Never Mind

Bởi callmequeenwtt

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+18| Joshualast, pequena cidade do interior da Carolina doSul, movida a vida monótona de seus moradores e a e... Xem Thêm

Avisos
CASTING
Dedicatória
Prefácio
Prólogo
Book Trailer
Un: Ferrungens, sorrisos ladinos e livros
Deux: Beijo de Diamante
Trois: Burguesia
Quatre: Babacas e livros rabiscados
Cinq: Tempo vago
Six: Pirralho
Sept: Sarcástico quanto eu
Huit: Uma Gaweks em mim
Neuf: Paixão, o mais burro dos sentimentos.
Dix: Money, all the problems
Onze: Expectativas
Douze: Meu tudo, minha vida
Treize: Gargalhadas e Gostosuras
Quatorze: Novidades
Quinze: Recíproco ou não?
Dix-sept: Fogo queima?
Dix-huit: Nothing

Seize: Possíveis escolhas

918 59 25
Bởi callmequeenwtt

Acordei com Lery cantando mais uma de suas músicas. Cantar era uma palavra modesta para o tom vocal de Lery, o correto seria gritar. E pela visão da enorme janela de vidro do hotel não se passava das sete da manhã. Essa era a minha segunda noite de sono mal sucedida, já que eu nem sabia que horas fui dormir ontem. Berly já estava arrumando sua maleta. Eu era a única que ainda estava esparramada pela cama. Todos vamos concordar, a cama de hotel é bem melhor do que a de nossas casas. Mas isso também depende do hotel que você se hospeda. E com os privilégios aos quais me foram concedidos todos os hotéis que me hospedei eram cinco estrelas. Eu sei, baboseira de gente rica, que gasta dez mil dólares em uma diária.

Levantei-me e fui até a janela. Colúmbia é uma cidade grande, mas não era uma Nova York da vida. Ver os carros passando pela avenida. Estávamos no vigésimo quinto andar, Joshualast não tinha um prédio com mais de dez andares. A visão era bonita, a cidade era organizada e arborizada.

A agência ficava a três quarteirões do hotel, em menos de duas horas eu estaria fazendo mais um dos caprichos de Susan. Sorria e seja agradável.

—Savannah tem algum cara malhado ou posando nu no prédio da frente?—Lery gritou do outro lado do quarto.

—Não!— Me virei para ele.

—Ainda bem, não gosto de pessoas egoista.

—Continuo tentando entender o que quer dizer.—Bocejei.

—Estou dizendo que não há nada de atrativo nessa janela e que você está atrasada.

—Poderia ter sido mais claro, já vou me arrumar.

—Fazia tempo que não te via acordar, porque você está um lixo.

—Lery você é tão motivacional que poderia ser coach.

—Obrigada, e já para o banho.— Levantou o braço apontando para o banheiro.

O chão do banheiro estava frio, se pudesse ser chamado de banheiro, já que o ambiente era maior que meu quarto. Todo coberto de mármore Carrara. Era lindo, brilhava. Ontem estava tão cansada que nem reparei nos detalhes. Tito adoraria esse banheiro. Ele tinha fetiche em me foder no banheiro, de uns anos para cá veio fazendo investimentos no ramo hoteleiro, e sempre inaugurávamos a suíte presidencial.

Nós não temos nenhum relacionamento muito menos envolvimento emocional. Basicamente sexo casual, sem compromissos e responsabilidades. Éramos amigos e isso bastava, escutávamos os problemas um do outro. Vivemos no mesmo universo e nesse meio é bom ter aliados pois qualquer um quer puxar seu tapete.

Nossos pais acreditavam que namorávamos escondidos e apenas não assumimos para a mídia.

Em bailes beneficentes fazíamos par, tínhamos almoços nos Hamptons, passeios pelo Central Park, ou até mesmo festas badaladas que representávamos nossos pais. Mas todos esses eventos acabavam em orgasmos compartilhados.

