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By yourselfpark

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โ–ฌโ–ฌโ–ฌ ๐—ณ๐—ถ๐—ฟ๐˜€๐˜ ๐˜€๐˜๐—ฒ๐—ฝ
โฉฉ : ๐™ค๐™ฃ๐™š , ๐—Œ๐—ˆ๐–ผ๐—‚๐–บ๐—… ๐–ป๐—Ž๐–ป๐–ป๐—…๐–พ
โฉฉ : ๐™ฉ๐™ฌ๐™ค , ๐–ฟ๐—‚๐—€๐—๐—
โฉฉ : ๐™ฉ๐™๐™ง๐™š๐™š , ๐—„๐—‡๐—ˆ๐—๐—‚๐—‡๐—€
โฉฉ : ๐™›๐™ค๐™ช๐™ง , ๐–ฝ๐—‚๐–ฟ๐–ฟ๐–พ๐—‹๐–พ๐—‡๐—
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โฉฉ : ๐™จ๐™ž๐™ญ , ๐—’๐—ˆ๐—Ž ๐–ผ๐—๐—ˆ๐—ˆ๐—Œ๐–พ
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โฉฉ : ๐™š๐™ก๐™š๐™ซ๐™š๐™ฃ , ๐–บ๐—Ž๐–ฝ๐–บ๐–ผ๐—‚๐—๐—’
โฉฉ : โฐยน ๐™จ๐™ฅ๐™š๐™˜๐™ž๐™–๐™ก , ๐–ป๐–บ๐—„๐—Ž๐—€๐—ˆ๐—Ž ๐—„๐–บ๐—๐—Œ๐—Ž๐—„๐—‚
โฉฉ : โฐยฒ ๐™จ๐™ฅ๐™š๐™˜๐™ž๐™–๐™ก , ๐–ป๐–บ๐—„๐—Ž๐—€๐—ˆ๐—Ž ๐—„๐–บ๐—๐—Œ๐—Ž๐—„๐—‚
โฉฉ : ๐™ฉ๐™ฌ๐™š๐™ก๐™ซ๐™š , ๐—‹๐—ˆ๐—†๐–บ๐—‡๐–ผ๐–พ
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โฉฉ : ๐™ฉ๐™ฌ๐™š๐™ฃ๐™ฉ๐™ฎ ๐™ฉ๐™ฌ๐™ค , ๐–ฟ๐—ˆ๐—‹๐–พ๐—Œ๐—
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โฉฉ : ๐™ฉ๐™๐™ž๐™ง๐™ฉ๐™ฎ , ๐˜ด๐˜ต๐˜ณ๐˜ข๐˜ฏ๐˜จ๐˜ฆ
โฉฉ : ๐™ฉ๐™๐™ž๐™ง๐™ฉ๐™ฎ ๐™ค๐™ฃ๐™š , ๐˜ฑ๐˜ญ๐˜ฆ๐˜ข๐˜ด๐˜ฆ
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โฉฉ : ๐™ฉ๐™๐™ž๐™ง๐™ฉ๐™ฎ ๐™ฉ๐™๐™ง๐™š๐™š , ๐—†๐–บ๐—Œ๐—„
โฉฉ : ๐™ฉ๐™๐™ž๐™ง๐™ฉ๐™ฎ ๐™›๐™ค๐™ช๐™ง , brother?
โฉฉ : ๐™ฉ๐™๐™ž๐™ง๐™ฉ๐™ฎ ๐™›๐™ž๐™ซ๐™š , Oikawa.

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vim aqui no começinho do capítulo só para avisar que
a fanfic do Kakashi já está disponível no meu perfil!!!

vou deixar vocês agora com capítulo tão esperado, né? e lá nas notas finais a gente dá uma conversada.

beijos <3

▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

KNOW MAHINA

🔮


ㅡ Vocês demoraram! ㅡ É a primeira coisa que escuto assim que nos aproximamos do quarteto de heróis e nosso sensei.

Meus pés estavam doendo de uma forma descomunal, minha mente estava dando voltas e voltas, como se estivesse tentando recobrar o fluxo normal da própria consciência.

Eu estava em um estado deplorável.

