Ex-girlfriend

By TomlisonMalfoyS

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Depois da final da copa de quadribol, toda a escola vai comemorar no três vassouras, e Draco, alterado pela q... More

Capítulo único

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By TomlisonMalfoyS

(importante ressaltar que Houve guerra, mas já acabou. Isso seria equivalente ao oitavo ano deles em Hogwarts)

POV HARRY

- E a Grifinória com posse da goles,Ginny Weasley passou para Katie Bell, que passou para Angelina Johnson, e.... PONTO!

dez a zero para Grifinória, certo, estávamos em vantagem. Mas com o novo artilheiro, podia apostar que não por muito tempo.

Precisava encontrar o pomo rápido, por isso dei algumas piruetas que eu tinha plena consciência serem ridículas, Malfoy que me rodeava como um lobo rodeia carne fresca, exibiu um sorriso sarcástico para mim e perguntou:

-Treinando para o balé, Potter?- Engraçado, me trouxe uma sensação de deja vu. Mas em todo caso, eu apenas ri irônico e falei:

-Porque invés de prestar atenção aos meus movimentos, não se atenta aos seus e procura o pomo, Draco?

Ele deu uma risada rouca.

-É exatamente o que eu venho fazendo, Cicatriz.- Dito isso, avançou cortando o ar, em minha direção. E agarrou o pomo, que pairava acima da minha cabeça.

Ele aterrissou no chão, e se jogou no chão de tanto rir.

Então eu lembrei, da onde vinha o deja vu. No segundo ano, a mesma coisa havia acontecido, ele ocupado em rir-se de mim, não viu o pomo ao seu lado, e eu o capturei.

Puta merda.

Desci ao chão bufando. Sei que as pessoas olhavam para mim em buscas de explicações, mas eu simplesmente não tinha uma.

-Desculpe, pessoal. Não foi o meu melhor dia.-  Eu disse.

-Claramente- murmurou Ginny, e eu apenas lhe lancei um olhar afiado.

Nós tínhamos terminado, mas não era de conhecimento público. Era muito recente, e eu não queria que a escola inteira soubesse que eu era um idiota que fora traído. Isso mesmo, traído. Ginny e Dino estavam ficando, e nem ao menos tiveram o trabalho de se esconder, eu apenas entrei na comunal e eles estavam se engolindo lá, não tiveram nem mesmo a decência de se separam, e pareceram só notar minha presença quando eu pigarreei.

Eu estava puto para caralho.

-TRÊS VASSOURAS! Tudo por minha conta.- Gritou Draco Malfoy, levantando vivas da multidão.

-Até mesmo para o capitão ranzinza da Grifinória!- Disse com uma risada irônica, que arrancou risadas de todos.

Ele chegou mais perto e sussurrou:

-Vamos, Potter. Não seja um garoto mau e orgulhoso...- Eu esbarrei no ombro dele com um sorriso irônico e disse mentalmente que se eu não havia ganhado dele hoje, eu ia pelo menos fali-lo.

Subi para o dormitório apenas para tomar um banho, eu estava suado e fedorento. Ron e Mione estavam em algum lugar fazendo algo que eu sinceramente preferia não saber.

Desci com Nev e atravessamos as proteções, andando até fora do castelo, para então aparartarmos até Hogsmead.

Quando chegamos até os três vassouras, e eu tive a impressão de que quase toda a escola estava lá. Tiveram que pôr mesas do lado de fora, e como o clima estava ótimo, isso não era um problema. Estava seguindo para uma mesa com alguns alunos da Grifinória, quando um Draco Malfoy, já cambaleando de bêbado, nos gritou. Ou melhor me gritou.

-Ei Potter! Nosso capitão favorito, sente-se conosco.- Falou.

-Anh- eu fiquei meio desconcertado- eu acho que vou me sentar aqui. Mas obrigada.

Ele riu. A risada dele era... Bom, gostosa. Era uma risada verdadeira, diferente das outras que eu já havia visto ele dar, ele devia rir mais.

-Não seja um estraga prazeres, Harry. - Era a primeira vez que ele me chamava pelo primeiro nome, notei.

