NY- base subterrânea governamental
Terça feira 04hrs35min
- buenos días - sina disse bocejando e se sentando na cadeira ao lado da de Any.
- bom dia - any disse sem ânimo algum enquanto tomava um gole de sua xícara de café
- por quais motivos nós chamaram para uma reunião às quatro e pouco da manhã?- sina perguntou se aquecendo em seu moletom.
A manhã de Nova York começou fria. Correntes de ar frio vindas do norte atingiram Nova York. Sina estava com sua legging cinza e um moletom Branco. Os cabelos presos em um rabo de cavalo.
- não faço a mínima ideia - any disse apoiando a cabeça na própria mão - passei a noite fazendo provas de recuperação, todos, eu repito, todos os alunos do oitavo ano ficaram de recuperação em geografia - any disse exausta enquanto sina a olhava chocada
- como eles conseguiram isso!?- sina perguntou pasma
- gostaria de saber... - any disse
- olá raios de sol!- joalin disse com um sorriso no rosto. Any e sina se encararam com o cenho franzido estranhando a felicidade de joalin logo de manhã.
- será que ela está com febre?- sina perguntou colocando a mão na testa de joalin - temperatura normal
- ela bateu a cabeça? Pode ser uma hemorragia cerebral - any disse
- não suas doidas, apenas estou feliz - joalin disse pegando uma cadeira e se sentando ao lado de sina
- podemos saber o motivo de tanta felicidade?- any perguntou enquanto sina pegava a xícara de café de any - ei! Esse café é meu
- desembuxa - sina disse encarando joalin
- ontem eu fiz uma missão de helicóptero, e ele tinha metralhadora - joalin disse sorrindo enquanto jogava suas mexas loiras sobre os ombros
- oi!?- any disse pasma
- você fez uma missão de helicóptero?- sina perguntou perplexa
- exato minha amigas queridas - joalin disse
- que droga! Não creio nisso. Não aguento mais aquelas pestes que chamam de alunos, eles só gritam e fazem bagunça! - any disse frustrada
- eu queria uma missão de helicóptero - sina comentou suspirando cansada - e também queria estar dormindo...
- é...- joalin disse trocando olhares
Sina e any olharam para o mesmo ponto fixo em que joalin olhava e depois encararam a finlandesa
- o que foi?- joalin perguntou vendo any e sina se encararam
- você acha!?- any perguntou sussurrando
- tenho quase certeza - sina disse no mesmo tom
- ah obrigada por me contarem - joalin disse cruzando os braços
- posições - a voz grossa soou. Todos se levantaram e foram para a mesa de centro. A mesa era mais tecnológica, e, nela havia um holograma da escola que any estava infiltrada - com a ajuda da agente 006 conseguimos encontrar os distribuidores das drogas na escola - afirmou Calvin
- quem são?- Bailey perguntou
- a diretora e o professor de matemática. Fora os alunos as quais estão colaborando para a distribuição - any disse
- agente 0013 e 009 vocês irão para o Noruega, descubrimos recentemente que a maioria das jovens traficadas estão sendo levadas para lá - Calvin disse. Joalin e Bailey assentiram antes de se retirarem da sala - da escola cuidaremos hoje mesmo
- graças aos céus - any murmurou
- 0012 e 006 hoje vocês irão até o bairro abandonado - Calvin disse por fim saindo da sala
- quê?- any disse. Sina e any se encararam por um momento antes de irem correndo atrás de Calvin
- comandante - sina disse na porta da sala de Calvin
- não se preocupe Deinert, temos um falso atestado que será entregue na empresa. Se não tiverem mais nenhuma pergunta, podem se retirar, e boa sorte na missão - Calvin disse
(...)
NY- Bronx
Terça feira 10hrs13 min
- acho que é aqui - sina disse parando a van preta em frente a uma casa
- iremos observar o movimento?- any perguntou com o binóculo em mãos
- sim, temos que estar atentas a tudo - sina disse
A maioria das casas eram de madeira outras eram de tijolos. A casa, que estava do outro lado da rua, tinhas cercas marrons, sua cor era azul claro, telhado de telhas e a grama morta.
Passados cinquenta minutos. Sina e any saíram da van em direção a grande porta. O movimento do local era mínino. Pouquíssimas pessoas andavam pela manhã. As duas foram em direção a porta antes de das duas batidas na porta e esperar para que ela fosse aberta.