Sentia o suor escorrendo por minhas têmporas, pescoço e costas, além da visão levemente embaçada pelo esforço e a respiração descompensada pelo tempo em que caminhamos. Minhas mãos estavam trêmulas e minhas pernas doloridas, tudo em meu corpo doía e era perceptível que a Turma inteira se encontrava no mesmo estado.

Shoto estava com uma parte da bochecha congelada; às mãos de Oikawa sangravam, enquanto ele carregava Kageyama em suas costas, que estava desacordado e branco como papel. Yachi estava enjoada, com o rosto em um tom esverdeado; Kaminari parecia estar em outro planeta e Bakugou segurava o próprio pulso em uma tentativa de amenizar a dor.

Creio que a quantidade explosões que o mesmo causou deva ter usado toda nitroglicerina derivada de seu suor.

ㅡ É impossível passar por essa floresta em três horas! ㅡ Exclamei, enquanto me ajoelhava no chão para não despencar de uma só vez.

ㅡ Esse é o tempo que nós demoramos para passar ㅡ Fala sorrindo, enquanto escuto Oikawa soltar o ar pela boca, impaciente. ㅡ Vocês foram muito bem, na verdade. Porém teve um grupo que se destacou ㅡ Ela aponta para os quatro garotos que estavam na frente. ㅡ Agiram sem hesitar, sem medo, talvez por experiência? Vocês são tão fofos!

A mulher grita de forma animada e se direciona ao quarteto de alunos, rondando-os de maneira aleatória. O restante da Turma se distrai, tentando se recompor nem que fosse minimamente, mas antes que pudéssemos descansar, Midorya acabada tornando um pequeno garoto que acompanhava Pussycats o assunto entre nós.

ㅡ Ah, esse é o Kota. Ele é filho de uma prima ㅡ A mulher diz. ㅡ Kota, cumprimente eles, vocês ficaram juntos a semana inteira.

O garoto ignora completamente a tia, que não parece se importar com tal atitude. Antes de qualquer coisa, Midorya se aproximou do garoto de maneira calma, com um sorriso largo no rosto.

ㅡ Olá, eu sou Midorya Izuku, prazer! ㅡ O esverdeado diz, estendendo a mão para a criança.

O garoto não responde absolutamente nada, só põe o celular que estava jogando de lado e soca às partes íntimas do meu colega, fazendo-o cair e se contorcer de dor no chão. Rapidamente, Iida se aproxima do mesmo, tentando ajudar o amigo a se levantar.

ㅡ Que menino bruto! Por que você fez isso com o Midorya? ㅡ Perguntou, irritado.

ㅡ Por que eu não quero andar com super-heróis!

O garotinho deu as costas para nós e saiu de maneira irritada, enquanto todos o observavam.

Meus olhos se fecharam rapidamente em confusão, suspirei cansada, tentando ter fôlego e coragem o suficiente para me levantar daquele gramado. Minha pernas estavam tão doloridas, que minha mente estava cogitando de uma maneira absurda, ficar ali mesmo.

Porém, antes que pudesse decidir se cedia ou não ao meu cansaço, escutei alguns passos próximos a mim, logo chamando minha atenção e tendo meus olhos direcionados a Oikawa. O garoto me olhava com um leve sorriso no rosto, enquanto sua blusa estava um pouco rasgada na lateral e o casaco típico do uniforme não se encontrava mais ali.

ㅡ Você está péssima, sabia? ㅡ Ele disse, de maneira debochada.

ㅡ Você também não parece nada bem ㅡ Ri baixinho. ㅡ Cadê seu casaco?

ㅡ Seu namorado queimou ele no meio das explosões ㅡ Seu tom de voz era do mais puro desdém, fazendo meus olhos revirarem instantaneamente. ㅡ Vem.

ㅡ Para onde? ㅡ Franzi o cenho. ㅡ Não tenho forças para caminhar.

ㅡ Eu te levo ㅡ Ele se ajoelhou ao meu lado, colocando suas costas viradas para mim. ㅡ Espero que não tenha engordado. Que eu me lembre, carregar você era como carregar uma pena, só por isso, estou sendo legal.

ㅡ Agora eu estou torcendo para ter engordado ㅡ Gargalhei. ㅡ Quero só ver se você não vai me ajudar se eu estiver pesando mais do que antes.