Era mais fácil assim, sem sentimentos. Fora que Tito era bissexual e eu não privaria ele dos prazeres da vida.

Tomei um banho rápido, mas quente quanto o inferno. Meu cabelo estava uma merda, pois não havia prendido para dormir. Berly teria que fazer um milagre em meia hora.

Quando sai do banheiro Lery havia colocado minha roupa em cima da cama. A calça preta e a blusa da mesma cor era o uniforme das modelos.

—Savannah devo pedir que sirvam o café no quarto ou vamos descer para tomar na área comum?

—Acho que vou descer, toda vez tomamos no quarto.

Vesti a roupa olhando para os prédios lá fora, em menos de uma semana estaria em Nova York. Por mais fria que a cidade aparentasse era aconchegante. Ou só pelo fato de eu não me sentir tão deslocada. Pois muitas daquelas pessoas viviam como eu vivia, trancafiadas e fazendo as vontades de outras pessoas, seguindo um padrão social.

A calça estava muito apertada, mas era a que estava na moda, para me abaixar era um movimento que deveria ser calculado. A blusa era colada, e o decote da gola redonda mostrava pouco do vale dos meus seios. Eles não são grandes mas pequenos para a média americana. Tito dizia que eram delicados como eu, mamãe fala que são quase nada, e que quando eu amamentasse poderia colocar silicone e falar que meus peitos cresceram devido a amamentação. É incrível como ela pensava em tudo, mas ainda sim não conseguia ser agradável.

Eu amava meu corpo como ele era, não queria cobri-lo com procedimentos estéticos para ficar parecida com uma boneca de cera.

Berly veio em minha direção balançando um par de scarpin pretos.

—Bom dia.

—Bom dia, veio me torturar?

—Jamais, você já está treinada desde os quinze anos.— Sorriu.

Eu amava usar saltos, mas mamãe reclamava quando eu usava, ser alta para mim nunca foi um problema. Eu me sentia mais bonita sendo alta e não mudaria isso. Nos eventos eu fazia questão de usar, era como se eu fosse a mulher mais poderosa do mundo.

—Você sabe o quanto eu amo usá-los.—Dei um sorriso sincero e me sentei para calçar.

—Você fica linda de qualquer forma—Suspirou— Seria uma boa opção se você seguisse a carreira de modelo.

—Berly essas fotos só são mais um dos caprichos de Susan.

—Eu sei, mas pense, desde criança você gostava de moda, talvez essa possa ser uma alternativa de se ver longe deles.

Suspirei.

—Queria que fosse fácil assim.

Me levantei, peguei minha bolsa que estava no aparador.

—Vamos? Sei que Lery está ansioso para ver os caras que saem da academia e vão direto para a área do café.

—Eles provavelmente estão mais gostosos que a torta de nozes.—Lery gritou do outro quarto.

Estávamos hospedados em uma suíte enorme. Minha mãe fez questão de que tivéssemos um quarto cada. Fora a quantidade absurda de quartos para uma suíte tínhamos uma sala, cinco banheiros, uma jacuzzi e três varandas.

Um exagero, mas quando se tem dinheiro isso é um pequeno detalhe. Me sinto uma pessoa de merda falando isso. Mas essa sou eu, nasci assim, e morrerei assim.

Cheguei no edifício e uma estagiária já estava a minha espera, eu era tratada como uma celebridade. Mesmo não sendo famosa a nível internacional. Eu só era foco de tabloides e revistas de socialites.

Fui recebida por Clarisse e seu sorriso de lente de contato.

—Savannah! Que bom revê-la.

—Igualmente, Clarisse você tem alguma sala em que meus amigos possam ficar?— Perguntei, não queria que Lery e Berly ficassem jogados em algum canto da agência.

—Claro, você pode acompanhá-los a sala de reuniões?—Perguntou a estagiária que nos acompanhou.

—Volto em algumas horas.— Disse para Berly e Lery.