-Vá Harry, eu vou ficar aqui.- Neville disse, ao meu lado.

-Não vai não, se eu for, você vai.- Falei o puxando pelo braço e o arrastando até a mesa dos sonserinos. Pude perceber que apenas a "elite" sonserina estava lá. Draco Malfoy, Pansy Parkinson, Theodore Nott, Blaise Zabini, e as irmãs Greengrass. Daphne e Astoria, se não me engano.

- Olá, Potter. E Longbottom.- Cumprimentou Malfoy, alegre.

-Potter, você pode se sentar do meu lado?- Perguntou ele, e Pansy deu um risinho.

Eu olhei curioso para ele, que colocou a mão ao lado da boca para cobrir a leitura labial, e falou baixinho: "Firewhisky e veritaserum. Não foi ideia minha". Mas ela claramente estava achando engraçado, e eu também.

-Hm, não tem espaço, Malfoy. Sinto muito- Eu falei e me sentei ao lado de Zabini, que me lançou um sorriso lindo, é, talvez não seja tão ruim assim ficar aqui....

-Argh- Ouvi um quase rosnado de Malfoy e me virei para ele curioso, mas ele estava direcionado a Astoria.

-Meu deus garota! Pare de ser insuportável, saia logo daqui para Potter sentar. Não gosto de você e não vê como Blaise está se engraçando para cima dele?- Ele falou e quando me virei para Blaise pude ver um rubor leve passar por sua face.

-E o que você tem a ver com isso, Draco?- Perguntou Pansy, achando graça da situação.

Ele fez uma cara pensativa.

-Na verdade, eu não sei. Apenas não gosto.- Falou.

-Sai, Greengrass.- Empurrou Astoria que caiu de bunda no chão, com um bico. E todos na mesa riram, até Neville.

-Vem Harry, quero que você sente aqui.- Falou como uma criancinha birrenta.

Eu bufei e me sentei ao lado dele.

-Estou aqui agora, Malfoy. O que quer?- Eu falei.

-Primeiro, quero que pare de me chamar de Malfoy. Draco é melhor. E segundo- sussurrou no meu ouvido- seria melhor que estivesse sentando em outro lugar...

Olhei para ele confuso.

-Eu já não estou sentado onde você pediu? Quis que eu viesse para cá apenas para dizer que não me queria aqui?- Perguntei tentando entender.

-Deus, Potter. Você é tão burro assim ou se faz? Refiro-me a meu colo. Queria que estivesse sentado em mim.- Ele falou baixinho.

Eu fiquei vermelho com um tomate.

-Malfoy...

-Draco- corrigiu ele.

Então eu lembrei que ele estava bêbado.

Mas também sob efeito da poção da verdade. Puta merda.

-Então Dray... O que vai fazer mais tarde?- Perguntou Astoria, que se jogava em cima dele de hora em hora.

Ele bufou, soprando as franjas que caiam sobre os olhos. Fofo.

Ele ficava bonito assim. O terno em cima dos braços, a camisa social solta, e a gravata jogada por cima do pescoço. Os cabelos deles ficavam melhor assim, sem muito gel, apenas soltos e bagunçados, ele também já estava vermelho, efeito da bebida.

Meus pensamentos foram interrompidos por ele, que deu uma resposta curta e grossa a Astoria, e depois se virou para mim.

-Nada que te inclua. Mas e você, Potter? Vai fazer algo?

-Na verdade, acho que vou embora daqui a pouco. E depois vou dormir.

-Que merda. Podia dormir comigo. -Deixou escapar, e abriu a boca em espanto quando viu que todos olhavam para ele, chocados. E Pansy ria de se acabar.

-Potter... A veritaserum o deixou solto demais, acho que ele vai acabar de contando sobre a quedinha dele por você ainda hoje.- Falou a menina rindo.

-Na verdade, você acabou de fazer isso por mim. Mas tudo bem, eu iria fazer isso de qualquer maneira mais tarde. E ele é lerdo, mas já deve ter percebido.- Deu de ombros, e eu ainda estava tentando processar aquela informação. Em completo choque.