ㅡ Não reclame se eu te soltar no meio do caminho por falta de forças. ㅡ Ele riu.

Me levantei minimamente de onde estava e subi nas costas de Oikawa, que agarrou e pós cada uma de suas mãos abaixo das minhas coxas para sustentar o meu peso, enquanto meus braços rodeavam seu pescoço e minha cabeça descansava sobre seu ombro direito.

O garoto caminhou para dentro do local onde ficaríamos, uma casa com uma decoração rústica que trazia um ar completamente voltado ao o porquê de estarmos aqui, para um acampamento.

Não consegui prestar muita atenção nos maiores detalhes, meus olhos estavam pesando cada vez mais e meu corpo implorava para que eu adormecesse ali mesmo, nas costas de Oikawa. Por isso, não percebi quando entramos em um corredor cheio de portas de madeiras, onde claramente iríamos dormir.

O garoto parou em frente a uma das portas, depositou três leves batidas na mesma, mas não obteve nenhuma resposta. Assim, meu amigo entrou no cômodo ainda me carregando, tratando logo de acender a luz que tinha ali e mostrar que minha bagagem já estava posta ao lado de uma das duas camas dali.

Oikawa me pós delicadamente em cima do colchão, sorri minimamente para ele como agradecimento e sussurrei um "obrigada", logo sentindo um beijo casto ser depositado em minha testa e um breve aviso ser dito por ele:

ㅡ Quando a gente for para termas, eu peço para a Yachi vir te chamar. Ela vai ficar nesse quarto mesmo.

Concordei rapidamente, colocando minhas palmas juntas abaixo da minha bochecha e me aconchegando na cama. Antes que Oikawa saísse, ele pós uma coberta por cima do meu corpo e fez um leve carinho em meus cabelos, fazendo com que involuntariamente, um sorriso escapasse por meus lábios.

Horas depois.

BAKUGOU KATSUKI

Meus pés se chocaram contra o relevo da grama que ficava em frente a casa onde estávamos hospedados. Já devia passar das dez da noite naquele momento, e mesmo que meu corpo implorasse por algumas horas de sono, minha mente estava agitada demais para isso.

O porquê, eu não sabia. Mas para passar o tempo e tentar acalmar meus pensamentos que estavam completamente voltados para as últimas horas de treinos, decidi sair do quarto onde estou dividindo com Kirishima e andar um pouco pelos arredores.

Minhas mãos estavam escondidas dentro dos bolsos da frente da calça moletom preta que eu usava, meus braços e tronco estavam cobertos por outra peça de mesmo tecido, mudando somente a sua tonalidade para branco. Meu corpo já não estava tão dolorido quanto há algumas horas atrás, principalmente depois de irmos às termas.

O clima frio que rodeava o lugar foi sentido quase de imediato por mim, assim que uma brisa leve chocou-se contra meu rosto. Apoiei meus cotovelos no batente de madeira da varanda externa, inclinei meu corpo minimamente para frente e o curvei, deixando meus pés um pouco para trás, enquanto meus olhos percorriam o lugar.

A maioria dos alunos já estavam dormindo e até mesmo Aizawa-sensei e aquele quarteto ridículo de heróis. Chegava a ser até engraçado o jeito como agiam, mas eu não conseguia levar sequer um deles verdadeiramente a sério; na maior parte da explicação que deram mais cedo, tudo o que eu fiz foi revirar os olhos e nada a mais.

Ergo a cabeça e a inclino para o lado assim que escuto passos calmos perto de onde estava, um cheiro doce característico penetrou minhas narinas e fez com que um sorriso involuntário tomasse conta dos meus lábios. Eu já sabia muito bem quem estava ali, era completamente improvável que não soubesse.

Sua mão alcançou a lateral da porta que dava a entrada para a varanda, suas unhas pouco compridas deslizaram sobre a madeira e logo depois, ela surgiu. Mahina trajava um vestido azul claro que delineava bem suas curvas, ele se tornava um pouco mais solto em seus quadris, mas seu comprimento se estendia pouco depois disso.

