.
Percebeu o olhar dele por detrás das lentes dos óculos de sol, estava um gato. Ele era um homem muito bonito.
— Todo mundo chegou? – ele a puxou pela cintura e se perdeu entre o pescoço e os fios castanhos de sua nuca.
— Giane buscou todo mundo no aeroporto. Cecília foi até o hotel com as meninas para se arrumarem e os seus pais também já estão vindo pra cá com o seu irmão e o Otaviano.
Ele lhe beijou em agradecimento, ela sempre cuidava de tudo tão bem. Olhando para ela, para a barriga linda que abrigava seu filho, ele já se sentia um campeão.
Campeão por tê-los em sua vida.
— E cadê o..
— Estou aqui Zé.
Ele sorriu ao se abaixar para receber o enteado que vinha correndo ao lado do avô, que ficou para trás sorrindo besta para a cena que via a sua frente.