-Sabe, Potter. Eu não gosto da sua namorada.- Disse de repente.

-O quê?- Perguntei?

-Acho que você precisa de uma nova namorada, ou namorado.- Falou sugestivo.

-Eu poderia ser seu novo namorado....-Considerou.

E eu ri em choque.

-Do que você está falando, Draco?- Eu perguntei.

Astoria que parecia que ia entrar em combustão a qualquer momento, perguntou:

-Como assim, Malfoy? Do que você está falando?

Ele bufou e revirou os olhos, mas logo voltou a rir.

-Eu sei que você gosta de mim, não é um segredo.- Ele falou com um tom de quem sabe das coisas, e eu ri novamente.

-Acho que a bebida está de afetando, Draco.- Disse.

-Eu não me importo, na verdade. Quero que você seja meu namorado!- Falou como uma criança mimada.

Eu estava começando a ficar nervoso, e com vergonha. O que eu achava de Draco? O Draco pós-guerra? Ele era lindo. Mas eu nunca parei para pensar o que eu faria se ele desse em cima de mim. Talvez... Talvez eu tivesse um sentimento mal resolvido por ele.

-Eu sei quem você gosta de mim, lá no fundo. Talvez nem tão fundo assim, não é um segredo.- Disse ele, e eu corei.

-E você é tão lindo. Quero que você seja meu.- Cruzou os braços. Porque ele parecia tanto como uma criança mandona?

-Lindo não, quer dizer, lindo também. Mas você é gostoso.- Não sei se era possível ficar mais corado do que eu já estava.

Pansy e Neville explodiram em risos, Daphne saiu da mesa junto com Astoria, e Blaise sorria também.

-Eu penso sobre você o tempo inteiro, é exaustivo. Mas o que eu posso fazer? Você é viciante.-Falou tranquilamente, bebendo um gole de sua cerveja amanteigada.

-E eu sei muito bem o que eu posso fazer para você se sentir melhor...- Disse ele e eu fiz uma cara sonsa.

-Não precisa fingir, Cicatriz. Eu sei que você sabe do que eu estou falando.- Ele sorriu.

-Eu sou lindo e precioso. Não desperdice.- Acrescentou convencido.

-E, puta que pariu. Você sabe que eu sou o melhor, posso dizer que você gosta de mim também, e você sabe que estou certo.

-A Ginny é tão sem graça. Você pode conseguir algo melhor que um Weasley.- Disse com cara de tédio.

-Acho que se você tivesse enrolado menos, poderíamos estar juntos agora. E todo mundo concorda.

Olhei ao redor da mesa e vi todos rindo, e acenando positivamente, e outros curiosos no bar que prestavam atenção a conversa.

-Eu vejo como você me olha.- Falou com um sorriso irônico.

-Sei que mesmo quando não me olha, eu estou na sua cabeça.

-E que você não para de encher o saco dos amigos, falando sobre mim- Disse e Nev concordou.

-Neville!- Ri e dei um tapinha leve na nuca dele.

-É verdade. Eu achava que você era obcecado com ele no sexto ano. Todos achavam- Disse Neville, e isso só rendeu mais risadas, e um olhar convencido de Malfoy.

-Viu só? Todos sabem. Então apenas venha aqui e me diga o que eu quero ouvir.

-Acho que seria bom você fazer a Weasley fêmea desaparecer, não quero nem ouvir o nome dela de novo- Ele estava com ciúmes? Ri.

-Eu poderia fazê-lo desmanchar em cima de mim- Sussurrou e eu arrepiei, arregalando os olhos.

-Eu posso. Sou melhor que ela em tudo que você possa imaginar- Disse ainda entre sussurros.

-Você não vai pensar em ninguém quando estiver montado em mim. Posso garantir.- Ele continuou com a voz ainda baixa.

-Ela é tão estúpida. Que diabos você estava pensando?- Falou.

-Draco, acho que você está precisando beber uma água. Vamos, vou te levar para beber água.- Ele me olhou malicioso.