A barra do vestido terminava pouco antes do meio da perna, ele não tinha alças, mas seus braços estavam cobertos por um moletom branco, idêntico ao que eu estava usando. Assim que seus olhos encontraram os meus, ela caminhou diretamente até onde eu estava e ficou próxima o suficiente para depositar um selar em minha bochecha.

Oi... ㅡ Ela cumprimentou. ㅡ Sem sono?

ㅡ Um pouco ㅡ Dei de ombros. ㅡ Eu conheço esse casaco.

Ela gargalhou: ㅡ Fica bem melhor em mim, pode admitir.

ㅡ Você rouba minhas roupas e ainda tem coragem de falar isso? ㅡ Arqueei uma sobrancelha. ㅡ Até minha blusa você pegou.

ㅡ Aquela com uma caveira? ㅡ Assenti. ㅡ Como você sabe?

ㅡ No dia do hospital, eu não comentei nada, mas percebi. Até porque, é minha né.

Era. ㅡ Ela corrige, sorrindo descaradamente.

Sorri, negando veementemente com cabeça e escutando sua risada fraca. Mahina passou um de seus braços por cima dos meus ombros e descansou sua cabeça ali mesmo, logo soltando um suspiro cansado.

Ergui meu tronco, ficando completamente ereto e virei-me em sua direção, passando meus braços ao redor de sua cintura e a puxando para mim, enquanto meu corpo se apoiava no batente da varanda.

ㅡ Você não foi para às termas.

ㅡ Fui sim, só cheguei um pouco depois ㅡ Suspira. ㅡ Oikawa me levou para o quarto e eu acabei dormindo demais. Aliás, obrigada por ter me ajudado na floresta.

ㅡ Que merda de obrigada o quê, garota? ㅡ Digo, impaciente. ㅡ É óbvio que eu não ia deixar te acertarem.

ㅡ Você às vezes é tão fofo.

ㅡ Fofo o caralho! ㅡ Resmungo, rude.

Ela gargalha, de uma forma até um pouco escandalosa e põe a mão sobre boca com vergonha. Suas bochechas ganham tons levemente ruborizados e sua testa se apoia em meu peito, enquanto ela ainda move um pouco os ombros em uma tentativa falha de parar de rir.

Mahina passa seus braços ao redor da minha cintura, abraçando meu corpo enquanto sua respiração se mantinha calma.

ㅡ Vamos entrar, está ficando frio. ㅡ Ela pede.

ㅡ Vamos ter que voltar para os quartos se entrarmos.

ㅡ Você pode dormir comigo, o que acha? ㅡ Seu olhar se direciona ao meu rosto.

ㅡ Achei que estivesse no quarto com a Yachi.

ㅡ Ela vai dormir com o Kags, então... Estou sozinha.

Concordo com a mesma, que sorri genuinamente e me puxa para fora da varanda indo em direção a parte de dentro da casa. Caminhamos de maneira calma até o corredor dos quartos, onde não se encontrava nenhum aluno e todas as luzes estavam apagadas.

Mahina destrancou a porta e logo adentrou o cômodo esperando pacientemente que eu a acompanhasse. Assim que entrei, caminhei em direção a sua cama e sentei sob a mesma enquanto meus olhos a observavam fechar e trancar a entrada do lugar.

A mesma parou na minha frente logo depois, ficando um pouco mais alta devido ao fato de eu estar sentado e pós uma de suas mãos entre meus fios e a outra em meu pescoço, acariciando a região. Apoiei minha testa em seu busto, sentindo as leves carícias em minha nuca que suas unhas faziam.

Levantei meu olhar para seu rosto e vi que a mesma me encarava descaradamente, ficando extremamente vermelha ao notar que eu percebi. Puxo-a pela cintura para que deite na cama, ficando por cima de si e beijando a curvatura de seu pescoço enquanto minhas narinas inalavam seu cheiro adocicado.

Sinto o sorriso da garota contra a minha bochecha e logo ela deposita um beijo casto no lugar, fazendo-me acompanhá-la. Sua boca subiu de maneira sorrateira até o lóbulo da minha orelha, onde ela mordeu e passou ligeiramente sua língua, fazendo com que meu corpo inteiro se arrepiasse com ação.