—Estaremos te esperando, já mandei entregarem o seu almoço.— Berly disse.

—Boa sorte, pois beleza você já tem de sobra.—Lery beijou minha bochecha.

—Isso eu vou concordar.— Clarisse disse aparentemente animada.

Ela começou a caminhar em direção ao corredor que havia mostrado ontem.

Haviam meninas por toda a agência. Todas muito magras, com peles como porcelana. Postura ereta aparentemente era um padrão pois todas possuíam. E uma característica que estava em evidência é que elas eram altas. Tão altas quanto eu. Me se ti confortável por não ser a mais alta entre as demais mulheres. Eu era iguais elas, é claro, estavam mais magras que eu.

—Pelo que vejo, já começou a observar suas colegas de trabalho...—Clarisse começou a falar. Não dei muita importância pois via grande beleza entre aquelas garotas. Ou me identificava, não sei bem dizer ao certo.

—Sim.—Fui breve. Estava tentando me situar naquele ambiente, digamos que, desconhecido. Mas muito aconchegante.

Ontem eu apenas queria acabar com a obrigação. Não tinha interesse na agência, pois apenas era um dever imposto pela minha mãe. Mas hoje olhando com mais clareza vejo que há certo fascínio nesse universo. Moda sempre foi uma paixão, mas agora essa paixão está mais concreta ou diria em minhas mãos. Pois durou onde boa parte dela é executada. Por pessoas que me passam a imagem dela. Que vestem e dão sentido a moda.

Nunca tive autoestima baixa, mas nesse momento parecia que ela estava mais elevada que o normal.

—Vamos começar pelas polas! Tudo se tem inicio nelas.—Ela continuou falando, e eu apenas a seguia.

Estávamos no estúdio, Polly pediu uma exceção na minha agenda para que eu viesse mais cedo do que eu havia lhe falado. Estavam ansiosos pela minha presença. O porquê eu não sabia, mas espero que seja por algo bom. Ou talvez só querem passar uma boa impressão já que sou uma Gaweks.

—Savannah pode se sentar na cadeira que Jasmine vai arrumar o seu cabelo.—Ela era igual minha mãe, ordenava como um capitão.—Jasmine querida, acho que um pouco de volume vai ficar interessante. Assim ela perde esse ar de menina.

Com todas as instruções dadas Clarisse se afastou para conversar com o fotógrafo que estava mais à direita do cômodo.

—Olá—A mulher, que até então se chamava Jasmine se aproximou.

—Oi, Jasmine certo?

—Sim, e a senhorita deve ser a Savannah!—Assenti com a cabeça.—Seu cabelo é magnífico, vai ser maravilhoso trabalhar com um cabelo tão bem cuidado.

—Vou transmitir seus elogios à Berly.—Sorri.

—E deve, o trabalho dela é impecável.

Jasmine começou a arrumar meu cabelo, suas mãos eram leves. Quase como uma massagem relaxante. Por meio do espelho via uma equipe cuidar de roupas que estavam na arara. Provavelmente eu as vestiria, eles aparentemente trabalhavam em harmonia.

—É sempre tão calmo assim?—Perguntei.

—Nem de longe, hoje está mais calmo pois Clarisse exigiu que tudo fosse prefeito.—Ela deu uma risadinha.

—O que foi?

—Normalmente ela estaria gritando, para que tudo acontecesse mais rápido ou com modelos que não cabem nas calças 34 que chegam para as campanhas.

—Estão hoje está assim por mim?

—Sim, a senhorita deveria vir mais vezes.—Riu e eu ri junto, eu apenas via o trabalho pronto, nunca participei ou presenciei o por trás das câmeras. Afinal elas estavam sempre apontadas para mim.

—Não me chame de senhorita, somente Savannah está bom.

Quando terminei de falar Clarisse chegou com seu sorriso presunçoso.

—Já está pronta querida?