Nenhum sinal
- bate de novo - sina disse. Any encarou a janela que estava tampada pela cortina e depois deu mais dois toques na porta.
- alguém em casa?- any gritou batendo palmas
Elas sabiam que havia gente em casa. Os sons vindos de dentro entregavam isso.
- queremos apenas usar o banheiro - sina disse inventando uma desculpa qualquer.
Dentro de dois minutos a porta foi aberta por um senhor.
- em quê posso ajudá-las, belas moças?- o senhor perguntou tossindo
- ãhn... é que minha amiga tem a bexiga solta e no momento ela precisa urgentemente de usar o banheiro - any disse inventando. Sina apenas assentiu e juntou as penas fugindo estar prestes a fazer xixi nas calças
- oh claro - o senhor disse dando espaço para as duas entrarem - apenas siga este corredor e vire a direita, segunda porta - sina apenas murmurou um "obrigado" e seguiu em frente.
O local era assustador, apesar de aconchegante. Perecia que fazia tempo que uma vassoura passava por ali.
Quando chegou ao fim do corredor haviam quatro portas. A loira passou calmamente. Cada passou era como um rangido no piso de madeira. Mas, após pisar em frente a quarta e última porta, o chão pareceu ranger mais. A madeira perecia...solta!?
Sina agachou no chão colocando o ouvido sobre o piso e ouviu alguns sons. Pareciam pedidos de socorro.
- algum problema?- a voz do senhor soou. O coração de sina parecia quarer sair do peito pelo susto
- não, não, acho que perdi a tarraxa do meu brinco - sina disse com a máxima naturalidade possível
- encontrou?- perguntou o senhor.
Um grito. Feminino. Parecia de dor para ser mais exato.
Outro grito. Masculino. Parecia em tom de raiva.
- o que foi isso!?- sina perguntou. O senhor tentou se aproximar, mas, sina dava dois passos a cada um dele
- isso o quê querida?- o idoso questionou
- sabe muito bem do que estou dizendo. Não abuse da sorte, posso derruba-lo - sina disse tirando uma arma de choque
- o que está havendo?- any perguntou chegando no corredor com uma pistola carregada em mãos
- socorro - o grito era quase inaudível - alguém me tira daqui, por favor - a voz pedia em tom trêmulo e choroso. Pareciam ser as últimas forças
- se afaste - sina ordenou. A loira colocou a arma de choque de volta na bolsa e tirou de lá uma metralhadora.
- 1...2...3...- any fez a contagem enquanto a boca de sua arma gélida estava no pescoço do idoso. Após o fim da contagem, sina chutou a porta, que se abriu facilmente já que a madeira era antiga.
O quarto estava vazio...
- viram, agora fora da minha casa!- o senhor ordenou apontando para a porta
- cale a boca - any disse em tom de impaciência. A brasileira bateu o cano da arma na cabeça do idoso que logo desmaiou
- any!- sina disse
- o quê? Ele já estava enchendo o meu saco, tenho paciência para isso não - any disse
- procure por qualquer mínima brecha - sina disse e as duas começaram a vasculhar o quarto
- sina - any chamou
- fala - disse sina do outro lado do quarto olhando no banheiro
- onde está o alicate?- any perguntou
- aqui na minha mochila - sina disse saíndo do banheiro e entregando o alicate para any
- as portas desse guarda roupas são de aço, e ele está fechado por um cadeado - any disse quabrando o cadeado com o alicate.
Dentro do guarda roupas tinha uma escada. Gotas de água pingavam dando eco por todo o local
- deveríamos entrar?- any perguntou
- vamos...- sina disse recarregando a metralhadora. Any pegou outra metralhadora que estava dentro da mochila e dois aparelhos de choque
As duas se encararam por um segundo antes de começarem a descer as escadas no maior silêncio possível.
- está vendo algo?- any perguntou em um tom quase inaudível
- não - sina respondeu descendo mais degrais
Logo as duas chegaram no último degrau. Sina e any encararam a imagem a sua frente e paralisaram
- céus!- any disse em um sussurro colocando a mão livre sobre os lábios
- o que é isso!?- sina disse perplexa
Continua...
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Bjs