Minhas mãos apertaram a cintura da garota com força e meu quadril se impulsionou para frente, enquanto escutava um leve arfar escapar pelos lábios da mesma, o que fez com que um sorriso presunçoso nascesse em meu rosto, e minha boca fosse de encontro aos lábios dela no mesmo instante.

Desde do dia em que eu e Mahina fomos para nossos respectivos estágios, não tivemos nem um mínimo contato íntimo, a todo momento ela estava preocupada demais com seu pai e eu praticamente não conseguia ver a mesma, se não fosse durante as aulas semanais. Ela voltava para Tóquio todos os dias, e o tempo que tínhamos juntos era o mínimo possível.

Agora, a garota parecia estar bem melhor e apesar de não ter me dito com todas letras que o estado de seu pai teve algum tipo de avanço, percebo que ela está bem mais leve e despreocupada que a alguns dias atrás e dúvido muito que ela viesse para o Acampamento se caso algo de ruim tivesse acontecido.

Por isso, Mahina retribuiu o beijo de forma rápida, tanto eu quanto ela estávamos com saudades um do outro, saudades dos toques, e apesar de que essas palavras nunca fossem sair da minha boca, eu podia fazê-la sentir isso. E assim como eu, a garota queria, e demonstrava isso da melhor forma possível.

Ela migrou suas mãos que antes acariciavam meus cabelos para a frente do meu corpo, deslizando o zíper do moletom para baixo e abrindo o mesmo. Espalmou as palmas pelo meu abdômen - coberto agora somente por uma regata - e empurrou o casaco para que eu tirasse o mesmo de meus braços.

Obedeci seu pedido silencioso sem parar nosso beijo, enquanto uma de minhas mãos iam ao encontro da sua perna e depositava um aperto suave no local, mas o suficiente para que ela arqueasse as costas e me demonstrasse o quanto estava excitada. Retirei a peça que cobria meu tronco de maneira rápida e puxei a mesma para mim, retirando o casaco que ela vestia.

Mahina pós suas mãos no cós da calça moletom que eu usava, mas antes que ela pudesse continuar, a empurrei de volta para que se deitasse no colchão. Minhas mãos vagaram por suas pernas e minha boca trilhou uma série de beijos molhados pela região interna das suas coxas, fazendo com que ela agarrasse os lençóis da cama com força.

Levantei sutilmente a barra do vestido que mesma usava, deixando-me ter a visão de sua intimidade coberta somente pelo tecido fino da calcinha rendada branca. A respiração da garota estava pesada, ela ansiava por aquilo e eu ainda mais, já que proporcionar prazer a ela havia se tornado um fetiche para mim.

Meus dedos deslizaram sobre o tecido e um longo suspiro veio dela, minhas mãos se direcionam a cada lado de seu quadril logo puxando a peça para baixo, fazendo-a deslizar pelas suas pernas e me dar a visão de sua boceta encharcada. Abro a boca, respiro contra ela e ergo o olhar. Suas pernas tremem e as costas estão arqueadas.

Arrasto meus lábios até seu sexo, beijo seu clitóris e a sinto estremecer outra vez. Resvalo a língua por sua extensão e sirvo o líquido de sua lubrificação, cravo as unhas curtas em suas coxas e aperto os dedos ao seu redor. Deslizo até sua entrada e imito movimentos de uma penetração, ouço seu gemido reprimido e um sorriso sacana nasce em meus lábios.

Ah... Kacchan... ㅡ Ela sussurra.

Roço meus dedos em seu sexo e a penetro com dois deles, movendo-os para provocá-la. Ela se contrai ao meu redor e sua voz se enfraquece até ficar muda. Perpasso a língua pela região e sinto seu sabor ficar cada vez mais intenso, aperto suas coxas com mais força e impulsiono os dedos para mais fundo, em movimentos fervorosos de vai-e-vem na cavidade encharcada.

Circundo-a, capturo seu clitóris entre meus lábios e estimulo-a com a língua, para cima e para baixo, movo o maxilar e chupo logo depois. Suas pernas se abrem um pouco mais, seu quadril se ergue ligeiramente e um gemido arrastado é abafado por sua própria mão quando ela alcança o ápice.