-Não, Malfoy. Pelo amor de Deus, eu disse B-E-B-E-R água, chega para você. Vamos!- Eu falei o puxando pelo braço.

-Parkinson, onde eu deixo ele?- Perguntei como se ele fosse um bebê.

-Pode me chamar de Pansy, e obrigada por poupar nosso trabalho. Ele vai te mostrar onde é o quarto dele.- Falou entre risinhos.

-Vamos, Malfoy.- Eu disse e o arrastei para fora, aparatando e reaparecendo em frente a Hogwarts.

-Droga, Malfoy. Você precisa de um banho. E beber água.

-Você vai me dar banho? Ou tomar banho comigo?- Ele falou animado.

-Não! Vamos, vou te levar até a sua comunal. Enquanto você toma banho e troca de roupa, vou pegar uma poção revigorante, para curar a bebedeira, e uma espécie de "contra-feitiço para Verita. Vamos.-

-Droga. Nenhum dos seus planos inclui dormir comigo?- Perguntou mau humorado.

-Eu nunca dormiria com você, Draco.- Falei.

-Ouch. Não precisa machucar.- Falou com as mãos no peito e eu ri.

-Não foi o que eu quis dizer. Quero dizer, que eu não ficaria com você assim. Eu nunca dormiria com alguém semi-consciente. Você está bêbado, Draco. Não quero que faça nada que vá se arrepender.- Eu disse e ele me olhou compreendendo o que queria dizer.

-E depois?- Deus, era engraçado vê-lo caidinho assim.

-Vamos, Draco.- Desci as escadas em direção as masmorras.

-Você lembra a senha?- Perguntei quando chegamos em frente.

-Não. Mas o Louis deve saber.- Falou e eu olhei confuso.

-Quem?- Perguntei, e ele apontou para um garoto baixinho, provavelmente primeiranista que vinha nessa direção.

-Aquele ali- Disse.

-Ei, Tomlinson!- Chamou ele.

O garoto correu até a porta das masmorras.

-Ei baixinho!- Disse se abaixando pra ficar da altura dele, e bagunçando os cabelos deles. DEUS, porque tão fofo? Nunca tinha me dado conta de como era atraente ver Draco Malfoy interagindo com crianças, até ver Draco Malfoy interagindo com crianças.

-Oi Dray!- Disse o garoto empolgado, dando um abraço nele, que retribuiu.

-Eca. Você bebeu de novo, Malfoy? Como monitor devia me dar exemplo!- Falou o garotinho em tom de repreensão, mas carinhoso, ainda assim.

-Puxa, Lou. Prometo que nunca mais vou beber, sera que você pode me dar a senha por favor?- Pediu com carinha de cachorro abandonado.

-Mordred.- Murmurou o garoto para a parede, que se abriu.

-Ah. Olá, Potter. Você não pode entrar aqui!- Disse o garotinho e eu apenas acenei.

-Ele está comigo, Tomlinson. Relaxe.- Disse Draco, afagando lhe os cabelos.

-Tudo bem. Ele sempre fala isso sabe? Quando bebe, ele diz que nunca mais vai beber, então ele aparece aqui pedindo a senha. Mas ele é um cara legal.- Falou.

-Isso acontece com frequência?- Perguntei curioso.

-Nah. Geralmente apenas após jogos, nem quando há comemorações aqui ele bebe. E ele também só bebe depois de partidas contra a Grifinória, sabe? Eu não havia reparado nisso, mas há um padrão sempre que ele aparece bêbado.- Falou dando de ombros.

-Interessante... E você-Draco nos interrompeu.- Ah, calem a boca. Eu bebo contras as partidas contra a Grifinória, parabéns por descobrir Louis. Potter, sua porta. Você realmente não sabe o porque? Eu sei que sabe. Pense.- Falou ele.

-Certo, Tomlinson. Você pode levá-lo até o quarto e mandá-lo tomar banho? Eu vou pegar algumas poções para ajudá-lo e volto em um instante, certo?- Eu disse, pois Draco precisava realmente dos antídotos.

-Tudo bem, Potter.- Disse o garotinho.