—Aparentemente sim.—Agradeci Jasmine pelo cabelo e segui Clarisse.

Nos aproximamos do fotógrafo. Ele aparentava estar impaciente.

—Pablo esta é Savannah Gaweks a garota de que venho falando à semanas.—Ela me apresentou.

—É o seu primeiro ensaio Gaweks?—Perguntou, ele aparentava ser agitado.

—Bem deste estilo sim, mas costumo fazer ensaios para meus aniversários.—Sorri.

—Então a senhorita não tem medo das lentes?—Não entendi o motivo de tantas perguntas.

—Não mesmo, ela é quase a minha melhor amiga, só não quando estão na mão de algum paparazzi.

—Claro, então vamos começar o ensaio.—Ele pegou a câmera que estava em uma mesa.—Savannah você poderia se posicionar no meio do fundo?

Caminhei até o centro do fundo que mais parecia um rolo de papel desenrolado.

—Fique séria.—E o primeiro clique foi disparado.—Coloque sua coluna ereta.—E o segundo clique também foi disparado.

Ficar parada no meio daquele fundo estava me incomodando, não sei bem dizer o porquê, talvez porque eu não estava sendo eu, não havia minha energia lá.

Mudei de pose para uma mais confortável, minha coluna ainda estava ereta mas levantei meus braços para cima, se forma que eu ganhasse movimento.

—Olhe, ela tem um talento natural...—Clarisse estava cochichando com Polly.

—Continue assim.—Pablo disse e se aproximou.—Agora incline a perna direita.

Me posicionei como ele pediu. E mais um clique foi disparado.

Depois de vários cliques e mudanças de posições Pablo pediu uma pausa.

—Estávamos vendo as fotos, ficaram perfeitas.—Clarisse disse animada.

—Obrigada, gostei muito da experiência.

—Nem estamos na metade do que temos para fazer ainda. Temos que tirar algumas fotos de biquíni.—Olhou para Polly.—Traga a maleta da Savannah para que ela possa se trocar.

—Vou buscar.—Polly saiu da sala apressada.

—Creio que sua mãe vai amar as fotos, o que acha?

—Ela provavelmente vai amar.—Sorri.

—Com essas fotos de hoje vamos montar o seu portfólio. Caso queria trabalhar conosco um dia. Quando falei com sua mãe que queria te dar uma experiência de modelo, disse que seria a mais completa possível.

—Está sendo muito interessante, nunca imaginei que fosse assim.

—Antes que me esqueça.—Deu dois tapinhas na minha mão, de forma carinhosa—Você tem que ir com Olívia tirar suas medidas. Ela está perto das araras.

—Então já vou indo, quando Polly chegar me avise.

Fui em direção as araras, havia uma senhora com aparência de uma mulher de 40 anos. Ela parecia bem séria, e a fita métrica no seu pescoço denunciava que provavelmente ela era Olívia.

—A senhora é a Olívia?—Perguntei me aproximando.

—Oh, sim. E a senhorita é a Savannah.

Confirmei, e sorri para a senhora.

—Clarisse falou que eu precisava tirar minhas medidas.

—Então vamos começar!

Ela começou a medir meu busto, minha cintura e logo após meu quadril. E anotava no caderno respectivamente. No momento que ela mediu meu quadril entortou o nariz, aparentemente desaprovando.

—Qual a sua altura?

—Eu tenho 1,76, algum problema?

—Não muito grande, mas você vai precisar emagrecer. E não vai ser pouco.

Seu rosto estava contorcido. Insatisfeita com as minhas medidas. Nunca fui dada a exercícios físicos ou a dietas. Sempre mantive meu corpo de acordo com o meu biotipo.

—Achei que estava até magra demais.—Passei as minhas mãos pelo jeans, desconfortável.

—Não mesmo, há garotas que vestem 34, a senhorita tem 96 centímetros de quadril. Mas nada que uma dieta restritiva não faça para que esteja no padrão.