Sua respiração se torna mais lenta do que antes e assim que ergo meu corpo para ficar por cima da mesma, Mahina me empurra para o lado e senta por cima da minha ereção ainda coberta pela calça moletom. Sua boca se encosta na minha, roça suave, enquanto a língua resvala na abertura dos meus lábios e seus dentes capturam meu lábio inferior.

Suas unhas se arrastam por meu umbigo, até o cós, por dentro do tecido, na barra da boxer. Envolvo seu rosto com as palmas e ela desabotoa minha calça, rebolando por cima da região, me obrigando a trincar o maxilar para gemer e empurra a peça que ainda cobria minhas pernas, para longe.

Seus dedos passeiam pela rigidez do membro ereto, tenso e úmido pelo líquido viscoso que escorre na fenda da glande dura. Me masturba devagar e retira minha mente completamente do eixo ao esfregar sua própria lubrificação em meu pênis, no simples ato de cegar meu autocontrole.

Ela põe ambas as mãos na do vestido que ainda a cobria e o puxa para cima, revelando seu corpo nu - o qual eu já tanto imaginei e fantasiei - para mim. Meus olhos percorrem toda a extensão de seus seios, logo indo até sua cintura esguia e fina, até encontrar sua intimidade próxima a minha.

Porra - Sussuro. ㅡ Você acaba com minha sanidade mental, patricinha.

Então, todos os meus sentidos são tomados por ela. Seus sons, seu cheiro, seus toques. Ela.

Empurro a garota de volta para cama, cobrindo seu corpo com o meu e início um beijo sedento, cheio de luxúria e desejo. Mahina passa os braços ao redor do meu pescoço, aprofundando ainda mais o contato entre as nossas bocas, ambos os corpos estavam suados e às respirações mais ofegantes que nunca.

Afastei suas pernas devagar, me posicionando entre elas e beijando seu pescoço, queixo e a ponta do nariz.

ㅡ Você já...? ㅡ Minha voz estava mais rouca que o normal, principalmente com tal pergunta.

Mahina suspirou acanhada, suas bochechas ganharam tons mais rosados que antes e notei seus olhos - que antes estavam vidrados nos meus - mudarem em direção a um ponto fixo qualquer só quarto.

ㅡ N-Não... ㅡ Ela sussurrou, quase que inaudível. ㅡ Eu sou...

Meus olhos se arregalaram em surpresa e uma sensação desconfortável nasceu em meu interior: insegurança.

Minhas experiências sexuais sempre foram com garotas que já tivessem passado por sua primeira vez. Nunca havia tido a preocupação que estava tendo nesse instante, e sinceramente, não sabia se os desejos de Mahina estavam se sobressaindo ao seu lado racional, deixando-se levar pelo calor do momento.

ㅡ Tem certeza que quer fazer isso? ㅡ Perguntei, receoso. ㅡ Se não quiser, paramos agora.

A garota sorriu de maneira fraca e murmurou contra meus lábios:

ㅡ Eu quero, Kacchan... Eu quero você.

Meus pensamentos sobre seu possível receio em continuarmos foram deixados de lado no momento em que ouvi tais palavras. Beijei sua boca enquanto deslizava para dentro de si suavemente; meu maxilar estava cerrado e tentei da melhor forma possível não gemer alto ao sentir sua cavidade molhada cercando meu pau.

ㅡ Vai doer, não posso evitar. ㅡ Avisei em sussurro, segundos antes escutar um baixo gemido de dor quando todo o meu membro lhe invadiu.

ㅡ Tudo bem. ㅡ Ela respondeu baixo, cravando suas unhas em minhas costas.

Mah... ㅡ Gemi arrastado, enquanto posicionava meu rosto em seu pescoço. ㅡ Não quero machucar você.

Não vai... ㅡ Ela beijou minha bochecha, chamando minha atenção para si. ㅡ Continua.

Mahina inclinou o quadril para cima, incitando que meus movimentos contra ela começassem. Encostei nossas testas e analisei cada mísero detalhe do rosto da garota; as bochechas coradas, o suor escorrendo pela lateral do seu rosto, os lábios parcialmente abertos por onde seus gemidos baixos escapavam.

E porra... Como ela poder ser tão linda em todos os momentos?