-Pode me chamar de Harry.- Falei alto enquanto saia andando, de costas para ele.

Droga, espero que a puxação de saco do professor Slughorn se estenda até me dar uma poção para um amigo que teve um porre.

Não tive que andar muito até a sala de poções, mas masmorras.

Logo estava em frente à porta, com a mão estendida para bater.

Dei um toque e entrei.

Slughorn estava sentado em sua mesa, com alguns pergaminhos a frente, provavelmente corrigindo algo, e virou para mim quando a porta foi aberta.

-Ah. Olá, Harry! Como vai, garoto?- Perguntou.

-Eu estou ótimo, e o senhor?- Falei e ele acenou com a varinha, conjurando uma cadeira para mim, antes de responder.

-Vou bem, sente-se. Precisa de algo?- Falou prestativo.

-Na verdade professor, queria saber se o senhor tem algo para ajudar um amigo. Ele está em uma situação difícil, bêbado e sob efeito de veritaserum- ri, era engraçado contando. O professor fez uma cara espantado, mas riu também.- Enfim, queria saber se o senhor tem algo para ele. Ficarei imensamente grato se poder me ajudar.

-Bom, deixe-me ver... Tenho essência de Ditamno, vai servir como contras-poção para veritaserum, e...hm. Poção apimentada para bebedeira. Agora, veja bem Harry. Seria de bom grado se você pudesse não contar isso para ninguém, sabe? Eu não devo dar poções do meu estoque privado para alunos, ainda mais por razões como essa- deu uma risadinha- e eu também não costumo ajudá-los muito. Não quero que me acusem de favoritismo, eu não tenho isso, sabe? Apenas ajudando um aluno especial.

Assenti com a cabeça e falei:

-Lógico, o senhor está completamente certo. Fique tranquilo, isso não sairá daqui. E muito obrigado, eu não irei me esquecer disso.

-Ah. Não foi nada, agora vá. Seria estranho se alguém aparecesse aqui e o visse em um dia de domingo na minha sala.

-Claro, professor. Tenha um boa tarde, adeus.- Me despedi e sai correndo, parando em frente ao portal da comunal sonserina outra vez, e falando a senha.

Irrompi pela porta talvez em uma entrada triunfal demais, pois todos na sala me olharam. A maioria confuso, alguns com raiva. Aposto que todos com o mesmo questionamento, "O que Potter faz aqui?".

Millicent Bulstrode os verbalizou.

Aquela cara raivosa dela, rosnando como um buldogue.

-Como entrou aqui? E o que veio fazer aqui?- Perguntou ela.

Não me dei o trabalho de responder, apenas revirei os olhos, dando as costa para ele e procurando por Louis, que estava em uma das poltronas de espaldar alto, no canto da sala.

-Louis!- Chamei.

-Oi Harry! Venha, vou levá-lo lá. Ele já tomou banho.- Falou, e eu assenti.

Subimos uma escada encaracolada preta de ferro, e passamos por várias portas com molduras prateadas, e quadros luxuosos. Parando em frente a uma enumerada com o "19", e uma placa que parecia ser feita de ouro, escrito: "Draco Malfoy e Blaise Zabini".

Entrei sem bater mesmo, e ele resmungou da cama.

-Se não sabe bater nas portas, espero que pelo menos saiba bater em mim.- Disse.

-Toma essa merda logo.- Joguei a essência de Ditamno para ele, e me sentei em uma poltrona confortável de couro ao lado dele.

-O que é isso?- Perguntou.

-Vou te falar depois que beber.

-Só bebo se você falar.- Ele retrucou.

-Se não beber eu vou embora.- Eu disse e ele se deu por vencido.

-Merda.- Falou antes de virar a bebida.

-É essência de Ditamno, vai curar o efeito da poção da verdade em você.

Ele assentiu.

-E aqui-Joguei um frasquinho de vidro, que acabou atingindo sua cabeça, e ele reclamou.

-Puta merda, Potter. Que porra!

-Beba.- Falei e ele virou tudo de vez.