—E esse padrão seria de quantos centímetros?

—Creio que de 88 à 90 centímetros seja o ideal.—Sorriu— Mas possui uma beleza muito marcante, deveria investir na carreira.

E se afastou com seu caderninho. Eu estava decepcionada, sempre acreditei que era magra demais, ou que estivesse abaixo do peso. Pelo visto estava tremendamente enganada.

—Achei sua maleta.—Polly tirou-me dos pensamentos que rondavam minha cabeça.

—Obrigada Polly. Onde posso me trocar?

—Aqui mesmo.—Sorriu.

—Aqui?—Perguntei receosa.

—Sim, isso é comum.—Deu de ombros.

Anui com a cabeça e comecei a me trocar, era um pouco estranho, pois havia cerca de quinze pessoas no estúdio, e eram pessoas desconhecidas. Diferente de quando eu me trocava na frente dos meus designers, eu já conhecia eles, com alguns tinha até afinidade. Eu nunca tinha visto ninguém que estava presente, então era uma situação um quanto tando estranha.

Clarisse se aproximou, e novamente ela estava sorrindo. Ela nunca se cansava? Seu sorriso sempre mostrava quase todos os dentes.

—Já está pronta?—Perguntou enquanto eu dava o último nó no biquíni.

—Quase. Acho que ficou bom? Afinal é preto.—Perguntei.

—Ficou perfeito, mesmo que você tenha muitas curvas.

—Também queria falar sobre isso! Sei que não sou modelo nem algo do tipo, mas talvez eu não seja magra o bastante para esses ensaios.

—Não se preocupe com isso, neste momento você esta fazendo trabalho de uma modelo comercial. Então as suas medidas estão corretas para esse job.

—Me corrija se eu estiver errada mas modelo não é só modelo?

—Bem diria que sim, mas há uma divisão. Há modelos comerciais, que trabalham mais com campanhas, comerciais, e fotografias. E há as modelos fashion que são aquelas que participam de desfiles e fazem normalmente campanhas para grandes masions de alta costura.

—Então hoje eu sou uma modelo comercial, sendo assim minhas medidas não são tão restritas como as modelos fashion?

—Sim, elas são muito magras, e normalmente possuem traços marcantes.—Tocou o meu ombro—Quando te vi na verdade vi uma modelo fashion em você, mas após as polas de hoje vi que se encaixa nos dois nichos.

—Não entendo muito, mas espero que tudo de certo. Afinal é só uma experiência.

—Posso te contar um segredo?—Confirmei com um movimento de cabeça.—Há vários clientes interessados em você.

—Isso é muito bom, mas sinto que vou ter que decepcioná-los. Em breve voltarei para casa.

—Pense com carinho, seria um oportunidade maravilhosa.

—Vou analisar, conversar com mamãe e te dou uma resposta.—Eu nem comentaria algo com Susan. Tudo já estava organizando, ela não abriria mão de seus planos para que eu virasse modelo ou algo do tipo.

—Calce esse salto, pois ainda temos muitas fotos para tirar.

Calcei meus saltos e a segui. Provavelmente ainda ficaria mais uma hora em cima deles. Era cansativo, mas ainda considerei divertido, eu podia ser quem eu queria em frente a câmera.

Sensual, sedutora, segura de mim. Isso me trazia leveza. Talvez até um sentido para aquele trabalho. Tito dizia que éramos exibicionistas, pois gostávamos de todas as atenções voltadas à nós. Nas festas tínhamos mais elogios que outros casais, os tabloides diziam que eu éramos a encarnação de Narciso. Eu gostava se ser assim, mas quando queria, não para vender imagem para minha família. Gostava de tirar proveito da minha vida para fazer pequenas coisas que gostava de verdade, ou que me motivavam a seguir sorrindo e de cabeça em pé.

Já estava finalizando as fotos de biquíni. Mas Pablo teve a ideia de que eu me sentasse em um banco e abrisse as pernas. Ele era divertido, seu senso criativo era incrível, quase o considerava um amigo.