Minha mão agarrou sua perna com certa força e minhas estocadas mantiveram a mesma velocidade, mas a intensidade ficou ainda maior na medida que ia mais fundo nela. Mahina envolveu suas pernas ao redor do meu quadril, fazendo com que o contato entres nossos corpos aumentasse ainda mais.

K-Kacchan... ㅡ Ela gemeu. ㅡ M-Mais rápido, por favor.

ㅡ Você quer acabar com a porra do meu autocontrole! ㅡ Grunhir, mais excitado do que nunca.

Comecei a me movimentar mais rápido do que antes e a medida que seus gemidos se tornavam mais intensos, eu a estimulava de forma feroz. Suas paredes internas apertavam meu pau de forma prazerosa e foi impossível controlar o sons de prazer que escapavam da minha boca.

O barulho dos nossos quadris se chocando se tornou mais alto e para que não fossemos ouvidos, ocupei minha boca com seu pescoço, onde depositei beijos e chupões. Os sons manhosos que escapavam dos seus lábios me davam um prazer descomunal, como um súplica para que eu não parasse.

ㅡ Como você é deliciosa, porra. ㅡ Sussurrei em sua orelha.

ㅡ Ah Kacchan, isso é tão gostoso! ㅡ Ela gemeu.

Mahina rebolou contra meu membro e afundou suas unhas em minhas costas novamente, enquanto seu corpo tremia debaixo do meu, entregando que seu orgasmo estava próximo. Acelerei os movimentos o máximo que podia, revirei os olhos pela sensação avassaladora que era estar dentro dela e escutei seu aviso:

Kacchan, eu vou gozar...

Abracei o seu corpo de maneira ríspida e afundei meu pau dentro dela, gozando junto com a mesma e descansando minha cabeça em seu pescoço, enquanto tentávamos recuperar a respiração. Beijei a testa da garota e me joguei ao seu lado, completamente exausto e satisfeito com o que tinha acontecido.

Puxei Mahina em minha direção, fazendo com que ela deitasse seu rosto sobre meu peito e abraçasse o meu tronco, enquanto uma de minhas mãos iam de encontro às suas costas e minha cabeça usava meu próprio braço como travesseiro.

ㅡ Te machuquei? ㅡ Perguntei com um certo receio em olhá-la, após alguns segundos em silêncio.

ㅡ Não, foi ótimo. ㅡ Sinto um sorriso se formar em seus lábios, enquanto ela se aconchega ainda mais contra o meu corpo.

Cubro nossos corpos com uma manta e aos poucos sinto o sono tomar de conta da minha consciência, fazendo com que os movimentos circulares que eu realizava nas costas da garota fossem cessados.

Kacchan? ㅡ Escuto seu chamado baixo, mas não respondo. ㅡ Você dormiu... ㅡ Ela ri baixinho e sussurra: ㅡ Espero que tenha sido especial para você tanto quanto foi para mim.

Sua declaração me pega completamente desprevenido. Apesar dos cinco meses que estamos juntos e da intensidade que a convivência rotineira nos trouxe, Mahina continuava a me surpreendendo com a forma direta e aberta que falava sobre nosso relacionamento, principalmente por eu nunca saber como reagir nesses momentos.

Agir de forma impulsiva sempre foi algo comum para mim, mas tentei mudar essa mania ao menos quando estava com Mahina, já que ela era uma das poucas pessoas que conseguiam me acalmar - mesmo que minimamente -. Porém, desta vez, deixei meus instintos falarem mais alto com ela e no fundo, sei que foi a melhor escolha.

Tudo com você é especial, patricinha.

Continua no próximo capítulo.

▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

𓍼

oi mores, como vocês estão ? espero que bem !!

finalmente o cacete desse hot saiu e eu espero de todo o coração que vocês tenham gostado do jeitinho que eu fiz, foi com carinho!!

estou um pouquinho atrasada - meras horas - mas para quem já ficou mais de dois meses sem dar as caras por aqui, isso não é nada hein? hahaha

não esqueçam de dar uma olhadinha na fic do kakashi que eu postei hoje e me contem o que acharam do capítulo e da primeira vez do nosso casal do ano !

bom, é isso. beijos e até a próxima <3

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