sentimentos embaralhados

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Depois da primeira corrida muito bem sucedida, todos voltaram para continuar com os treinos e com todos os compromissos que teriam pelo resto da temporada inteira. Giovanna se ocupou em dar assistência para que seu filho não ficasse tanto tempo com a babá pelos corredores, já que as suas férias escolares ainda não tinham terminado.

Preferiu não tocar no assunto do que havia acontecido.

Queria ocupar sua mente com coisas importantes para não ter tempo de pensar em tudo que viveu após aquela maldita aposta. Por isso, ela também evitou o piloto.

Alexandre aproveitou a folga antes de começar a treinar sem parar para a próxima corrida e viajou até a casa dos pais em Seattle. Foi recebido com festa, comemorações e muita alegria por seu desempenho na equipe nova.

Sua mente estava longe, mas sorria de tudo que seu pai dizia com orgulho no meio da sala. Ele segurava o copo de licor sem prestar muita atenção no assunto que eles pareciam concentrados.

— Você sumiu após a corrida. Onde se meteu? – o piloto escutou a voz lhe perguntar baixo.

Otaviano também saboreava o líquido favorito do pai de Alexandre, mas seus olhos estavam fixos no piloto.

— Fui comemorar. Você já devia estar acostumado com isso. – respondeu dando de ombros.

— Na cama de quem? – seu agente tinha um sorriso no rosto.

Ele o conhecia muito bem, mas jamais poderia saber do seu breve momento na cama de sua chefe de equipe. Ele já conseguia escutar a voz do amigo lhe dizendo que não era correto e que ele iria foder com tudo outra vez.

E não seria uma mentira.

— Não enche o saco, cara. – disfarçou lhe tacando uma almofada. — Me diz você onde estava. Assistiu a corrida?

— Se eu assisti? Cara, você acabou com o Hamilton.

Alexandre abriu um sorriso de lado, convencido.

— Aposto que Giovanna ficou satisfeita com isso. – Ota disse simples, voltando a beber de seu copo.

— E ela se satisfaz com alguma coisa? Aquela mulher é uma.. Encrenca. – ele soltou bufando, sua mente sendo invadida por ela outra vez.

— Vocês ainda estão nesse embate? Tem dez meses pela frente. Precisam de trégua. Não precisam se gostar, mas ao menos se esforçar para conviver.

— Sabia que ela tem um filho? – ele perguntou.

Otaviano franziu o cenho.

— Acho que vi em algum lugar falando sobre isso, mas não me lembro onde. É um menino fruto da relação que ela teve com um empresário rico.

Alexandre concordou.

— Eu conheci o garoto. Uma figura. Você acredita que ele é meu fã? – soltou uma risada pelo nariz. — O oposto da mãe, já que ela insiste em duvidar de mim.

burning red | gnWhere stories live. Discover now