-Acho que você precisa descansar. Vou embora, a gente conversa melhor amanhã.- Eu falei, e ele assentiu.

-Espera.- Ele disse e eu me virei.

-Fique aqui comigo, até eu dormir, pelo menos.- Ele disse.

-O efeito da poção passou mesmo?- Perguntei e ele fez um muxoxo.

-Cale a boca, seu idiota. Deite logo aqui comigo.- Falou e eu ri.

-Você era mais legal sob efeito da poção, quando era fofo porque deixou demonstrar seus sentimentos.- Eu disse.

Ele enterrou a cabeça sobre as mãos.

-Podemos não falar sobre isso? Por favor!- Disse e eu ri.

-Lógico que não! Draco Lucius Malfoy é apaixonado por mim.

-Deite logo aqui, seus grandíssimo insuportável.- Falou e eu obedeci.

-Bom... Era tudo verdade, não posso mais esconder de qualquer maneira.- Falou dando de ombros.

-Você me acha gostoso?- Virei a cabeça para olhá-lo.

-Bom, é que.. Hm, er- Falou e eu ri.

-Sem enrolações, Malfoy!

Ele grunhiu- Sim, você é lindo e gostoso. Eu sou completamente apaixonado por você, em cada detalhe. Tudo á seu respeito faz meu coração saltitar, você é tão incrível. Tão cuidadoso e bom com todos, você é...Chega. Falei demais. Mas era o que queria ouvir né?- Falou.

Eu não consegui responder nada naquele momento, apenas puxei sua cabeça, a apoiando em meu peito, e passei meus braços pela sua cintura, e deixei um selar na sua testa.

-Obrigada.- Ele disse.

-Por que?

-Por isso. Eu nunca gostei tanto de alguém como eu gosto de você.- Falou e eu sorri, fazendo cafuné em seus cabelos.

-Estou começando a achar que eu também nunca gostei de ninguém de verdade até conhecer você.- Deixei escapar, e ele levantou a cabeça, sorrindo para mim.

-Agora descanse. Você precisa.- Falei, e em cerca de cinco minutos, senti a respiração dele suavizar, sinal de que estava adormecido, e me levantei.

Dei tchau a Louis quando passei pela comunal, e segui para Grifinória.

Encontrei Ron e Hermione na comunal, que me olhavam preocupados.

-Graças a Merlin, Harry! Onde você estava?- Perguntou Hermione, lívida de preocupação.

-Cara, procuramos você por toda a escola. Por onde andou?- Falou Ron.

-Bom, vocês não iam me encontrar, realmente. Eu estava na comunal da Sonserina, no quarto de Draco Malfoy. Mais precisamente.- Falei e ambos me olharam espantados.

-O quê? Como? Por quê?- Perguntou Ron exasperado.

-Harry, também estou confusa.- Falou Mione.

-É uma longa história, tem tempo?- Perguntei e eles assentiram, se sentando.

-Após a partida de quadribol, quando vocês saíram, eu e Nev fomos até o três vassouras...

Depois que eu contei tudo, eles me olharam completamente chocados. Assim como eu estava.

-E bom, tem mais uma coisa... Eu acho que gosto dele também.

Ron se levantou como uma fera.

-O que disse, Potter? E minha irmãzinha?- Falou.

-Ele não sabe ainda?- Mione perguntou e eu falei que não.

-Do que eu não sei? Falem!- Rugiu.

Hermione me olhou em uma pergunta muda, e eu assenti.

-A Ginny traiu o Harry, Ron. Eles não estão mais juntos.

Ron se sentou de novo.

-O quê? Como assim?- Expliquei para ele sobre a história com o Dino.

-Ela o que? Harry, eu sinto muito. Não deveria ter falado com você daquele jeito. Eu vou mandar uma carta para mamãe, aquele comportamento é inaceitável!- Exclamou.

-Não, Ron. Não quero criar confusão...- Falei.

-Não é sobre criar confusão ou não, a família Weasley abomina esse tipo de comportamento. Essa completa falta de caráter, não é de nosso fetio. E mamãe vai ficar uma fera com Gina, ela ama você como um filho.