—Savannah agora faça uma pose bem sensual, uma que colocasse qualquer homem de joelho.

Me senti confiante ao ponto de tirar a parte de cima do biquíni. Coloquei meu braço esquerdo por cima dos meus seios e inclinei meu pescoço para trás, foi um movimento sútil, mas que seria evidência a minha clavícula.

—Perfeita, eu vejo a sua alma nesta foto.

Após os cliques, pude observar Clarisse que estava ao meu lado direito, seu rosto tinha encantamento, ela parecia deslumbrada, como se eu fosse um diamante bruto. E eu amei, meu ego inflou-se. Senti um olhar, profundo eu diria, olhei para frente. Na soleira da porta havia um homem o qual não estava no estúdio antes. Seu olhar queimava a minha pele, e seu rosto carregava um sorriso malicioso.

—Valentin deixe-me lhe apresentar Savannah Gaweks.—Clarisse correu para perto do homem enquanto eu descia do banco e vestia meu biquíni de volta.

Pablo me disse para ir com Clarisse enquanto verificava o resultado das últimas fotos.

—Savannah esse é Valentin, meu filho.

—Vejamos se não é a famosa senhorita Gaweks, da qual minha mãe fala à semanas.

—O prazer é todo meu.—Me virei para Clarisse.—Não me disse que tinha filhos quando foi a minha casa.

—Valentin é muito reservado, e raramente está no país. Contra a minha vontade é claro.

—É apenas drama, mas creio que a senhorita Gaweks seja muito mais bonita do que pelo que você descreveu mãe.

Seu sorriso era de um conquistador barato, provavelmente um playboy com uma mulher a cada dia para aquecer sua cama.

—Muito obrigada, sua mãe realmente não é modesta nos elogios.

—Não mesmo, em casa você é quase uma celebridade, ela fala vinte quatro horas sobre você e sua família. Mas não é para menos, uma beleza como a sua deve ser apreciada e divulgada.

—Creio que dar elogios é algo de família.

—É apenas a verdade, e sei que veio ao lugar certo. Pois o mundo precisa que essa beleza e esse sorriso sejam estampados. Se possível em um telão da Times Square.

Um grande conquistador barato, seu sorriso e olhar fixam muito, seus olhos passeando pelo meu corpo e a língua umedecendo os lábios diziam que ele me desejava. Ele não era uma espécime ruim. Alto, cabelos escuros como o da mãe e olhos verdes. Um bom partido, mas não no âmbito romântico. E sim um parceiro sexual em potencial. E seu rosto me dizia que ele pensava o mesmo da minha pessoa. Talvez hoje eu obtivesse alguns orgasmos.

—Obrigada novamente, mas creio que tenho que me trocar para o almoço.—Sorri—Foi um prazer em lhe conhecer Valentin.

—Digo o mesmo senhorita Gaweks, mas poderíamos estender esse encontro mais tarde.—Hoje eu conseguiria tirar a minha frustração de ontem.

—Claro, me busque no Classic Royal às oito desta noite.—Sorri e comecei a caminhar até as araras que estavam minha roupa.

Seu olhar ainda estava nas minhas costas, mais precisamente na minha bunda. Eu provavelmente teria que avisar Berly e Lery para que me arrumassem na forma que eu pudesse estar o mais sensual possível. Pois eu queria aproveitar aquela noite da melhor forma.

Após muito custo, e busca por inspiração voltei. Esse capítulo foi gostoso de escrever, e bem relaxante. Savannah sendo ela como sempre. O que esperam do Valentin? Será que ele vai tomar nossos corações?
Ou apenas aquecer o fogo do rabo da Savannah???
Atrasado mas esse capítulo veio também com um feliz natal e boas festas.
Amo vcs, e obrigada pelos comentários dos últimos capítulos!!!
❤️❤️❤️

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