Eu sorri para ele, e os três me abraçaram.

-Mas então, é rude perguntar se você é gay?- Ele falou, e eu ri.

-Não. Na verdade eu não sei se eu sou. Eu já senti atracações por garotas, vocês sabem. Mas nunca havia sentindo atração por algum garoto, a não ser ele. Acho que pode-se dizer que eu sou "Dracosexual"? - Eu disse e caímos em uma gargalhada.

-Você vai conversar com ele, então?- Perguntou Mione, enquanto fazia um coque.

-Eu não sei- respondi- acho que sim. Amanhã, ele está dormindo, e está cansado. Eu também. Acho que vou deitar.

-Obrigada pessoal, por agora. Por me apoiarem. Eu amo vocês, sabem disso,
não é?- Falei.

-Também amamos você- Disse Ron, e eu sorri, subindo as escadas para o dormitório.

Eu apaguei na mesma hora que me deitei.

∞ ϟ 9¾ ♔ ⚯͛ △⃒⃘ ➵ ♆

Acordei me sentindo bem para caralho.

-Bom dia, garotos! E bom dia Dean!- Cumprimentei ele depois de semanas.

-Não está mais bravo comigo?- Perguntou e eu sorri.

-A vida é boa para caralho. Não vamos brigas por coisas assim, certo?- Eu disse.

-Porque ele está tão bem humorado?- Resmungou Simas com a voz abafada pelo travesseiro, e rouca.

-Acho que está apaixonado.- Acusou Dino, e Neville e Ron caíram na gargalhada. Eu apenas ri.

-Talvez, talvez...- Falei.

-Se importam se eu tomar banho primeiro?- Eu disse, e eles negaram. Então eu tomei um banho frio, lavei os cabelos e escovei os dentes. Vesti o uniforme, sem a capa hoje, só a camisa social e a gravata, estava quente então eu apenas a pendurei nos braços.

-Vamos?- Perguntei a Ron, e ele assentiu.

Encontramos Mione lá embaixo, e seguimos em uma conversa amimada, até o salão principal.

Sentamos na mesa, rindo e brincando. Draco não havia chegado ainda, e eu estava ansioso.

Depois de uns cinco minutos, ele, Pansy, Zabini e Nott entraram.

Eu sorri para ele e ele sorriu para mim.

Os amigos dele seguiram para a mesa da Sonserina, mas continuou parado. Olhou para mim e para mesa dele, como se estivesse tomando uma decisão.

Então começou a andar na minha direção.

Todas as pessoas agora paravam para saber o porquê de Draco Malfoy estar indo em direção da mesa da Grifinória.

-Oi.- Ele disse e todos fizeram silêncio, nos encarando.

-Oi.- Eu respondi tímido.

-Harry... Eu...- Ele começou.

-Eu sei.

-Sabe?- Perguntou.

-Sei. Eu também.

-Também gosta de mim?- Questionou e eu assenti.

Ele sorriu.

-Quer ver uma coisa engraçada?- Falou olhando em volta, e eu assenti. Com plena consciência de todos nos olhavam. Até os professores. Minerva parecia estar vendo um dragão de sete cabeças.

Então ele chegou mais perto, e falou baixinho.

-Quero que repare na cara de espanto deles.- Foi a última coisa que disse antes de agarrar minha cintura e me beijar.

Passei uma mão pela lateral do seu rosto, e ele pediu passagem com a língua. Apoiei a outra mão em seu peito.

Nós dois sorrimos um para o outro, e então nos separamos.

Olhei em volta e todos, sem exceção, até os que já sabiam, nos olhavam com a boca aberta, em choque total.

Caímos os dois em uma risada gostosa, e ele me puxou pela mão para fora do salão.

-Você é louco!- Acusei sorrindo.

-Você gosta.- Ele disse simples.

-Seu merdinha!- Disse e o puxei para outro beijo.

Eu gostava para caralho de Draco Malfoy. E ele gostava para caralho de mim.

x F I M x

me inspirei em Girlfriend- by Avril Lavigne.

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